sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Fé: Você Está Aberto?

Findlay argumentou consigo mesmo durante algum tempo, e depois tomou a decisão consciente de deixar uma Bíblia sobre sua mesa de trabalho. Desde que se tornara um seguidor de Jesus Cristo, desejava que as outras pessoas soubessem de sua fé recém descoberta. Ele concluiu que seu pequeno passo poderia abrir algumas possibilidades para discussão, e até mesmo oportunidades para falar sobre o que Deus vinha fazendo em sua vida. 

Não demorou muito para que Findlay tivesse a resposta para isso. O gerente de relações humanas entrou em seu escritório e disse: “Meu amigo, o que é isso?” A reprovação que se lia em seu rosto em relação ao livro abertamente exibido era inconfundível. “Você se tornou um desses?” 

Um arrepio percorreu a espinha de Findlay. Ele sabia que suas próximas palavras eram importantes, por isso fez uma breve oração para saber o que dizer. 

“Ah, na verdade me alegra que você tenha notado. Eu o trouxe ontem. Algumas coisas têm acontecido em minha vida, e este livro é parte da história.”

“Bem, com todo o respeito”, respondeu o gerente, “sua história vai ter que esperar até outro dia. Mas apenas como lembrete, sua primeira responsabilidade é para com esta companhia. Para mim, religião é assunto particular e está reservado ao lar ou aos domingos.”

Questões Para Reflexão/Discussão.:

· Depois do último comentário do gerente, “religião é assunto particular e está reservado ao lar ou aos domingos”, como você acha que Findlay deveria ter respondido?  Você concorda com sua decisão de exibir abertamente a Bíblia em sua mesa? Por quê?

· Quando você acha que é apropriado ser transparente com os outros sobre sua fé? Quando não é apropriado? Devemos ser proativos em falar aos outros sobre nossas crenças ou devemos deixá-los tomar a iniciativa? Explique sua resposta.

· Por que, em sua opinião, acredita-se que as pessoas devam deixar sua fé do lado de fora da porta no ambiente de trabalho, ao invés de tentar integrar sua crença em Deus com suas decisões e relacionamentos do dia a dia?

MELHORES PRÁTICAS.:

Assim como as empresas são sensatas ao se mostrarem amigáveis para com as famílias, também seria sensato se mostrarem amigáveis para com a fé das pessoas. Espera-se que os trabalhadores deem o seu melhor a seus empregadores, mas não se deveria esperar que eles separassem sua fé de seu trabalho. Para algumas pessoas, as práticas religiosas são meramente atividades que acontecem durante uma hora ou duas por semana, mas para muitas outras, suas crenças espirituais fazem parte da estrutura de quem elas são – e da forma como vivem.

Na verdade, os melhores empregados serão aqueles que seguem Colossenses 3:23: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.” Não importa quão elevado seja o padrão de qualidade estabelecido pela empresa, os padrões de Deus são ainda mais elevados. Assim, a pessoa que trabalha “de todo o coração, como para o Senhor” deverá estar entre os de melhor desempenho em qualquer organização. 

Para outras considerações.:

· Uma das formas mais efetivas de demonstrar a realidade e relevância da fé é buscar fazer o nosso trabalho com excelência. “Vocês são o sal da terra...a luz do mundo... Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.”  (Mateus 5:13, 14, 16).

· Embora não devamos impor nossa fé aos outros, se realmente cremos que Deus exerceu um impacto transformador em nossa vida, devemos estar desejosos – mesmo ansiosos – para falar d’Ele aos outros quando surgir a oportunidade. “Quem, pois, Me confessar diante dos homens, Eu também o confessarei diante do Meu Pai que está nos céus.” (Mateus 10:32).

· Colossenses 4:5-6 diz que devemos ser “...sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.” O que você acha que isso significa, especialmente no contexto do ambiente de trabalho?

· Outra passagem interessante sobre como compartilhar nossa fé está em 1 Pedro 3:15-16 que nos diz: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias.” Como você aplicaria esta exortação ao ambiente de trabalho contemporâneo?

Por John D. Beckett

Próxima semana tem mais!


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O “trabalho do amor” no casamento

O amor no casamento precisa ser alimentado para evitar que ele murche e morra. Isso implica em uma grande vigilância dos dois no casamento.

A pertinência dessa definição vem do fato que nunca podemos considerar o amor como algo adquirido ou conquistado  uma vez para sempre.

Devemos entender que o amor precisa continuamente de manutenção ou de cuidados porque ele é fragil, e essa fragilidade o torna infinitamente precioso.

Preservar os laços de amor, a relacão de amor, supõe a existência de uma vontade, de uma determinação, de um esforço  ...  o que podemos chamar de “trabalho do amor”.

Um dançarino estrela do ópera de Paris, quando ele está no palco, ele é a leveza, graça e suavidade em cada movimento ,

seja esse movimento o mais complexo possível e imaginavel,  ele será executado com tanta facilidade que parece não precisar de nenhum esforço.

Poderíamos então concluir que a dansa (da mesma maneira que o amor), é uma coisa leve, facil e sem nenhuma dificuldade.

Entretanto, a realidade é exatamente o contrário do que parece, porque nos bastidores,  existe um atleta de alto nível que passa horas e horas todos os dias,

treinando até chegar numa dansa com perfeição dos gestos como é apresentada no palco.

Esse atleta (dansarino), não vive esses momentos de treinamento como uma tortura ou um calvário.

Claro que é dificil, e há dias que são mais difícieis que os outros e às vezes, ele enrola e tenta achar desculpas para não ir treinar.

Mas, finalmente ele está profundamente feliz com os resultados. Ele está consciente de que a dansa e a felicidade imensa que ele sente em dansar,

e que ele compartilha com a platéia/público, são frutos de uma decisão, cada dia renovada, de dar o melhor dêle mesmo.

Assim, a felicidade e o esforço/trabalho, não são incompatíveis nem paradoxais.

Na  relação de amor, você é como o dansarino,  essa relação de amor é uma das coisas mais bonitas da tua vida : é a tua mais bonita dansa, o teu mais bonito espetáculo/concerto.

Seria possível imaginar que você não daria o melhor de você mesmo ?

Porque ficar numa situação sem brilho esperando que algo mude ?

Você pode agir para que a situação seja a melhor possível e coroada com uma profunda felicidade.

Atrás de tudo o que tem valor, como a felicidade de amar e de ser amado, há um autêntico esforço e um autêntico trabalho.

Porém, vamos entender bem, vendo o que esse esforço produz como felicidade, esse trabalho parece irrisório.

Esse esforço até perde a dimensão de esforço porque compreendemos que na relação de amor, o esforço de amor é amor.

[Dr Christophe Fauré]

... Maridos amai vossas mulheres  ... Efesios 5:28, Col 3:19

Veja uns exemplos de esforços de amor ...

  • O desejo de toda mulher é viver ao lado de um marido que nunca deixa de fazer aquilo que um dia fez para conquistá-la (Efésios 5:25)
  • Assumir publicamente seu amor pela esposa (Ct 2.4) (Cantares 2.4)
  • Compreender o momento dela (1 Co 13.6,7).
  • Fazer e cumprir promessas (Mt 5.37).
  • Saber ceder quando necessário. Uma questão de humildade. (Mt 5.3)
  • Saber ouvir com o coração. Ter sensibilidade. (Tg 1.19)
  • Levar a sério as emoções da esposa. (1 Pe 3.7)
  • Oferecer colo a ela no dia do nada, sabe ser afetuoso... (Ct 1.4)
  • Saber respeitar a família dela e levar em conta o histórico de sua vida. (Rt 1.16)
  • Não fazer críticas destrutivas. (Pv 18.21)
  • Reconhecer o valor da esposa e não perder as oportunidades de declarar isso em forma de elogios. (Ct 2.2)
  • ......

A lista é longa, mas, vale a pena porque cada esforço ou trabalho de amor do marido para com a sua esposa, certamente,  ele vai receber de volta muito mais.

Não penso que seja útil falar do esforço de amor que as mulheres fazem, porque isso é muito natural e também é um reflexo quando elas recebem amor do marido.

É bom lembrar que aquêle que ressuscita o mortos também pode ressuscitar o primeiro amor no casamento.

Ricardo Guinancio

Nenhum Bem Resulta da Fofoca

Quando perguntados acerca dos problemas mais comuns com os quais tinham que lidar no ambiente de trabalho, a resposta dada por administradores e supervisores quase sempre indicou a fofoca em primeiro lugar. Uma definição de fofoca é “conversa inútil ou rumor, especialmente a respeito de coisas pessoais ou privadas de outras pessoas”. Sendo assim, o objetivo da fofoca no ambiente de trabalho não serve para edificar a equipe. 

O conteúdo desse tipo de fofoca vai do desempenho profissional, passando pelo vestuário, “política do escritório”, à especulação de relacionamentos ocultos entre colegas de trabalho. Na maior parte dos casos, nenhuma dessas discussões contribui para elevar os níveis de produtividade ou camaradagem. Isso, porém, não diminui a tentação de compartilhar segredos picantes sobre membros da equipe não presentes para ouvir o que está sendo dito sobre eles. 

“Você não pode adivinhar o que acabei de ouvir sobre...!”  “Você sabia que ...e seu marido estão tendo problemas?”  “Eu falava com o Jim ontem e ele me disse que...está para ser demitido.” “Você notou que o Marvin está agindo de modo estranho ultimamente?  Você acha que ele pode estar bebendo de novo?”  Você já ouviu exemplos de “informação compartilhada” como estes?  Como você se sente quando os ouve?

As pessoas frequentemente falam sobre estar sobrecarregadas de trabalho, mas algumas ainda encontram tempo para falar de seus colegas pelas costas.  Talvez falar injuriosamente sobre os outros as ajude a melhorar sua autoestima. Ou quem sabe se sintam movidas por possuírem “informações privadas” que outros não têm – se não compartilhar, como os outros vão saber que ela as tem?

Raramente, talvez nunca, a fofoca tem algum valor positivo. Ela deprecia a pessoa que é objeto da conversa, e como resultado, pode também depreciar a reputação daquele que faz os comentários negativos. Aqui estão algumas reflexões sobre a fofoca e a língua incontrolável, bem como os alertas apresentados na Bíblia: 

A fofoca reflete a falta de bom julgamento. Só por sabermos – ou suspeitarmos – de algo sobre outra pessoa, não significa que temos a obrigação de expressar nossa suspeita para outros. “A língua dos justos é prata escolhida, mas o coração dos ímpios quase não tem valor. As palavras dos justos dão sustento a muitos, mas os insensatos morrem por falta de juízo.” (Provérbios 10:20-21). 

A fofoca destrói a confiança. Às vezes um colega irá compartilhar informações reservadamente, confiando que tudo será mantido em segredo. A decisão de ser indiscreto e transmitir aquela informação para outros pode destruir para sempre um relacionamento profissional e pessoal. “O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo, mas o que tem entendimento refreia a língua. Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo.” (Provérbios 11:12-13).   “O homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons amigos.” (Provérbios 16:28). 

A fofoca às vezes fere mais profundamente do que armas físicas.  Não é verdadeiro o antigo ditado “Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas palavras não podem me ferir”.  Geralmente os danos causados por comentários ásperos, descuidados ou mesmo irrefletidos resultam em ferimentos emocionais, relacionais e até mesmo espirituais significativos. “Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura.”  (Provérbios 12:18). 

A fofoca, mesmo sem intenção, pode ter consequências muito além das imaginadas. Mesmo que não tenhamos a intenção de causar dano a alguém, palavras ditas descuidadamente podem se mostrar surpreendentemente destrutivas. “...Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno.” (Tiago 3:5-6).   “Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando.” (Provérbios 13:3).

Por Robert Tamasy

Próxima semana tem mais!


Ter um Emprego Melhor ou Fazer um Trabalho Melhor?

Quando você tem um emprego que aprecia, não importa o lugar que você ocupa no organograma da empresa ou o degrau em que está na escada corporativa - ir trabalhar é um prazer.  Você se levanta pela manhã ansioso para voltar ao ambiente de trabalho, entusiasmado com as oportunidades e desafios que vai encarar. 

Mas, e quando você tem um emprego do qual não gosta?  E se o seu trabalho é:

1) aborrecido,

2) nada desafiador,

3) estressante,

4) não compensador financeiramente, ou

5) não o deixa realizado?  

Nesse caso, levantar e pensar em ir trabalhar não é agradável, mas algo que lhe assusta.  Você se encontra atraído pela “grama mais verde” do outro lado da cerca, ou olhando através da janela do escritório e imaginando como seria trabalhar em outro lugar com uma atmosfera melhor, maior compensação e benefícios, ou mais apreciação por parte de seus superiores. 

Algumas vezes tais sentimentos são uma indicação de que está na hora de atualizar o seu currículo, polir suas habilidades para entrevistas e começar a explorar outras oportunidades.  Entretanto, e se o senso de oportunidade não estiver correto?  E se o emprego estiver escasso e as chances de encontrar um trabalho melhor sejam bem pequenas?  Você não tem outra escolha, a não ser aceitar sem se queixar, como dizem, resignando-se com jornadas de trabalho cheias de infelicidade e frustração?

O falecido Charles “Tremendous” Jones, um homem de negócios, escritor e orador motivacional, lidou com esse dilema quando fez a seguinte observação:  “Não tente obter um emprego melhor, faça um trabalho melhor.  Faça um trabalho melhor e você terá um emprego melhor!”

Esse aviso parece ir contra a lógica:  Se não gostamos do nosso trabalho, como  fazê-lo com paixão e excelência?   Mas, na realidade, ele faz todo sentido.   Se nós resolvermos a fazer o nosso melhor, nosso “máximo”, então poderemos nos surpreender e descobrir o quanto uma situação aparentemente ruim pode melhorar. 

Posso pensar em diversas ocasiões em minha carreira quando meu “tempo” parecia estar chegando ao fim onde eu estava trabalhando, embora eu não tivesse outras opções de emprego e soubesse que simplesmente pedir demissão não fazia nenhum sentido.  Eu poderia ter deixado a insatisfação dominar e me dispor a fazer um trabalho inferior, mas um versículo da Bíblia me ajudou a manter o foco.  Colossenses 3:23 diz:  “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.”  Meditando nessa passagem, me lembrei de que o meu “patrão” era Deus, e não a pessoa que estava sentada no escritório do CEO. 

Estes são mais alguns conselhos que a Bíblia dá sobre como lidar com as situações do trabalho tipo “não ideal”: 

Permaneça fiel, não importam as circunstâncias.  Quase todo mundo pode ter um desempenho excelente quando as condições de trabalho são ótimas, mas às vezes somos testados por Deus para ver se escolhemos ser diligentes e confiáveis onde estamos, antes que Ele nos destine uma nova tarefa.  “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito.”  (Lucas 16:10). 

Faça tudo o que puder no lugar onde está. Ás vezes, evocamos grandes visões acerca do que poderíamos fazer para Deus, se estivéssemos em outro lugar.  Mas como alguém sabiamente observou, “Se não estivermos dispostos a servir a Deus onde estamos, como poderemos serví-Lo onde não estamos?”  Efésios 2:10 diz:  “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as  quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.”

Por Robert Tamasy

Próxima semana tem mais!


terça-feira, 17 de novembro de 2015

O problema não é o problema, mas a atitude que temos diante dele!

Quem nos mantém na ativa são os concorrentes. Alguns deles devem estar lendo a matéria agora, a vida é assim, isso impulsiona, não nos deixa jogar a sujeira para debaixo do tapete, ainda mais nestes tempos em que a criatividade e inovação podem fazer a diferença.

O próprio Bill Gates diz que o sucesso é um péssimo professor e que a concorrência o impulsiona a fazer mais. Quem move o mundo são os insatisfeitos.

A força do realizar deve ser maior que o medo de errar. A vontade de se preparar deve ser maior que a vontade de vencer. Por quê? Porque vencer será apenas consequência.

Na verdade todos temos problemas. O segredo é encará-los como oportunidades, como desafios a serem vencidos.

Quando não tivermos mais problemas não teremos mais motivação, isto é, algo a conquistar. O problema não é o problema, mas a atitude que temos diante dele.

Desde pequenos, ouvimos mais "não" do que "sim", ou seja, nossos pais diziam, não mexe aqui, não toque aí, não faça isso, não faça aquilo... E por aí afora... O "não" fica impregnado em nossa ideia, construindo o pessimismo.

A herança da nossa primeira infância influencia muito nossa vida de adultos, mas é possível mudar nossos hábitos e livrarmo-nos de alguns bloqueios. Vamos em frente.

Pense nisso, uma boa semana, um forte abraço e esteja com Deus!

Por Gilclér Regina

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Prioridades e Compromisso Pessoal

Mark Cuban, empresário bilionário americano, e um dos investidores do reality show da tevê “Shark Tank – Negociando com Tubarões”, revelou suas prioridades pessoais ao criticar um dos empresários que fazia uma apresentação aos investidores, coletivamente conhecidos como “tubarões”.  Cuban disse querer que o comprometimento do empresário com o seu negócio fosse maior do que qualquer outra coisa  em sua vida.

Cuban destacou que quando estabeleceu o seu primeiro negócio ficou sem tirar férias durante sete anos! Também falou de quando sua namorada lhe disse que ele teria que escolher entre ela e os negócios. Cuban gabou-se por ter escolhido os negócios. 

Um comprometimento total para com o trabalho parece não ser incomum para muitas pessoas.  Elas consideram ser um “workaholic”, alguém viciado em trabalho, uma virtude e não um indicativo de prioridades mal estabelecidas ou em desequilíbrio. Elas se orgulham de não perder um só dia de trabalho, ou de deixar de desfrutar dias ou semanas de férias aos quais têm todo o direito. Em algumas culturas não se conhece esse tipo de devoção ao trabalho, que chega a ser uma obsessão. A sesta depois do almoço, e mesmo várias semanas de férias, são comuns em algumas partes do mundo. Porém, em algumas sociedades ocidentais uma dedicação total, sem reservas ao trabalho é exibida como um emblema de honra. 

O objetivo não é desconsiderar aquelas pessoas que ao iniciar um negócio precisam sacrificar seu tempo e energia durante o período necessário para assegurar que o novo empreendimento esteja firmemente estabelecido. Depois disso, contudo, deve chegar a hora em que o dono do empreendimento ou o empregado faça uma merecida pausa em sua labuta.  Com nos diz Eclesiastes 3:1-5, “Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu...tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou...tempo de derrubar e tempo de construir...tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las...”

O trabalho é parte da vida – uma parte muito importante – mas o trabalho não é a vida. Quando Deus declarou “Não terás outros deuses além de Mim. Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra...” (Êxodo 20:3-4), estou certo de que Ele estava incluindo aí o trabalho e os negócios, porque eles também podem ser objeto de adoração. 

A Bíblia fala da “pessoa sã”, vendo-nos como indivíduos que apresentam muitas facetas, voltados para os relacionamentos e que precisam manter suas prioridades na devida ordem.   Quando Jesus respondeu uma pergunta afirmando “...Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.” (Mateus 22:37), Ele nos estava exortando a fazer de Deus nossa primeiríssima prioridade. Em seguida Ele nos ensinou que os relacionamentos – conjugais e familiares, em particular – devem ocupar o lugar seguinte em importância:  “...Ame o seu próximo como a si mesmo.” (Mateus 22:39). 

Sem dúvida, o trabalho é um elemento muito significativo de nossa vida diária. Através dele obtemos as provisões para satisfazer nossas necessidades cotidianas. O que somos vocacionados a fazer pode nos dar grande satisfação e senso de realização. Entretanto, a Bíblia nos exorta a mantermos uma visão ampla de nossas vidas. Em Lucas 9:24-25 Jesus ensinou:  “Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá;  mas quem perder a sua vida por Minha causa, este a salvará. Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo?”. 

O senhor Cuban, sem dúvida, provou ser um líder empresarial extremamente bem-sucedido, mas a que preço? Muitos, no mundo dos negócios, presumem que atingir o sucesso exige colocar o trabalho acima de tudo o mais. As Escrituras nos dizem que Deus tem um plano melhor: Deus, família e só depois, trabalho.

Próxima semana tem mais!