quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

5 coisas que os jovens cristãos podem aprender com a história de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego

A história de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego já é conhecidíssima no meio cristão (Se você ainda não sabe, vá ler a sua Bíblia AGORA, rs). Ainda assim quando lemos e relemos qualquer passagem da Bíblia temos uma interpretação diferente. Tendo isso em vista, leia abaixo o que você, jovem cristão, pode aprender com a história desses três rapazes que deixaram sua marca no livro mais famoso da humanidade.

1-      A importância de ter amigos em Cristo – Sadraque, Mesaque e Abede-Nego permaneceram firmes e não aceitaram a ordem do rei Nabucodonosor. Nunca saberemos, mas será que eles teriam a mesma força para negar o rei se estivessem sozinhos? Independente disso, amigos que estão juntos em Cristo servem de consolo e apoio para os nossos momentos de luta. Quando encontramos amigos que tem a mesma fé em Deus que nós, achamos também um porto-seguro, alguém que se recusará a aceitar as ordens do mundo.

2-      Seguir na contramão do mundo- A Bíblia é muito clara quando diz que todos (governadores regionais, prefeitos, governadores das províncias, juízes, tesoureiros, magistrados, conselheiros e todas as autoridades) foram se ajoelhar perante a estátua de Nabucodonosor. Em diversos momentos de nossa vida, somos desafiados a seguir comportamentos de muitas pessoas (beber, ir a festas, sexo antes do casamento). Comportamentos que todos ao nosso redor fazem, desde autoridades (ou em nosso caso atual, celebridades) até os nossos amigos. A recompensa veio depois, quando todos puderam ver o Deus que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego serviam.

3-      Resistir à pressão de pessoas- Em Daniel 3:15 vemos:

“Pois bem! Será que agora vocês estão dispostos a se ajoelhar e a adorar a estátua, logo que os instrumentos musicais começarem a tocar? Se não, vocês serão jogados na mesma hora numa fornalha acesa. E quem é o deus que os poderá salvar?

Muitas pessoas até resistem a tentações, ao pecado, quando estão sozinhas, mas assim que o mundo os pressiona um pouco, elas caem. Você tem caído na pressão das pessoas? Tem cedido aos questionamentos e as vontades de outras pessoas? Siga o exemplo de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e fique firme nas suas convicções em Cristo, mesmo quando as pessoas ao seu redor lhe pressionarem para desistir.

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4-      Deus deixará você entrar na fornalha – Deus poderia ter evitado que os jovens fossem para a fornalha. Ele poderia mostrar seu poder muito antes, poderia ter matado Nabucodonossor no momento que este questionava o Deus dos três, mas aí está uma face incrível do nosso Deus. Em muitas situações Ele não vai te tirar do problema, Ele vai estar o tempo todo com você, mas vai deixar que você passe por alguns apuros. O por quê? Para você ter a sua fé nEle aumentada, para você dar o seu testemunho, para você ver a força e poder do Deus que você serve.

5-      Como Deus está com você em todos os momentos – A parte mais linda dessa história está reservada para o final. Em Daniel 3:24

De repente, Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros:

-Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha?

-Sim senhor! – responderam eles.

-Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? – perguntou o rei. – Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo.

Não importa o tamanho do seu problema, não importa o quão complicado possa parecer, Deus está conosco em todos os momentos. Todos mesmo. Mesmo quando não merecemos, mesmo quando não pedimos, Ele está com a gente, vigiando, cuidando , protegendo. Espere e confie, que cedo ou tarde você sairá da fornalha

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Quem São Seus Amigos?

Rápido: diga o nome de seus cinco melhores amigos. Se não pode citar cinco, cite três. Então, dois. Que tal apenas um de longa data? 

Todos nós temos amigos ou pelo menos achamos que temos. Consideramos alguns colegas de trabalho como amigos. Em alguns casos também os encontramos fora do trabalho, mas geralmente nossas amizades estão confinadas ao ambiente de trabalho.

A definição de amigo difere de pessoa para pessoa, mas na maioria das vezes são pessoas com as quais compartilhamos risadas, cujas companhias curtimos; pessoas que procuramos para interagir por telefone, mensagens de texto, e-mail ou, de uma maneira que anda fora de moda, olho no olho; amigos ampliam os horizontes da nossa vida. 

O teste de amizade, porém, não acontece quando as coisas vão bem, a carreira prosperando e as pessoas ao nosso redor compartilham nosso sucesso. Amigos mostram sua verdadeira face quando nossa vida vira do avesso. Como alguém disse, “Quando você sobe na vida, seus amigos sabem quem é você; quando você cai, você fica sabendo quem são seus amigos.”

Em tempos conturbados ou angustiosos não existem palavras mais confortadoras do que ouvir um verdadeiro amigo dizer: “Estou do seu lado” ou, “Eu lhe dou meu apoio”. Há um ditado: “Quando o caminho fica torto, o torto segue caminhando.”  Em termos de amizade, quando o caminho fica torto, os verdadeiros amigos não vão a lugar algum: permanecem ao seu lado, prontos para ajudar como puderem. A Bíblia tem coisas interessantes a dizer sobre amigos: 

Amigos verdadeiros se revelam nas dificuldades. Conhecemos pessoas amigas que gostam de compartilhar momentos de diversão e recreação. “Damos muita risada juntos”, dizem. Mas, e quando nos deparamos com reveses, quem são nossos amigos? Com quem podemos contar quando a “diversão” acaba? “O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade” (Provérbios 17.17).

Amigos devem ser escolhidos com cuidado. Existem pessoas que parecem ser amigas de todo mundo. São altamente sociáveis e gregárias. Algumas vezes, contudo, tais relacionamentos são superficiais; não são daqueles em que podemos confiar em quaisquer circunstâncias. Sendo assim, amigos valiosos devem ser escolhidos com discernimento. “Quem tem muitos amigos pode chegar à ruína, mas existe amigo mais apegado que um irmão”  (Provérbios 18.24).

Amigos verdadeiros oferecem bons conselhos. Amigos se preocupam conosco profunda e sinceramente, estando dispostos a nos dizer a verdade, mesmo quando não queremos ouvir: “Digo isso para seu próprio bem”, mesmo quando o que têm a dizer não parece bom. “Perfume e incenso trazem alegria ao coração; do conselho sincero do homem nasce uma bela amizade” (Provérbios 27.9).

Por Robert Tamasy - Próxima semana tem mais!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

AS BÊNÇÃOS DE SERVIR AO SENHOR

Uma das grandes alegrias do pastor é ver suas ovelhas abraçando o ministério. Infelizmente muitas pessoas aprenderam a sentar-se nos bancos e esperar serem convocados. O modelo que a igreja adotou durante muito tempo foi de que o único ministro da igreja era o pastor. Não é de se duvidar que isso gerou para muitos pastores um sentimento de poder, já que eram vistos como aqueles que sabiam e faziam tudo.

Mas graças a Deus que a visão bíblica está sendo retomada. Pedro escreveu o seguinte: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pe 2.9). Quando falamos em ministério devemos ter sempre em mente a igreja, que exerce a cada momento, através dos seus membros o que Deus tem em mente. Deus chama você a se unir a outros que já servem e desfrutar da bênção de servir. Mas que bênçãos viriam sobre a minha vida se eu me dispusesse a servir?

A primeira bênção é o senso de realização - Quando sirvo, passo a ver o quanto sou importante e quanto o meu serviço pode ajudar o crescimento da obra de Deus e outras pessoas mais necessitadas que eu. Paulo, escrevendo aos Coríntios, disse: “O serviço ministerial que vocês estão realizando não está apenas suprindo as necessidades do povo de Deus, mas também transbordando em muitas expressões de gratidão a Deus.” (2 Co 9.12).

A segunda bênção é o senso de convicção. Mas convicção de que? De estar no centro da vontade de Deus. Paulo escreveu o seguinte: “Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” (1 Co. 15:58). Servir a Deus me traz convicção de estar fazendo o que agrada a Ele.

E por fim a certeza da recompensa - Aquilo que faço é sempre para a glória de Deus. A Bíblia diz: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo.” (Cl 3.23,24). E isso é uma grande bênção porque faz com que eu não espere os aplausos humanos e sim o reconhecimento de Deus.

Por tudo isso, e muito mais, eu devo servir a Deus. Perceba que não falei de bênçãos no sentido material como muitos imaginam, e sim bênçãos espirituais. Servir a Deus nos inspira a viver uma vida mais altruísta onde o amor a Ele e ao próximo faz com que vejamos as maravilhas de Deus em cada pessoa transformada por Seu amor.

No amor de Cristo,

Bispo Laerte Lafayett

domingo, 13 de dezembro de 2015

Clientes ou Acionistas em Primeiro Lugar

Jack Ma, fundador do Alibaba Group e um dos homens mais ricos da China, explicou sua filosofia de negócios em entrevista a um programa de TV, dizendo que na Alibaba “clientes estão em primeiro lugar, empregados em segundo e acionistas em terceiro.”  E prosseguiu afirmando: “Se você cuidar dos seus clientes e dos empregados, eles cuidarão dos acionistas.”

Esta filosofia é contrária à atitude de inúmeras empresas e organizações. Muitas companhias de capital aberto concentram o foco nos acionistas, preocupadas somente com os lucros, de modo que o resultado financeiro é tudo o que importa para elas. Suas decisões geralmente são tomadas com o intuito de acalmar e beneficiar os acionistas e não os clientes. Como resultado, a qualidade dos produtos e serviços pode ser afetada, e as virtudes cultivadas por anos no serviço ao cliente deixadas de lado. 

Felizmente esta abordagem não é universal. Existem exceções brilhantes de organizações que valorizam antes de tudo seus clientes e os serviços que prestam a eles. Na verdade, algumas ampliaram sua definição de “clientes” para incluir empregados e fornecedores, além dos que compram e usam seus produtos e serviços. 

Steve Busskohl, CEO da Arrow Stage Lines, respeitadíssima empresa de ônibus executivos com vários escritórios regionais nos Estados Unidos, explica assim a ênfase dada aos clientes: “O sucesso de nosso negócio deriva do relacionamento que temos com as pessoas tanto dentro como fora da empresa. São homens e mulheres que respeitam mutuamente seus talentos e habilidades, e estão comprometidos em trabalhar juntos como equipe, para assegurar que cada cliente tenha uma experiência bem-sucedida conosco. Como proprietários, ensinamos nossos valores fundamentais, capacitando cada colaborador a pensar como proprietário, e então, saímos de cena para que ele possa fazer seu trabalho com excelência.”

Embora essa filosofia pareça a perspectiva de uma minoria, ela tem milhares de anos. Jesus Cristo a endossou quando disse:“Se alguém quiser ser o primeiro, será o último, e servo de todos” (Marcos 9.35). Mais tarde Ele expandiu esse ponto de vista: “Quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos”  (Marcos 10.43-45).

Visar somente o benefício dos acionistas, procurando gerar o maior retorno financeiro no menor espaço de tempo é uma atitude de curto prazo, do tipo “fique rico depressa”, que pode produzir consequências desastrosas no longo prazo. Entretanto, fazer dos clientes a prioridade máxima, assegura sua satisfação imediata e aumenta a probabilidade de novos negócios no futuro. 

Parafraseando Jesus e aplicando Suas palavras ao mundo empresarial e profissional, ser servo dos clientes e empregados, pode deixar-nos em último lugar agora, mas seguramente levará a resultados melhores no futuro. 

Por Rick Boxx - Próxima semana tem mais!


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Recompensas

Um observador sábio do mercado de trabalho e da vida de negócios e profissional é Max DePree, executivo corporativo de muito sucesso, autor de inúmeros livros, incluindo, "The Art of Leadership e Leadership Jazz" (Arte da Liderança e Liderança Jazz). Uma citação de DePree me impressionou de maneira particular: “Objetivos e recompensas são apenas partes — partes diferentes — da atividade humana. Quando recompensas se tornam nosso objetivo, estamos apenas buscando realizar parte do nosso trabalho.”  O que você acha que Mr. DePree está dizendo? Você concorda com ele?

Estabelecer objetivos e buscar recompensas não são metas inerentemente ruins. Para que um negócio sobreviva é preciso que dê lucro e, espera-se, venha a crescer. Recompensas como compensações financeiras e avanços na carreira são parte da motivação para empenharmos nosso melhor a cada dia.

Na recente “eco-encíclica”, Laudato Si, o Papa Francisco fez a seguinte observação: “Jesus trabalhou com suas mãos, em contato diário com a matéria criada por Deus, à qual deu forma com sua perícia profissional... Grande parte de sua vida foi dedicada a essa tarefa, num estilo de vida simples que não despertava nenhum tipo de admiração: 'Não é este o carpinteiro, filho de Maria?...'” (Marcos 6.3).

Desta maneira Jesus santificou o trabalho e lhe conferiu importância especial para nosso desenvolvimento. Como ensinou o Papa João Paulo II: "Suportando o ônus do trabalho, em união com Cristo crucificado por nós, o homem de certa maneira colabora com o Filho de Deus para a redenção da humanidade.”  A Bíblia ensina que o trabalho é ideia de Deus desde o início, e que não tem nenhuma função de penalidade ou punição, mas é parte de Seu propósito para a raça humana. Vejamos:

Deus nos designou Seus administradores. A Bíblia diz que Deus atribuiu ao Homem a responsabilidade de supervisionar Sua Criação, dando-lhe autoridade de mordomo: “Criou Deus o homem à sua imagem... Homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: ‘Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra!  Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra’” (Gênesis 1.27-28). 

Não devemos realizar nosso trabalho apenas por recompensa. Temos metas e alvos estabelecidos, mas mesmo quando eles são alcançados, outras permanecem não realizados. “Na verdade, eu me alegrei em todo o meu trabalho; essa foi a recompensa de todo o meu esforço. Contudo, quando avaliei tudo o que minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento” (Eclesiastes 2.10-11). “Pois as riquezas não duram para sempre, e nada garante que a coroa passe de uma geração a outra” (Provérbios 27.24). 

Trabalho é forma de honrar e servir a Deus. Quando reconhecemos que o trabalho é parte da vocação de Deus para nós, também nos é assegurado que ao realiza-lo fielmente e com excelência, receberemos recompensa eterna de Deus, o Trabalhador que fez que o trabalho fosse feito “à sua imagem”. “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo” (Colossenses 3.23-24). 

Por Robert Tamasy - Próxima semana tem mais!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

COMO LIDAR COM A CRISE

Seis dicas práticas do Pr. Silmar Coelho para você não perder a sua paz em meio à crise:

1. Tenha tranquilidade. Se estiver cansado, Cristo afirma: Venha a Mim. Eu lhe darei alívio.

2. Não deixe que as más notícias destruam a sua esperança! Deus afirma: Há esperança para o teu futuro!

3. Não perca a paz! Cristo lhe diz: Deixo-te a paz, a minha paz...

4. Se não sabe o que fazer, Deus aconselha: Se alguém precisa de sabedoria peça a Deus que a ninguém nega....

5. Não desanime porque junto com a crise, Deus lhe dará o escape. Ao duvidar, olhe para cima. Se não souber o que fazer, faça como os reis magos - siga a estrela – Mt 2.10 - Cristo é a brilhante estrela da manhã que lhe trás prenúncios de uma vida vitoriosa.

6. Como tudo na vida, a crise vai passar. Dê uma chance a Deus e Ele vai transformar sua vida.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

DESISTIR é a saída dos fracos, INSISTIR é a alternativa dos fortes!

“O sucesso é a opção em não desistir e o fracasso é a opção em desistir cedo demais”.

Algumas pessoas agem com meninice e, às vezes, até mesmo, com falta de confiança no seu próprio trabalho. Desistem facilmente.

O Apóstolo Paulo escreveu ao povo romano: “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos”.

E no Velho Testamento, no livro de Josué, Calebe já com seus 85 anos e quarenta anos após entrar na Terra de Canaã disse: “... e me sinto tão forte como no dia em que Moisés me mandou espionar a terra. Ainda tenho bastante força para combater na guerra e para fazer o que for preciso”.

Desistir é a saída dos fracos, insistir é a alternativa dos fortes, vencer é o privilégio de quem tem fé, coragem e simplesmente age com sabedoria.

Não desista de seus sonhos. Você é do tamanho deles (isto, deles, os seus sonhos)... E quando atirarem pedras não se preocupe elas servirão para fortalecer os degraus que te levarão ao sucesso. Mas tenha sempre Deus em seus planos! Ele é o comando do mundo!

O escritor e humorista americano Mark Twain disse certa vez que coragem é a resistência ao medo, isto é, o domínio do medo e não a sua ausência.

O escritor Og Mandino, autor do maior Best Seller de vendas do mundo disse uma frase que norteou toda minha vida: “O fracasso jamais me surpreenderá se a minha decisão de vencer for suficientemente forte”.

E você? Qual caminho vai seguir? Lembre-se, você tem a riqueza dentro de você, mas também tem a miséria. Vai vencer quem você alimentar mais.

por Gilclér Regina

Pense nisso, uma boa semana, um forte abraço e esteja com Deus!

I Coríntios 13.13

Por que permanecem a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR? -

Porque tudo é acessado pela . Salvação, cura, libertação, prosperidade, adoração.

Porque a ESPERANÇA nos faz saber que essa vida aqui é passageira e que uma eternidade nos aguarda.

Porque o AMOR trata dos nossos relacionamentos em todos os sentidos e expressões.

Pense nisso, e esteja com Deus!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

É uma boa hora para ser grato?

“Muito obrigado!” Estas duas palavras carregam um significado tremendo e podem ser compreendidas de várias maneiras.  Elas podem expressar a sincera gratidão dedicada a um empregado por seu excelente trabalho em um projeto, a um colega de trabalho, a um cliente valioso por seus negócios ou a um fornecedor que supre uma necessidade urgente no momento oportuno. Também podem ser ditas de forma sarcástica, referindo-se ao trabalho de alguém, a comentários ou atitudes que não são de modo algum apreciados. 

Mas neste momento, quando o calendário anual se aproxima de seu encerramento e as pessoas em determinadas partes do mundo se prepararam para a celebração formal do Dia de Ação de Graças, parece ser um bom momento para refletir sobre as coisas pelas quais nos sentimos realmente gratos. Pelo que você diz “Muito obrigado!” de maneira positiva? 

A lista de possibilidades é interminável. No que diz respeito a trabalho, podemos estar agradecidos por um novo emprego, por uma promoção, aumento de salário, maiores responsabilidades e autoridade, melhoria nos negócios, ou o fortalecimento da marca da empresa e o impacto causado no seu ramo de atividade. Mas e se não conseguimos aquele emprego pelo qual esperávamos? Ou o aumento de salário tão necessário? E se sentimos que nós ou a nossa empresa estamos estagnados?  Podemos ser gratos por estas coisas?  

E quanto ao nível pessoal? Se progredimos financeiramente, conseguimos pagar as contas pondo à parte um pouco de dinheiro para poupança e investimentos, ou fomos capazes de fazer compras especiais de há muito planejadas, podemos nos sentir agradecidos. Mas e se tivermos sofrido com reveses financeiros e gastos inesperados? Ou tivemos que recorrer à nossa poupança seguidamente para fazer frente a compromissos urgentes? Talvez tenhamos mais uma vez que adiar uma compra tão sonhada... Como podemos estar agradecidos por isto?

As mesmas coisas poderiam ser ditas sobre os relacionamentos familiares, ou saúde, até mesmo lazer ou coisas que atraem o nosso interesse nas horas em que não estamos trabalhando. Quando as coisas estão indo bem, parece fácil se sentir e ser agradecido. Mas nem tanto durante os períodos de grandes lutas. Então, o que devemos fazer? A Bíblia apresenta sugestões:

Faça da gratidão uma prioridade. Ser grato não deveria ser um gesto emblemático ou fruto de uma reflexão tardia. Mesmo enquanto se procura construir um grande empreendimento, é importante fazer uma pausa e expressar gratidão.  “Quando os construtores lançaram os alicerces do templo do Senhor...Com louvor e ações de graças, cantaram responsivamente ao Senhor:  ‘Ele é bom; Seu amor a Israel dura para sempre. E todo o povo louvou ao Senhor em alta voz...”  (Esdras 3:10-11). 

Seja grato...apesar de. A percepção que temos de eventos e circunstâncias podem afetar nossos sentimentos, inclusive nossa gratidão. Contudo, somos instruídos a expressar gratidão em todas as situações.  Isto porque, em parte, podemos não reconhecer imediatamente o seu propósito ou entender o resultado final.  “Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.” (I Tessalonicences 5:16-18). 

Reconheça Aquele a quem devemos ser gratos. Quando as coisas vão bem, tendemos a parabenizarmos a nós mesmos pelo que conquistamos. A Bíblia, porém, nos lembra de que todas as coisas – habilidades, talentos e oportunidades – vêm de Deus e devemos expressar gratidão a Ele.  “Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; deem-Lhe graças e bendigam o Seu nome.”  (Salmos 100:4).

Por Robert Tamasy

Próxima semana tem mais!


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Escolha o Importante e Elimine o Resto

Por ter escolhido o ramo da fotografia profissional, há muitas coisas que aprecio nele. Entre elas, princípios que encontrei e que podem ser aplicados a outras áreas da vida, como por exemplo, o valor de reconhecer o que é importante.

Ainda jovem aprendi muito sobre fotografia apenas observando-as em revistas. Fui particularmente influenciado pela Vogue e outras revistas de moda que apresentavam um conteúdo visual marcante. Ao estudar suas fotos descobri que na criação de uma imagem com forte impacto visual e emocional, o mais importante é eliminar tudo o que não seja essencial para a foto. 

Em um fim de semana recente, enquanto estava sentado no meu estande de exposição num festival regional de arte, como não havia muito por fazer no momento, comecei a examinar minhas próprias fotos, tentando descobrir o que mais gostava nelas. Concluí que aprendi bem as lições das revistas de moda: não havia uma única coisa em qualquer uma das que eu estava expondo, que não fosse essencial para aquela foto. Um dos segredos da boa fotografia é eliminar tudo o que não seja essencial. 

Meu amigo Dan lembrou-me por e-mail que esta é uma grande metáfora para a vida. Na busca do sucesso, uma das chaves é determinar o que é importante e eliminar o resto. Pelo menos deveríamos nos esforçar por empurrar os elementos de menor importância para o cenário de fundo.

Fotógrafos têm vantagem por serem hábeis em nublar ou escurecer o pano de fundo, de modo a que ele não venha a competir com o tema da foto. Na vida cotidiana, contudo, isso requer muito esforço. A distinção entre o que é verdadeiramente importante e as coisas de menor relevância nem sempre é fácil de se estabelecer. Por isso, devemos tornar como prática, estabelecer e rever nossas prioridades e valores.

Por exemplo, há empresas que acham importante o serviço de atendimento ao cliente, raciocinando que uma maneira de ganhar negócios — e retê-los — é tratar os clientes melhor que os concorrentes, fazendo o que é certo, mesmo que isso custe a venda ou corte os lucros.

Se seu casamento e sua família são importantes, isso vai influenciar a forma como você realiza seu trabalho, o que você faz, quanto tempo você dedica a ele e que riscos você está disposto a correr para obter sucesso profissional. 

E se, como profissional ou homem de negócios, viver sua fé de modo coerente tem importância para você, isso influenciará suas decisões e ações. É o que diz Colossenses 3.23, e que define o que deve ser de maior importância para os seguidores de Jesus no ambiente de trabalho: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo.”

Vamos para o trabalho para ganhar nosso sustento, para operar nosso negócio de acordo com padrões legais e éticos elevados e obtermos lucro, mas acima de tudo — a Bíblia nos ensina — estamos no mercado para servir e representar Deus.

E sobre a preocupação de ter nossas necessidades diárias satisfeitas, Jesus afirmou: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mateus 6.33).

Por Jim Mathis - Próxima semana tem mais!


Ajudando Um ao Outro a Sobreviver Mais um Dia

Discursando na cerimônia de formatura da Universidade do Texas em 2014, o Almirante da Marinha, William H. McRaven, nono comandante do Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos, falou sobre as lições cruciais que aprendeu durante o treinamento básico para ingressar na unidade SEALS da marinha. Uma lição particularmente poderosa causou-lhe forte impressão; foi quando ele juntamente com outro aspirante a SEAL enfrentaram 15 horas de “luta contra um frio congelante, contra a lama, o vento que rugia e a pressão dos instrutores para que desistissem”. 

Esse desafio quase que inimaginável encerrava o que era chamada de “semana no inferno”, depois de seis dias sem dormir, sob constante tormento físico e mental. Esse exercício do tipo “ou vai ou racha” foi realizado numa área chamada Mud Flats, situada entre San Diego, Califórnia, EUA, e Tijuana, México, um trecho de terreno pantanoso onde a lama engole qualquer um que entre ali.

Depois de oito horas nadando na lama gelada, alguns homens, tomados pelo desespero, estavam prontos para desistir, disse McRaven. Foi então que inesperadamente um homem corajoso começou a cantar.  Em breve, um por um, todos se juntaram na canção e “de algum modo, a lama parecia mais quente e o vento mais suave”, segundo o Almirante. Como resultado, os aspirantes a SEAL sobreviveram àquela noite. 

A música estava fora de tom, mas era entusiástica, ele disse.  Ela proporcionou esperança, um elemento necessário para se sobreviver a qualquer prova severa. “Se tenho aprendido algo em minhas viagens pelo mundo, é o poder da esperança”, afirmou  McRaven. “O poder de uma pessoa – Washington, Lincoln, Mandela, e até mesmo da jovem paquistanesa Malaia – uma pessoa pode mudar o mundo oferecendo esperança às pessoas.”

Poucos de nós no ambiente profissional do século XXI experimentarão a intensidade da sobrevivência no treinamento de forças militares especiais, mas às vezes, suportar o estresse de um dia de trabalho parece ser mais exigente do que poderíamos imaginar.  Em momentos assim nós precisamos desesperadamente uns dos outros, cantando ou não. 

A Bíblia reconhece que o dia a dia – no trabalho e no lar – pode nos levar ao limite físico e emocional.  Ela oferece princípios para sobrevivermos às exigências que parecem estar além da nossa capacidade de enfrentar: 

Sermos suporte um para o outro.  Quando trabalhamos juntos em equipe, comprometidos com as mesmas metas e objetivos, podemos proporcionar fortalecimento e estímulo uns para os outros quando necessário.  “Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos.”  (I Tessalonicenses 5:14). 

Podemos ajudar suprindo-nos um ao outro com motivação e inspiração. As emoções sobem e descem nos momentos difíceis. Os membros fortes de uma equipe bem ajustada podem dar suporte aos que se sentem fracos.  “Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois Aquele que prometeu é fiel.  E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boa obras."  (Hebreus 10:23-24). 

Podemos nos manter mutuamente focados no mesmo objetivo.  Quando a esperança enfraquece, ajuda nos lembrarmos da recompensa que nos espera.  “Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale.  Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.”  (I Coríntios 15:58).

Por Rick Boxx - Próxima semana tem mais!


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O MEDO CAUSADO PELA INTELIGÊNCIA

Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas.
O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal:
Meu jovem, você cometeu um grande erro.
Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa.
Isso é imperdoável!

Devia ter começado um pouco mais na sombra.
Devia ter gaguejado um pouco.

Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos.

O “talento assusta”.
Ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pôde dar ao pupilo que se iniciava numa carreira difícil.
Isso, na Inglaterra.
Imaginem aqui, no Brasil.

Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa:
Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma Ciência”.

A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência.
Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições.
Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder.
Mas, é preciso considerar que esses medíocres ladinos oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar.
Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis às legiões dos lúcidos.

Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do “Elogio da Loucura”, de Erasmo de Roterdan, somos forçados a admitir que uma pessoa precise fingir de burra se quiser vencer na vida.
É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social.
Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas boicota, automaticamente, a entrada de uma jovem mulher bonita no seu círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras, à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar.

Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas…


Enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender.

É um paradoxo angustiante!

Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida.
Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues…
Finge-te de idiota, e terás o céu e a terra“.

O problema é que os inteligentes gostam de brilhar!
Que Deus os proteja, então, dos medíocres!…

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Fé: Você Está Aberto?

Findlay argumentou consigo mesmo durante algum tempo, e depois tomou a decisão consciente de deixar uma Bíblia sobre sua mesa de trabalho. Desde que se tornara um seguidor de Jesus Cristo, desejava que as outras pessoas soubessem de sua fé recém descoberta. Ele concluiu que seu pequeno passo poderia abrir algumas possibilidades para discussão, e até mesmo oportunidades para falar sobre o que Deus vinha fazendo em sua vida. 

Não demorou muito para que Findlay tivesse a resposta para isso. O gerente de relações humanas entrou em seu escritório e disse: “Meu amigo, o que é isso?” A reprovação que se lia em seu rosto em relação ao livro abertamente exibido era inconfundível. “Você se tornou um desses?” 

Um arrepio percorreu a espinha de Findlay. Ele sabia que suas próximas palavras eram importantes, por isso fez uma breve oração para saber o que dizer. 

“Ah, na verdade me alegra que você tenha notado. Eu o trouxe ontem. Algumas coisas têm acontecido em minha vida, e este livro é parte da história.”

“Bem, com todo o respeito”, respondeu o gerente, “sua história vai ter que esperar até outro dia. Mas apenas como lembrete, sua primeira responsabilidade é para com esta companhia. Para mim, religião é assunto particular e está reservado ao lar ou aos domingos.”

Questões Para Reflexão/Discussão.:

· Depois do último comentário do gerente, “religião é assunto particular e está reservado ao lar ou aos domingos”, como você acha que Findlay deveria ter respondido?  Você concorda com sua decisão de exibir abertamente a Bíblia em sua mesa? Por quê?

· Quando você acha que é apropriado ser transparente com os outros sobre sua fé? Quando não é apropriado? Devemos ser proativos em falar aos outros sobre nossas crenças ou devemos deixá-los tomar a iniciativa? Explique sua resposta.

· Por que, em sua opinião, acredita-se que as pessoas devam deixar sua fé do lado de fora da porta no ambiente de trabalho, ao invés de tentar integrar sua crença em Deus com suas decisões e relacionamentos do dia a dia?

MELHORES PRÁTICAS.:

Assim como as empresas são sensatas ao se mostrarem amigáveis para com as famílias, também seria sensato se mostrarem amigáveis para com a fé das pessoas. Espera-se que os trabalhadores deem o seu melhor a seus empregadores, mas não se deveria esperar que eles separassem sua fé de seu trabalho. Para algumas pessoas, as práticas religiosas são meramente atividades que acontecem durante uma hora ou duas por semana, mas para muitas outras, suas crenças espirituais fazem parte da estrutura de quem elas são – e da forma como vivem.

Na verdade, os melhores empregados serão aqueles que seguem Colossenses 3:23: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.” Não importa quão elevado seja o padrão de qualidade estabelecido pela empresa, os padrões de Deus são ainda mais elevados. Assim, a pessoa que trabalha “de todo o coração, como para o Senhor” deverá estar entre os de melhor desempenho em qualquer organização. 

Para outras considerações.:

· Uma das formas mais efetivas de demonstrar a realidade e relevância da fé é buscar fazer o nosso trabalho com excelência. “Vocês são o sal da terra...a luz do mundo... Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.”  (Mateus 5:13, 14, 16).

· Embora não devamos impor nossa fé aos outros, se realmente cremos que Deus exerceu um impacto transformador em nossa vida, devemos estar desejosos – mesmo ansiosos – para falar d’Ele aos outros quando surgir a oportunidade. “Quem, pois, Me confessar diante dos homens, Eu também o confessarei diante do Meu Pai que está nos céus.” (Mateus 10:32).

· Colossenses 4:5-6 diz que devemos ser “...sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.” O que você acha que isso significa, especialmente no contexto do ambiente de trabalho?

· Outra passagem interessante sobre como compartilhar nossa fé está em 1 Pedro 3:15-16 que nos diz: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias.” Como você aplicaria esta exortação ao ambiente de trabalho contemporâneo?

Por John D. Beckett

Próxima semana tem mais!


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O “trabalho do amor” no casamento

O amor no casamento precisa ser alimentado para evitar que ele murche e morra. Isso implica em uma grande vigilância dos dois no casamento.

A pertinência dessa definição vem do fato que nunca podemos considerar o amor como algo adquirido ou conquistado  uma vez para sempre.

Devemos entender que o amor precisa continuamente de manutenção ou de cuidados porque ele é fragil, e essa fragilidade o torna infinitamente precioso.

Preservar os laços de amor, a relacão de amor, supõe a existência de uma vontade, de uma determinação, de um esforço  ...  o que podemos chamar de “trabalho do amor”.

Um dançarino estrela do ópera de Paris, quando ele está no palco, ele é a leveza, graça e suavidade em cada movimento ,

seja esse movimento o mais complexo possível e imaginavel,  ele será executado com tanta facilidade que parece não precisar de nenhum esforço.

Poderíamos então concluir que a dansa (da mesma maneira que o amor), é uma coisa leve, facil e sem nenhuma dificuldade.

Entretanto, a realidade é exatamente o contrário do que parece, porque nos bastidores,  existe um atleta de alto nível que passa horas e horas todos os dias,

treinando até chegar numa dansa com perfeição dos gestos como é apresentada no palco.

Esse atleta (dansarino), não vive esses momentos de treinamento como uma tortura ou um calvário.

Claro que é dificil, e há dias que são mais difícieis que os outros e às vezes, ele enrola e tenta achar desculpas para não ir treinar.

Mas, finalmente ele está profundamente feliz com os resultados. Ele está consciente de que a dansa e a felicidade imensa que ele sente em dansar,

e que ele compartilha com a platéia/público, são frutos de uma decisão, cada dia renovada, de dar o melhor dêle mesmo.

Assim, a felicidade e o esforço/trabalho, não são incompatíveis nem paradoxais.

Na  relação de amor, você é como o dansarino,  essa relação de amor é uma das coisas mais bonitas da tua vida : é a tua mais bonita dansa, o teu mais bonito espetáculo/concerto.

Seria possível imaginar que você não daria o melhor de você mesmo ?

Porque ficar numa situação sem brilho esperando que algo mude ?

Você pode agir para que a situação seja a melhor possível e coroada com uma profunda felicidade.

Atrás de tudo o que tem valor, como a felicidade de amar e de ser amado, há um autêntico esforço e um autêntico trabalho.

Porém, vamos entender bem, vendo o que esse esforço produz como felicidade, esse trabalho parece irrisório.

Esse esforço até perde a dimensão de esforço porque compreendemos que na relação de amor, o esforço de amor é amor.

[Dr Christophe Fauré]

... Maridos amai vossas mulheres  ... Efesios 5:28, Col 3:19

Veja uns exemplos de esforços de amor ...

  • O desejo de toda mulher é viver ao lado de um marido que nunca deixa de fazer aquilo que um dia fez para conquistá-la (Efésios 5:25)
  • Assumir publicamente seu amor pela esposa (Ct 2.4) (Cantares 2.4)
  • Compreender o momento dela (1 Co 13.6,7).
  • Fazer e cumprir promessas (Mt 5.37).
  • Saber ceder quando necessário. Uma questão de humildade. (Mt 5.3)
  • Saber ouvir com o coração. Ter sensibilidade. (Tg 1.19)
  • Levar a sério as emoções da esposa. (1 Pe 3.7)
  • Oferecer colo a ela no dia do nada, sabe ser afetuoso... (Ct 1.4)
  • Saber respeitar a família dela e levar em conta o histórico de sua vida. (Rt 1.16)
  • Não fazer críticas destrutivas. (Pv 18.21)
  • Reconhecer o valor da esposa e não perder as oportunidades de declarar isso em forma de elogios. (Ct 2.2)
  • ......

A lista é longa, mas, vale a pena porque cada esforço ou trabalho de amor do marido para com a sua esposa, certamente,  ele vai receber de volta muito mais.

Não penso que seja útil falar do esforço de amor que as mulheres fazem, porque isso é muito natural e também é um reflexo quando elas recebem amor do marido.

É bom lembrar que aquêle que ressuscita o mortos também pode ressuscitar o primeiro amor no casamento.

Ricardo Guinancio

Nenhum Bem Resulta da Fofoca

Quando perguntados acerca dos problemas mais comuns com os quais tinham que lidar no ambiente de trabalho, a resposta dada por administradores e supervisores quase sempre indicou a fofoca em primeiro lugar. Uma definição de fofoca é “conversa inútil ou rumor, especialmente a respeito de coisas pessoais ou privadas de outras pessoas”. Sendo assim, o objetivo da fofoca no ambiente de trabalho não serve para edificar a equipe. 

O conteúdo desse tipo de fofoca vai do desempenho profissional, passando pelo vestuário, “política do escritório”, à especulação de relacionamentos ocultos entre colegas de trabalho. Na maior parte dos casos, nenhuma dessas discussões contribui para elevar os níveis de produtividade ou camaradagem. Isso, porém, não diminui a tentação de compartilhar segredos picantes sobre membros da equipe não presentes para ouvir o que está sendo dito sobre eles. 

“Você não pode adivinhar o que acabei de ouvir sobre...!”  “Você sabia que ...e seu marido estão tendo problemas?”  “Eu falava com o Jim ontem e ele me disse que...está para ser demitido.” “Você notou que o Marvin está agindo de modo estranho ultimamente?  Você acha que ele pode estar bebendo de novo?”  Você já ouviu exemplos de “informação compartilhada” como estes?  Como você se sente quando os ouve?

As pessoas frequentemente falam sobre estar sobrecarregadas de trabalho, mas algumas ainda encontram tempo para falar de seus colegas pelas costas.  Talvez falar injuriosamente sobre os outros as ajude a melhorar sua autoestima. Ou quem sabe se sintam movidas por possuírem “informações privadas” que outros não têm – se não compartilhar, como os outros vão saber que ela as tem?

Raramente, talvez nunca, a fofoca tem algum valor positivo. Ela deprecia a pessoa que é objeto da conversa, e como resultado, pode também depreciar a reputação daquele que faz os comentários negativos. Aqui estão algumas reflexões sobre a fofoca e a língua incontrolável, bem como os alertas apresentados na Bíblia: 

A fofoca reflete a falta de bom julgamento. Só por sabermos – ou suspeitarmos – de algo sobre outra pessoa, não significa que temos a obrigação de expressar nossa suspeita para outros. “A língua dos justos é prata escolhida, mas o coração dos ímpios quase não tem valor. As palavras dos justos dão sustento a muitos, mas os insensatos morrem por falta de juízo.” (Provérbios 10:20-21). 

A fofoca destrói a confiança. Às vezes um colega irá compartilhar informações reservadamente, confiando que tudo será mantido em segredo. A decisão de ser indiscreto e transmitir aquela informação para outros pode destruir para sempre um relacionamento profissional e pessoal. “O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo, mas o que tem entendimento refreia a língua. Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo.” (Provérbios 11:12-13).   “O homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons amigos.” (Provérbios 16:28). 

A fofoca às vezes fere mais profundamente do que armas físicas.  Não é verdadeiro o antigo ditado “Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas palavras não podem me ferir”.  Geralmente os danos causados por comentários ásperos, descuidados ou mesmo irrefletidos resultam em ferimentos emocionais, relacionais e até mesmo espirituais significativos. “Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura.”  (Provérbios 12:18). 

A fofoca, mesmo sem intenção, pode ter consequências muito além das imaginadas. Mesmo que não tenhamos a intenção de causar dano a alguém, palavras ditas descuidadamente podem se mostrar surpreendentemente destrutivas. “...Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno.” (Tiago 3:5-6).   “Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando.” (Provérbios 13:3).

Por Robert Tamasy

Próxima semana tem mais!


Ter um Emprego Melhor ou Fazer um Trabalho Melhor?

Quando você tem um emprego que aprecia, não importa o lugar que você ocupa no organograma da empresa ou o degrau em que está na escada corporativa - ir trabalhar é um prazer.  Você se levanta pela manhã ansioso para voltar ao ambiente de trabalho, entusiasmado com as oportunidades e desafios que vai encarar. 

Mas, e quando você tem um emprego do qual não gosta?  E se o seu trabalho é:

1) aborrecido,

2) nada desafiador,

3) estressante,

4) não compensador financeiramente, ou

5) não o deixa realizado?  

Nesse caso, levantar e pensar em ir trabalhar não é agradável, mas algo que lhe assusta.  Você se encontra atraído pela “grama mais verde” do outro lado da cerca, ou olhando através da janela do escritório e imaginando como seria trabalhar em outro lugar com uma atmosfera melhor, maior compensação e benefícios, ou mais apreciação por parte de seus superiores. 

Algumas vezes tais sentimentos são uma indicação de que está na hora de atualizar o seu currículo, polir suas habilidades para entrevistas e começar a explorar outras oportunidades.  Entretanto, e se o senso de oportunidade não estiver correto?  E se o emprego estiver escasso e as chances de encontrar um trabalho melhor sejam bem pequenas?  Você não tem outra escolha, a não ser aceitar sem se queixar, como dizem, resignando-se com jornadas de trabalho cheias de infelicidade e frustração?

O falecido Charles “Tremendous” Jones, um homem de negócios, escritor e orador motivacional, lidou com esse dilema quando fez a seguinte observação:  “Não tente obter um emprego melhor, faça um trabalho melhor.  Faça um trabalho melhor e você terá um emprego melhor!”

Esse aviso parece ir contra a lógica:  Se não gostamos do nosso trabalho, como  fazê-lo com paixão e excelência?   Mas, na realidade, ele faz todo sentido.   Se nós resolvermos a fazer o nosso melhor, nosso “máximo”, então poderemos nos surpreender e descobrir o quanto uma situação aparentemente ruim pode melhorar. 

Posso pensar em diversas ocasiões em minha carreira quando meu “tempo” parecia estar chegando ao fim onde eu estava trabalhando, embora eu não tivesse outras opções de emprego e soubesse que simplesmente pedir demissão não fazia nenhum sentido.  Eu poderia ter deixado a insatisfação dominar e me dispor a fazer um trabalho inferior, mas um versículo da Bíblia me ajudou a manter o foco.  Colossenses 3:23 diz:  “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.”  Meditando nessa passagem, me lembrei de que o meu “patrão” era Deus, e não a pessoa que estava sentada no escritório do CEO. 

Estes são mais alguns conselhos que a Bíblia dá sobre como lidar com as situações do trabalho tipo “não ideal”: 

Permaneça fiel, não importam as circunstâncias.  Quase todo mundo pode ter um desempenho excelente quando as condições de trabalho são ótimas, mas às vezes somos testados por Deus para ver se escolhemos ser diligentes e confiáveis onde estamos, antes que Ele nos destine uma nova tarefa.  “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito.”  (Lucas 16:10). 

Faça tudo o que puder no lugar onde está. Ás vezes, evocamos grandes visões acerca do que poderíamos fazer para Deus, se estivéssemos em outro lugar.  Mas como alguém sabiamente observou, “Se não estivermos dispostos a servir a Deus onde estamos, como poderemos serví-Lo onde não estamos?”  Efésios 2:10 diz:  “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as  quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.”

Por Robert Tamasy

Próxima semana tem mais!


terça-feira, 17 de novembro de 2015

O problema não é o problema, mas a atitude que temos diante dele!

Quem nos mantém na ativa são os concorrentes. Alguns deles devem estar lendo a matéria agora, a vida é assim, isso impulsiona, não nos deixa jogar a sujeira para debaixo do tapete, ainda mais nestes tempos em que a criatividade e inovação podem fazer a diferença.

O próprio Bill Gates diz que o sucesso é um péssimo professor e que a concorrência o impulsiona a fazer mais. Quem move o mundo são os insatisfeitos.

A força do realizar deve ser maior que o medo de errar. A vontade de se preparar deve ser maior que a vontade de vencer. Por quê? Porque vencer será apenas consequência.

Na verdade todos temos problemas. O segredo é encará-los como oportunidades, como desafios a serem vencidos.

Quando não tivermos mais problemas não teremos mais motivação, isto é, algo a conquistar. O problema não é o problema, mas a atitude que temos diante dele.

Desde pequenos, ouvimos mais "não" do que "sim", ou seja, nossos pais diziam, não mexe aqui, não toque aí, não faça isso, não faça aquilo... E por aí afora... O "não" fica impregnado em nossa ideia, construindo o pessimismo.

A herança da nossa primeira infância influencia muito nossa vida de adultos, mas é possível mudar nossos hábitos e livrarmo-nos de alguns bloqueios. Vamos em frente.

Pense nisso, uma boa semana, um forte abraço e esteja com Deus!

Por Gilclér Regina

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Prioridades e Compromisso Pessoal

Mark Cuban, empresário bilionário americano, e um dos investidores do reality show da tevê “Shark Tank – Negociando com Tubarões”, revelou suas prioridades pessoais ao criticar um dos empresários que fazia uma apresentação aos investidores, coletivamente conhecidos como “tubarões”.  Cuban disse querer que o comprometimento do empresário com o seu negócio fosse maior do que qualquer outra coisa  em sua vida.

Cuban destacou que quando estabeleceu o seu primeiro negócio ficou sem tirar férias durante sete anos! Também falou de quando sua namorada lhe disse que ele teria que escolher entre ela e os negócios. Cuban gabou-se por ter escolhido os negócios. 

Um comprometimento total para com o trabalho parece não ser incomum para muitas pessoas.  Elas consideram ser um “workaholic”, alguém viciado em trabalho, uma virtude e não um indicativo de prioridades mal estabelecidas ou em desequilíbrio. Elas se orgulham de não perder um só dia de trabalho, ou de deixar de desfrutar dias ou semanas de férias aos quais têm todo o direito. Em algumas culturas não se conhece esse tipo de devoção ao trabalho, que chega a ser uma obsessão. A sesta depois do almoço, e mesmo várias semanas de férias, são comuns em algumas partes do mundo. Porém, em algumas sociedades ocidentais uma dedicação total, sem reservas ao trabalho é exibida como um emblema de honra. 

O objetivo não é desconsiderar aquelas pessoas que ao iniciar um negócio precisam sacrificar seu tempo e energia durante o período necessário para assegurar que o novo empreendimento esteja firmemente estabelecido. Depois disso, contudo, deve chegar a hora em que o dono do empreendimento ou o empregado faça uma merecida pausa em sua labuta.  Com nos diz Eclesiastes 3:1-5, “Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu...tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou...tempo de derrubar e tempo de construir...tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las...”

O trabalho é parte da vida – uma parte muito importante – mas o trabalho não é a vida. Quando Deus declarou “Não terás outros deuses além de Mim. Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra...” (Êxodo 20:3-4), estou certo de que Ele estava incluindo aí o trabalho e os negócios, porque eles também podem ser objeto de adoração. 

A Bíblia fala da “pessoa sã”, vendo-nos como indivíduos que apresentam muitas facetas, voltados para os relacionamentos e que precisam manter suas prioridades na devida ordem.   Quando Jesus respondeu uma pergunta afirmando “...Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.” (Mateus 22:37), Ele nos estava exortando a fazer de Deus nossa primeiríssima prioridade. Em seguida Ele nos ensinou que os relacionamentos – conjugais e familiares, em particular – devem ocupar o lugar seguinte em importância:  “...Ame o seu próximo como a si mesmo.” (Mateus 22:39). 

Sem dúvida, o trabalho é um elemento muito significativo de nossa vida diária. Através dele obtemos as provisões para satisfazer nossas necessidades cotidianas. O que somos vocacionados a fazer pode nos dar grande satisfação e senso de realização. Entretanto, a Bíblia nos exorta a mantermos uma visão ampla de nossas vidas. Em Lucas 9:24-25 Jesus ensinou:  “Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá;  mas quem perder a sua vida por Minha causa, este a salvará. Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo?”. 

O senhor Cuban, sem dúvida, provou ser um líder empresarial extremamente bem-sucedido, mas a que preço? Muitos, no mundo dos negócios, presumem que atingir o sucesso exige colocar o trabalho acima de tudo o mais. As Escrituras nos dizem que Deus tem um plano melhor: Deus, família e só depois, trabalho.

Próxima semana tem mais!


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Preconceito religioso

Há cerca de um ano a imprensa noticia com destaque a chamada Operação Lava Jato, conduzida pela Justiça Federal e pelo Ministério Público. Como se sabe, trata-se de um hediondo conjunto de casos de corrupção que envolve funcionários, empresários, políticos e seus chamados “operadores”, tendo a Petrobras como principal vítima. A repetição das decisões judiciais e das operações policiais é exaustiva.

Esse noticiário incessante estigmatiza o Brasil de país essencialmente corrupto, com instituições displicentes, despreparadas, incompetentes e, talvez, coniventes. Para manter a atenção da população, parte da imprensa brasileira eleva o tom, o que lhe faz correr o risco de resvalar para a intolerância, a truculência e as insinuações.

A quem interessa generalizar de modo irresponsável nossas mazelas e infortúnios, lançando a classe política na vala comum, levando o povo a descrer de todos os seus líderes e até mesmo de se envergonhar de ser brasileiro?

Sou um político ficha limpa, mas não consigo me empolgar com a desgraça alheia, tampouco crescer subindo nas costas dos outros.

Essa máquina de moer reputações acaba de envolver a igreja Assembleia de Deus na Operação Lava Jato por ter, supostamente, recebido propina. Estamos diante, mais uma vez, de um primitivo sentimento antirreligioso contra evangélicos.

Entre as pessoas comprovadamente envolvidas nos crimes, há praticantes das mais diversas religiões, sem que isso –felizmente– tenha sido objeto de interesse. As igrejas que eles frequentam –felizmente– nunca foram objeto de interesse jornalístico.

No caso de um personagem evangélico, porém, foram publicados o nome e a fotografia da igreja, assim como a identidade de seus dirigentes. Repórteres fizeram plantão em frente a um local de culto.

O motivo alegado para tal ato: a conta dessa igreja recebeu dinheiro de uma empresa investigada no escândalo. Alto lá! A doação é de 2012 e à época ninguém cogitava os escândalos apurados pela Operação Lava Jato. Mas não importa que ninguém soubesse que a oferta poderia ter relação com algum crime.

A própria informação, aliás, é inverossímil: por que alguém tentaria “lavar” dinheiro por meio de uma igreja que não contrata consultorias, palestras e serviços afins? Como se daria essa triangulação?

As doações foram feitas em 31 de agosto de 2012. Teriam sido usadas para a compra de votos em favor de um deputado. Naquele ano, porém, o deputado não disputou eleição alguma. A igreja não sabia que o doador poderia estar envolvido em negócios escusos nem recebeu recursos em troca de apoio eleitoral.

O último Censo do IBGE, de 2010, mostrou que Assembleia de Deus tinha naquele ano 12 milhões de membros espalhados pelo território brasileiro. São dezenas de milhares de templos e centenas de milhares de pastores, diáconos e obreiros. Não é justo atingi-los, na figura de seus líderes. Nenhum deles sabia nada sobre o preço de navios-sonda coreanos superfaturados encomendados pela Petrobras.

Acusações apressadas e descabidas se tornam avalanche de infâmia e calúnia, detratando a honra de inocentes e estraçalhando o mais sagrado dos direitos, o respeito à dignidade da pessoa humana.

MARCELO CRIVELLA, 57, bispo licenciado da igreja Universal do Reino de Deus, é senador pelo PRB-RJ. Foi ministro da Pesca e Aquicultura (governo Dilma)

Fonte: Folha de São Paulo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

9 atitudes dos chefes que fazem bons funcionários pedirem demissão

Segundo especialista, profissional deixa seu chefe e não o trabalho. Gestor deve reconhecer resultados e ajudar no desenvolvimento.

É muito comum ouvir chefes ou gerentes reclamando sobre seus melhores funcionários terem pedido demissão. Eles não conseguem entender como profissionais com grande talento "pedem para sair". Já dentro da empresa, poucas coisas causam tanto custo e acabam com o andamento de projetos como pedidos de demissão.

Segundo Travis Bradberry, coautor do livro "Emotional Intelligente 2.0" e confundador do TalentSmart, em artigo publicado no site de carreiras norte-americano Business Insider, os gerentes tendem a atribuir o grande volume de saídas a problemas esporádicos e fogem do real motivo: as pessoas não deixam seus postos de trabalho, elas deixam seus chefes.

O triste é que isso poderia ser facilmente evitado com uma nova perspectiva e uma esforço extra por parte dos gestores.

»» Veja abaixo 9 atitudes dos chefes que fazem ótimos funcionários pedirem demissão:

1) Eles sobrecarregam as pessoas.

Nada faz mais funcionários irem embora que excesso de trabalho. É tão tentador fazer as pessoas trabalharem mais que os gerentes frequentemente caem nessa armadilha.

Excesso de trabalho faz com que os funcionários sintam-se punidos por terem uma boa performance, ou seja, quanto mais entregam mais terão que entregar no futuro. Dessa forma, a sobrecarga também é contraproducente.

Uma nova pesquisa da Universidade de Stanford mostrou que a produtividade por hora diminui drasticamente quando a semana de trabalho é superior a 50 horas e que ela cai ainda mais quando a jornada passa de 55 horas de trabalho.

Quem deseja aumentar a carga de trabalho de seus bons funcionários também deve aumentar o status. Funcionários talentosos assumem uma carga de trabalho maior, mas eles não vão ficar se isso os sufocar durante o processo. Aumentos, promoções e títulos são formas aceitáveis para aumentar a carga de trabalho.

Os chefes que simplesmente aumentam a carga de trabalho porque as pessoas são talentosas, sem oferecer nada, vão ter que repensar sua estratégia para não perder colaboradores.

2) Eles não reconhecem contribuições e não recompensam o bom trabalho.

É fácil subestimar o poder do tapinha nas costas, especialmente com profissionais de grande desempenho, que são intrinsicamente motivados. Todo mundo gosta de elogios, especialmente quem trabalha duro e dá tudo de si.

Os chefes precisam se comunicar com seus funcionários para saber o que faz eles se sentirem bem. Para alguns é um aumento, para outros é um reconhecimento público, por exemplo. Dessa forma, será possível recompensá-los e manter uma alta performance na empresa.

3) Eles não ligam para seus funcionários.

A maioria dos profissionais deixa seu emprego por causa da relação com seu chefe. Algumas empresas inteligentes buscam ter certeza de que os gerentes conseguem manter o equilíbrio entre ser humano e profissional.

Esses são os chefes que celebram o sucesso do funcionário, tem empatia por aqueles que passam por tempos difíceis e desafiam as pessoas, mesmo quando isso dói. Chefes que não se preocupam de verdade sempre terão altas taxas de rotatividade. É impossível trabalhar para alguém mais de 8h por dia quando não se está verdadeiramente envolvido e quando a pessoa não se importa com nada além de seu rendimento e produção.

4) Eles não honram seus compromissos.

Fazer promessas para pessoas cria uma situação em que o profissional pode ficar extremamente feliz ou ele pode simplesmente deixar o emprego. Quando o gestor mantém um compromisso, ele faz com que seus funcionários o vejam como confiável e honesto. Mas quando esse compromisso é ignorado, ele é visto como indiferente e desrespeitoso.

Afinal, se o chefe não honra seus compromissos, por que todos os outros deveriam?

5) Eles contratam e promovem as pessoas erradas.

Quando os chefes não fazem seu trabalho de contratar bons profissionais, eles acabam desmotivando os que já atuam na empresa.

Promover as pessoas erradas é ainda pior. Quando o profissional trabalha duro para ser promovido e ele é preterido por alguém que não teve o mesmo desempenho, isso se torna um insulto enorme. Com condutas assim, o número de bons profissionais a ir embora tende a aumentar.

6) Eles não deixam as pessoas perseguirem suas paixões.

Funcionários talentosos são apaixonados. Dar oportunidade para que eles alcancem suas paixões aumenta a satisfação e a produtividade no trabalho. Mas muitos chefes querem que as pessoas trabalhem "fechadas em uma pequena caixa". Esses chefes temem que a produtividade diminua quando seus funcionários aumentam seu foco e buscam suas paixões.

Esse medo é infundado. Estudos mostram que pessoas que são capazes de buscar suas paixões e manter o fluxo de trabalho ficam em um estado eufórico e podem ser até cinco vezes mais produtivas que o normal.

7) Eles não conseguem desenvolver as habilidades das pessoas.

Quando os chefes são questionados quanto a sua falta de atenção com seus funcionários, eles tentam fugir da culpa usando palavras como confiança, autonomia e empoderamento. Bons chefes gerenciam, não importa o tamanho do talento do empregado. Eles prestam atenção, são ouvidos e dão feedback.

O gerenciamento deve ter um início, mas não um fim. Quando o gestor tem um funcionário talentoso, ele deve encontrar áreas em que o profissional pode expandir seu conjunto de habilidades. Os funcionários mais talentosos querem um feedback, mais até que os menos talentosos, e é trabalho do chefe manter isso. Caso contrário, ele pode ficar entediado e complacente.

8) Eles não conseguem englobar a criatividade.

Os funcionários mais talentosos procuram melhorar tudo o que tocam. Se o gestor tirar essa capacidade de mudança porque ele quer manter a atual situação, vai fazer com que seus funcionários odeiem o trabalho. Enjaular o desejo de mudança cria limites para os profissionais e também limita o gestor.

9) Eles não desafiam as pessoas intelectualmente.

Grandes chefes devem desafiar seus funcionários a realizar coisas que parecem inconcebíveis, inicialmente. Em vez de definir metas tradicionais, eles podem definir metas elevadas, que empurram as pessoas para fora de sua zona de confronto.

Bons gestores fazem tudo o que está a seu alcance para ajudar seu funcionário a ter sucesso. Quando pessoas talentosas se encontram fazendo alguma coisa fácil ou chata, eles procuram outros trabalhos que vão desafiar sua inteligência.

Os chefes que desejam que seus melhores funcionários continuem na empresa devem pensar claramente em como eles estão sendo tratados. Enquanto os bons funcionários trabalham duro, seu talento oferece diversas opções. O gestor precisa que os profissionais queiram trabalhar para ele.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Uma Oração Pessoal

No ano de 2.000 li o poderoso livro do Dr. Bruce Wilkinson, "A Oração de Jabez", e que impactou a forma como passei a orar desde então. Baseia-se sobre Jabez, um homem não mencionado em nenhum outro lugar na Bíblia senão em 1Crônicas 4.9-10, e que orou: “...Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a Tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição!” 

Em 60 palavras, a passagem descreve o nascimento de Jabez, sua oração e Deus lhe assegurando o que ele pediu. Depois de ler o livro, geralmente termino minhas orações matinais com uma versão customizada, com as seguintes partes: 

“Senhor, abençoa-me além das minhas expectativas”. Sei que minhas expectativas são menores do que aquilo que Deus planejou para mim. Certamente nenhum de nós sabe o que tem pela frente durante o dia. Deus tem me abençoado ao longo dos anos, mas muitas bênçãos não pareciam agradáveis no momento, porque assumiam a forma de provas e aflições.  Entretanto, com o tempo, pude ver como Deus estava orquestrando os acontecimentos para me fortalecer e para o que Ele tinha planejado para mim. Aprendi a confiar Nele em todas as coisas e Ele jamais falhou para comigo. 

“Senhor, alarga minhas fronteiras, minha área de influência”. Quando comecei a orar não fazia a menor ideia do que Deus tinha planejado. Achava que esta parte da oração não tinha nada a ver com a minha carreira na área de seguros. Com o passar do tempo concluí que tinha a ver com ser influente na vida de outras pessoas, mas limitado à minha comunidade. Hoje vejo como Ele fez com que alguns dos meus escritos percorressem o mundo através da Internet sem que tivesse feito alguma coisa.

“Pai, que seja constantemente comigo a Tua mão”. Para mim, esta é a parte mais direta da oração. Deus jamais me abandonará, mas eu quero que Ele saiba que eu não tenho a menor vontade de deixa-lo. Preciso Dele para ajudar-me a passar pelos profundos desapontamentos que enfrento com as incertezas da vida. Ele é minha Força, minha Fortaleza, minha Rocha e minha Salvação. 

“Me preserva do mal, de modo que não me sobrevenha aflição.” Imagino que Jabez orou para que Deus o guardasse do mal e para que ele não sofresse nem causasse aflição na vida de outras pessoas e na sua própria vida. O mal está à nossa volta. Grande parte do mal no mundo tem sido disfarçada para não ter a aparência ou o paladar de coisa má. Oswald Chambers nos lembra que Deus quer e merece nosso melhor, nada menos.

Resumindo, Ele tem respondido minha oração e estou certo que responderá a sua também. Ofereça uma oração simples e humilde. Você receberá do Deus Todo-Poderoso maravilhosas bênçãos, além do que poderia imaginar. 

Por Jim Langley

Próxima semana tem mais!


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

POR QUE CÃES FICAM FELIZES QUANDO NÓS VOLTAMOS PARA CASA?

Para entender o comportamento dos cachorros, precisamos entender que eles são descendentes de lobos (ou, pelo menos, possuem um ancestral comum).

As duas espécies foram separadas há cerca de 10.000 a 15.000 anos, então quaisquer inferências sobre suas semelhanças são pura especulação. Ainda assim, pesquisadores creem que os cães são categoricamente diferentes em virtude do fato de que seus antepassados buscaram ativamente a companhia de seres humanos.

O neurocientista Gregory Berns afirma que há uma diferença fundamental entre lobos modernos e aqueles que viveram há muito tempo. De acordo com ele, os ancestrais que passaram a conviver em torno de seres humanos tinham que ter sido os mais sociais dos lobos. Estes eventualmente evoluíram e se tornaram cães fofinhos, como a gente conhece hoje.

O restante da população loba estava entre os mais antissociais desses animais, e não queria ter nada a ver com os seres humanos.

Dito isto, no entanto, Berns confirma que podemos ver claramente comportamentos em lobos que são semelhantes aos expressos pelos cães.

Por exemplo: lobos cumprimentam uns aos outros por lamber os rostos. Para estes animais, o comportamento não só é importante socialmente, como é também uma forma de verificar e determinar o que os outros lobos trouxeram para casa em termos de alimentos.

Cães selvagens se comportam de maneira semelhante.

Sociabilidade

A grande mudança em termos de sociabilidade adaptativa tem sido a capacidade de cães domesticados de interagir com os seres humanos usando nossos próprios sinais de comunicação, tais como olhares e gestos.

A especialista em cachorros Jessica Hekman tem estudado comportamentos de cumprimento de lobos. De acordo com ela, alguns dos comportamentos específicos dos lobos se assemelham com comportamentos de cães, mas são muito mais ritualizados. Ela testemunhou um estudo comportamental em que lobos que se conheciam bem tinham sido separados por alguns dias e colocados juntos de volta. Os rituais de saudação foram fascinantes, com lobos de abaixando e lambendo o queixo dos subordinados.

Nós podemos ver estes comportamentos em cães, mas, mais esporadicamente, sem tanta intensidade.

Ao mesmo tempo, os cães exibem comportamentos que são marcadamente diferentes dos lobos.

Como Hekman explicou, uma das diferenças mais dramáticas entre cães e lobos é a capacidade dos cães de aceitar novidade. Simplificando, os cães são menos medrosos do que os lobos.

Como é que é?

Isso pode soar um pouco estranho, especialmente porque um lobo parece muito mais fatal. Mas é aí que reside a diferença: lobos podem optar por medidas proativas para se protegerem, usando os dentes. Já os cães são muito menos propensos a fazer isso.

Na verdade, dada a sua ascendência, é notável que os cães se deem tão bem com os seres humanos. Como Berns aponta, a sociabilidade acabou por ser uma adaptação bastante poderosa, que tem funcionado muito melhor para os cães do que para os lobos.

É só olhar para ver

Existem muitos mais cachorros no mundo do que lobos. Ou seja, os cães provaram ter uma estratégia evolutiva altamente eficaz. Há na ordem de dezenas de milhões de cães em todo o mundo, por isso, em muitos aspectos, eles têm evoluído “melhor” do que os lobos.

Como os cães veem os humanos

Um aspecto fundamental da pesquisa de Berns é estudar como os cães nos veem. Nós, seres humanos, sabemos que os cães são uma espécie separada, mas os cães também estão cientes desta diferença? Ou será que eles nos veem como seus semelhantes, ou como algum tipo de cão estranho?

Segundo Berns, os cães que são apresentados com determinados cheiros em scanners podem claramente dizer a diferença entre outros cães e seres humanos, e também discernem e reconhecem odores familiares e estranhos. Em particular, o cheiro de um ser humano familiar evoca uma resposta de recompensa no cérebro dos cães.

Nenhum outro cheiro faz isso, nem mesmo o de um outro cachorro que eles conheçam.

Isso significa que eles sabem que nós somos diferentes, e há um lugar especial no cérebro deles só para nós.

Amor racional?

Berns salienta que os cachorros são afeiçoados a seus donos não apenas por motivos de alimentação. Eles amam a companhia de seres humanos para seu próprio bem.

Tão feliz em ver você

Praticamente todos os especialistas concordam que os cães sentem uma felicidade que é comparável a que os seres humanos sentem.

Cães obviamente não têm as mesmas capacidades linguísticas, e que não são capazes de representar as coisas que pensam como nós. Como os cães não entendem nomes de pessoas, os pesquisadores suspeitam que eles têm uma resposta emocional ainda mais pura. E suas mentes são preenchidas com todos os tipos de conceitos abstratos.

Também é importante considerar o grau de apego. As saudações particulares de um cão são dependentes de vários fatores, tais como seu temperamento, a personalidade do proprietário, a natureza de seu relacionamento, o nível de estresse e ansiedade, e a tendência/capacidade do cão para o autocontrole.

Mas por que TÃO FELIZES?

O nível exagerado de saudação que pode ser observado em alguns cães é provavelmente devido ao fato de que eles ainda não aprenderam a aceitar a possibilidade da separação não voluntária de seus donos. Os cães provavelmente tiveram um dia muito chato longe de seus proprietários, o que pode ser especialmente desagradável para um animal social.

Então, além de ficarem felizes em nos ver, eles provavelmente estão sentindo algum alívio de que alguma coisa interessante vai acontecer, como ir para uma caminhada, ou ter alguém por perto.

Como cumprimentar seu cão de volta

É óbvio que é importante responder ao seu cão quando você chega em casa, mas, de acordo com Marcello Siniscalchi, um médico veterinário da Universidade de Bari, como você deve reagir dependerá do contexto da situação e as necessidades do próprio cão.

Segundo ele, alguns cães precisam ser recebidos. Já com outros, é melhor evitar qualquer escalada no nível de excitação. Outros ainda precisam aprender estratégias para lidar com o estresse associado ao desapego.

Autor: Gabriela Mateos

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Riscos de Naufrágio

Enquanto ouvia o líder de uma conceituada Escola de doutoramento, de repente me dei conta de que ele poderia estar falando diretamente comigo! A audiência era composta por centenas de homens e mulheres prestes a enfrentar o mundo com seus títulos de doutoramento e mestrado. Aqui estão os cinco "riscos de naufrágio” que esse líder compartilhou: 

1. Autoritarismo. Trata-se da atitude de, “Eu sou o chefe”, que o leva a tornar-se ditatorial, inflexível e ultradogmático. Na qualidade de  líder servidor, sirva aos outros e não a si próprio. Motivar não é o mesmo que manipular. Não permita que seu ego atrapalhe a eficiência do “vamos”.

2. Exclusividade. Acautele-se contra a mentalidade do, “Somente eu estou certo”. Cuidado com grupos fechados e com “panelinhas”. Você precisa dos outros muito mais do que eles de você!

3. Sensualidade. Pureza moral é um imperativo absoluto. Recuse-se a fazer concessões. Não brinque com relaxamento sexual. Não ria da luxúria nem flerte com a infidelidade. Eis algumas regras simples, embora difíceis: 

·         Mantenhamos seus pensamentos distantes das coisas carnais.

·         Mantenha seus olhos distantes das coisas carnais.

·         Mantenha suas mãos distantes do sexo oposto.

·         Mantenha suas fantasias sob rédeas curtas.

4. Irresponsabilidade. Não somos livres para agir como Guarda Florestal Solitário. Permaneça ligado a pessoas honestas e de confiança. Mantenha contato estreito com elas. Estimule seus comentários e respeite suas observações. Não lute contra a crítica construtiva, nem resista ao conselho dos que realmente se importam com você. 

5. Racionalização. É algo extremamente insidioso que pode acontecer sem que você se dê conta. Errado é errado. Jamais tente justificar o erro, seja com você ou com outros. Atitudes impróprias não podem ser justificadas ou ignoradas. Acautele-se contra a distorção das Escrituras Sagradas para adequá-las a um estilo de vida transigente. 

Seja cuidadoso e vigilante contra os ataques de satanás, nosso grande inimigo: “Ele (satanás) anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Permaneça firme quando ele atacar. Confie no Senhor, e lembre que outros homens em outras partes do mundo também estão sofrendo” (1Pedro 5.8-9).

Por Robert D. Foster

Próxima semana tem mais!


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O Desafio de Reter Clientes

Um artigo na "Harvard Business Review" declarou que, em média, uma empresa perde 50% de seus clientes a cada cinco anos, geralmente por causa da deficiência em seus serviços ao cliente. Já que tanto o sucesso quanto a sobrevivência da maioria dos negócios são atribuídos ao crescimento do lucro líquido anual, estar constantemente prospectando novos clientes é crítico, a menos que algo mais seja feito para preservar os já existentes. 

A maioria dos líderes das organizações, com e sem fins lucrativos, entendem que o custo de preservar um cliente já existente é muito menor que o necessário para conquistar novos. Contudo, esta realidade é frequentemente negligenciada, e os clientes já conquistados são mal servidos. Muitos líderes sequer têm estatísticas ou conhecimento específico sobre o número de clientes que deixam de fazer negócios com eles no decurso de um ano. 

O chamado “cold calling” (N.T. tipo de telemarketing mais direcionado) é certamente uma maneira de fazer negócios e aumentar a base de clientes, mas é um trabalho difícil, que requer grandes doses de paciência e persistência. E mesmo assim, a taxa percentual para atração de novos clientes é baixa. Portanto, faz todo o sentido dedicar atenção primeiramente aos clientes atuais, certificando-se de que eles sabem o quanto são valorizados e apreciados. 

A pergunta é: como fazer isto de forma eficiente? Um versículo do Antigo Testamento na Bíblia, Provérbios 27.23, sugere um bom ponto de partida: “Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos.”  Imagine um pastor a quem foi atribuída a responsabilidade de cuidar, alimentar e proteger um rebanho de ovelhas. Ele as examinaria de perto, buscando por sinais de necessidades que não foram supridas ou de desconforto diante de perigos. Tendo essa imagem em mente, considere-se como um “pastor” para seus clientes.

Como você faria isso? Para começar, se você ainda não está fazendo isso, comece por rastrear o número de clientes que você está perdendo todos os anos. Isso deverá motivá-lo a descobrir formas de preservá-los. Pergunte-lhes por que decidiram não mais fazer negócios com você. 

Você poderia fazer pesquisas breves e aleatórias com clientes, pedindo-lhes para descrever sua experiência de negócios com você: o que gostaram, o que (se for o caso) não gostaram, o que poderia ser melhorado. Se receber uma queixa de um cliente, faça o possível para resolver o problema. Depois, faça um acompanhamento para saber se aquilo que você fez foi satisfatório.

A chamada “Regra de Ouro” serve como excelente diretriz: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam” (Mateus 7.12). Jesus também disse: “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Marcos 12.31). Com isso em mente, pense no cliente como “seu próximo”. Se os papéis se invertessem, e você fosse seu próprio cliente, como gostaria de ser tratado? Como esperaria ser tratado? Se você fosse seu cliente, alguma de suas atuais práticas de negócios seria inaceitável? 

Não quero dizer que não devemos continuar buscando novos clientes. Alguns dos clientes atuais vão nos deixar, não importa o que façamos ou quão bem os sirvamos. Porém, prestar atenção às condições de nossas "ovelhas" é uma maneira de assegurar um futuro estável para nossa empresa. 

Por Rick Boxx

Próxima semana tem mais!

DENUNCIANDO OS LADRÕES DA NOSSA ALEGRIA

“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. – Fp 4.4”

Você é feliz? É possível alguém ser feliz neste mundo de tragédias, fome, guerras, violência, assaltos, arrombamentos, estupros, seqüestro, delinqüência, 20 milhões de crianças abandonadas, 4 milhões de abortos por ano, doença, AIDS, acidentes e mortes?

Me recordo quando era adolescente de um hino do “Cantai ao Senhor” que dizia assim “Sou feliz com Jesus…” Cantei muito esse hino, mas não entendia que existia uma diferença entre ser feliz e estar feliz. Ser indica a essência, enquanto estar é uma condição passageira.

O apóstolo Paulo nos ensina em Fp 4.4 que ser feliz:

1) É ordem = ALEGRAI-VOS; 
2) É para todos os salvos = ALEGRAI-VOS; 
3) É ultracircunstancial = SEMPRE; 
4) Não é situacional = NO SENHOR.

E ~e na carta aos Filipenses que Paulo nos faz enxergar o perigo de sermos roubados na nossa felicidade. Quais são “OS LADRÕES DA NOSSA ALEGRIA”?:

I. O LADRÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS – Capítulo 1

Você sonhou com um lar feliz. Você acariciou seu filho – hoje ele é rebelde, está nas drogas… Um acidente, uma enfermidade, um divórcio, um pai que abandonou, reprovação no vestibular, empresa faliu, desempregado, traído pelo cônjuge, namoro acabou, noivado rompido…

Vejamos alguns personagens bíblicos:

Paulo – sua história de sofrimento – Da conversão à morte.

Jó – perdeu bens – filhos – saúde – sobrou-lhe apenas uma esposa que não conhecia a Deus e amigos que o condenavam .

Davi – perseguição de Saul. Ziclague saqueada.

Jeremias – prisão.

Entretanto, nenhum deles foram desamparados pelo Senhor. Não deixe que as circunstancias do teu dia-a-dia roubem a tua alegria! Deus é contigo em todo o tempo!

II. O LADRÃO DAS PESSOAS – Capítulo 2

Mágoas, feridas, humilhação, surra, abuso sexual, perseguição, injustiça, calúnia = todas essas situações são causadas por pessoas que podem estar à nossa volta.

Como vencer esse ladrão? Através do processo do perdão: Acautelai-vos + confronte + não é silêncio nem dar tempo.

Falta de perdão me leva a ficar preso! verdugo – 10.000 talentos X 100 denários

Doenças hamartiagênicas – Confessai os vossos pecados (Sl 32 e 38)

III. O LADRÃO DAS COISAS – Capítulo 3

Sociedade materialista, consumista = Ama mais o carro que o irmão

Ter X Ser = Hoje as pessoas compram o que não precisam, com o dinheiro que não têm, para impressionar pessoas que não conhecem.

Só se preocupam com as coisas terrenas – Só a terra. Só dinheiro, bens, negócios, futebol.

Seu deus é o ventre = viver para comer = corpo = cosméticos

Salomão = Ec 2 = bebida + riqueza + sexo + fama

Deixa de entregar o dízimo = quebra de maldição só com obediência.

IV. LADRÃO DA ANSIEDADE – Capítulo 4

Os divãs estão lotados, os psicanalistas estão com a agenda cheia. Existem muitas pessoas roendo as unhas, com os nervos à flor da pele. Gente estressada.

Preocupação quanto ao passado = Gente que não se liberta do passado = traumas + feridas + falta de perdão – Fp 2.13 ESQUEÇO-ME…

Preocupação quanto ao futuro = Emprego, estudo, casamento, filhos, saúde, finanças, dívidas. ANSIEDADE = o mal do século – Gente que não vive o hoje, porque está ansioso quanto ao amanhã.

Remédio para a preocupação: 1) Orar corretamente – v. 7; 2) Pensar corretamente – v. 8; 3) Agir corretamente – v. 9.

CONCLUSÃO

Vamos prender esses ladrões da alegria. Vamos algemá-los. Vamos viver livres, seguros e alegres no Senhor. ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR, OUTRA VEZ DIGO, ALEGRAI-VOS!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Profissão: Testador de Termômetros

Nenhum trabalho é perfeito. Provavelmente todos nós já passamos por sentimentos do tipo, “Detesto meu trabalho”. Mas considere a seguinte perspectiva. Uma conhecida indústria farmacêutica fabrica termômetros retais. Na caixa, em letras miúdas está escrito: “Cada termômetro retal é testado pessoalmente e depois higienizado.”  Pergunto: Você gostaria de ter o cargo de inspetor de qualidade dos termômetros dessa empresa? Como seu trabalho atual lhe parece agora, comparado com este?

Você pode estar pensando: “Bem, eu não sou testador de termômetros, mas às vezes é como se o que faço fosse tão ruim quanto.”  Como podemos lidar com tempos difíceis no trabalho, aqueles momentos irritantes em que, como um amigo meu gosta de dizer, “Eu preferia engolir um percevejo”?  

Existem muitas opiniões que poderiam ser dadas sobre esta questão, mas acredito que não existe fonte melhor do que as Escrituras para oferecer conselhos práticos. Vemos pessoas importantes serem chamadas para realizar tarefas desagradáveis que prefeririam evitar. Noé, por exemplo, dedicou longos anos na construção da arca e teve que suportar a zombaria dos vizinhos. Jeremias continuamente entregava mensagens de condenação aos rebeldes e desobedientes israelitas, que não demonstravam o menor interesse em seus chamados ao arrependimento.

Escrevendo aos seguidores de Jesus Cristo na cidade de Colossos, Paulo insistiu: “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio Dele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.17). Era-lhes pedido fazerem tarefas desagradáveis, como limpar o esterco de cavalos nas estrebarias. Talvez preferissem ser inspetores de termômetros!

O exemplo maior de alguém que desempenhou um trabalho difícil é o próprio Jesus: “Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10.45). Isso se refere à Sua crucificação, que Ele suportou voluntariamente. Suportando com paciência o sofrimento físico, Jesus orou: “Abba, Pai, tudo Te é possível. Afasta de Mim este cálice;  contudo, não seja o que Eu quero, mas sim o que Tu queres” (Marcos 14.36).

Como reagir ao sermos confrontados com dificuldades no trabalho?

Não precisamos fazer nada sozinhos. Somos tentados a pensar que estamos por conta própria, que ninguém compreende nossa infelicidade ou pode nos ajudar. Podemos, porém, nos voltar para Deus em busca dos recursos que necessitamos para prosseguir, apesar das adversidades: “Tudo posso Naquele que me dá forças” (Filipenses 4.13).

Confie que mesmo o trabalho indesejável será notado. Se formos fiéis realizando pequenas coisas, Deus prometeu que oportunidades se abrirão para que façamos coisas maiores: “Você já observou um homem habilidoso em seu trabalho? Será promovido ao serviço real; não trabalhará para gente obscura” (Provérbios 22.29).

Adote uma abordagem de longo prazo. Se focarmos o presente, às vezes as circunstâncias parecerão desesperadoras. Mas a perseverança sempre traz benefícios. “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança” (Colossenses 3.23-24).

Próxima semana tem mais!

Por Robert Tamasy