sexta-feira, 30 de março de 2012

Jantar dos Amigos da Gospel FM Rio

Convite Jantar Amigos da Gospel

Entrevista com Dr. Paulo Niemeyer Filho

Parte da entrevista da revista PODER, ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho,

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PODER: O que fazer para melhorar o cérebro ?

Resposta: Voce tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, reclamando de tudo, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter alegria. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.

PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acredito que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo. Isto comprova que os sentimentos se originam no cérebro e não no coração.

PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.

PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
PN: Todo exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância, etc.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa.

PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente que te faz infeliz. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.

PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem mentalmente, com saúde, e bom aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.

PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

PODER:Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:
"Ele está salvo".
Aí, a família olha pra você e diz:
"Graças a Deus!".
Então, a gente acredita que não fomos apenas nós, que existe algo mais, independente de religião.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Tempo justo

Tem gente que está plantando e plantando sem nunca parar para colher. Se não tem tempo para desfrutar, então qual o significado de tanto trabalho?

Por Dulce Magalhães*

O final de ano é o período perfeito para se reavaliar. Termina um ciclo e começa outro. Esse intervalo entre o que foi e o que será é o tempo justo para se fazer escolhas e definir novos destinos. É o instante em que podemos construir a ponte para o futuro desejado ou nos perder nos desvios das dificuldades autoimpostas.
Tem gente que está plantando, plantando e plantando sem nunca parar para colher. Se não tem tempo para desfrutar, então qual o significado de tanto trabalho? Tem gente que quer colher antes de plantar e se vê frustrado por não conseguir alcançar o suficiente daquilo que precisa. E tem gente querendo colher antes do tempo, desperdiçando oportunidades e perdendo relacionamentos por falta de percepção.
É fundamental saber qual é o compromisso do instante. Para isso, é preciso reflexão sobre valores, propósitos, preparação, ação e resultados. Cada um desses itens vai organizar a trilha para uma caminhada mais tranquila, com um estado de consciência mais desperto e, portanto, com a coerência necessária entre o que queremos, pensamos e vivemos.
O tempo mais bem aproveitado é aquele que reflete nossos propósitos e intenções do momento. Assim, reconhecer que estamos fazendo algo diferente do que desejamos é entender onde está o maior desperdício, o tempo mal aproveitado. Um mergulho nos processos decisórios pode nos tirar da confusão e permitir uma revisão sistêmica da forma como estamos operando a vida.

Valores
São conceitos que traduzem nossas preferências e orientam nossas escolhas. Um valor pode ser ético como a verdade e o respeito; pode ser moral, como a forma que devemos nos comportar num ambiente público; relacional, que determina a maneira como queremos conviver; social, como status ou poder de consumo. Temos valores em todos os aspectos. Mas o mais importante é reconhecer os próprios valores e entender que muitos de nossos problemas existem porque estamos ou equivocados na conduta ou no conteúdo de nossos
valores. A maioria dos valores são imutáveis. 

Propósitos
Algumas pessoas confundem valores com propósitos. Propósitos se pautam nos valores, mas são objetivos a alcançar – algo que ainda não vivemos. Já os valores são aquilo que refletem a forma como já vivemos. Um propósito pode ser, inclusive, transformar um valor – deixar de fazer algo ou começar a viver de determinada forma. A maioria dos propósitos são mutáveis.

Preparação
É a estratégia que adotamos para alcançar nossos propósitos. Está
especialmente ligada à aprendizagem e nos convida a sair de uma
determinada posição para atingir outra, através de um método, hábito ou forma de agir. Sem preparação não há mudança consistente e o propósito não tem condições de ser atingido. O quanto você está se preparando para alcançar o que deseja?

Ação
É o empenho de energia que colocamos na busca de promover uma mudança desejada ou impedir consequências não desejadas. Toda ação gera um resultado, tem consequências. A omissão também é uma forma de atuar – é fruto de uma escolha. Mas o agir não deve ser relegado ao piloto automático. É preciso tomar a rédeas da vida e colocar a energia na direção certa – aquela que nos conduz os propósitos. Você tem avaliado suas ações diariamente?

Resultado
É uma consequência – mas também é causa para novas  consequências. Resultados são a parte tangível e concreta de qualquer processo. Se o resultado é positivo, o processo também é. Quando o resultado é negativo, porém, é porque precisamos melhorar o processo. Sem olhar para os resultados, podemos nos enamorar dos métodos e manter hábitos, conceitos e valores que não contribuem para nosso sucesso.

*Dulce Magalhães - é sócia da Work Educação Empresarial
Matéria publicada na Revista Amanhã – Edição Fevereiro de 2012

Nono dia do Jejum das Bem Aventuranças

terça-feira, 13 de março de 2012

Pobre Com Dinheiro no Banco

Por Ken Korkow

Há alguns anos estávamos tão “apertados” financeiramente que não tínhamos dinheiro para comprar um pinheirinho de natal, quanto mais presentes para colocar nele. Nossos filhos ficaram tristes. Minha esposa Liz ficou triste e eu também. 

Foi então que após o primeiro dia do ano, descobri que surpreendentemente tínhamos dinheiro no banco, mas não sabíamos disso. Eu não havia lançado o depósito do meu pagamento do mês anterior no canhoto do talão de cheques.  Assim, pensávamos que estávamos pobres – e vivemos dessa maneira – embora tivéssemos dinheiro no banco. 

Algo assim já aconteceu com você? Você já descobriu ter recursos que não estava usando, pelo menos não completamente como poderia? Não falo apenas no que se refere a dinheiro, mas também a dons e habilidades exclusivos que você permitiu diminuírem por usá-los raramente, e até relacionamentos que poderiam ser-lhe úteis para ajudá-lo a resolver problemas ou tomar decisões profissionais, mas que você deixou de aproveitar.

Descobri que essa verdade também se aplica no sentido espiritual. Geralmente tentamos fazer mudanças difíceis em nossa vida, mudar comportamentos ou padrões de pensamento, mas ao invés de nos voltarmos para as fontes espirituais que estão disponíveis a nós, escolhemos confiar em nossa força e boas intenções, quase sempre fracassando.

O Dr. Henry Blackaby, orador e escritor muito respeitado, fala de recursos espirituais que estão disponíveis e deveríamos aprender a usá-los. Para provar seu argumento, ele cita uma afirmação da Bíblia feita pelo apóstolo Pedro, um  seguidor de Jesus Cristo: “Visto como o Seu (de Jesus) divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento Daquele que nos chamou por Sua glória e virtude”. Ele faz as seguintes observações: 

“Como cristão, você tem tudo o que precisa para viver uma vida de santidade e abundância. Sua inteligência, educação ou origens não determinam a santidade de sua vida. Tudo o que você precisa para ter vitória, alegria e vida abundante é encontrado no Espírito Santo que habita em você. De acordo com Pedro, todo cristão, pela fé tem acesso a essas qualidades: bondade, conhecimento de Deus, domínio próprio, perseverança, graça, gentileza fraterna e amor.

"Não teria nenhum benefício herdar uma fortuna e não saber que ela lhe pertence. De igual modo, não é benéfico herdar tudo o que é necessário para ser como Cristo se você não reivindica isso. Se deixarmos de ter domínio próprio quando Deus já o tornou disponível, roubamos a nós mesmos e aos que estão ao nosso redor. Se Deus está disposto a inserir a bondade fraternal em nosso comportamento, mas não exibimos isso, as pessoas à nossa volta sofrem desnecessariamente.

"A chave para tudo quanto Deus disponibilizou é nossa fé. Precisamos crer que Deus quer edificar essas qualidades em nossa vida. Nos Evangelhos, Jesus Se relacionava com as pessoas de acordo com a fé que elas tinham. Ele recompensou a fé genuína garantindo salvação e cura. Ele não recompensou os que não tinham fé. 

"Reveja as qualidades que Pedro disse que Deus queria instilar em você. Se você carece de alguma delas, peça a Deus para trabalhar em seu caráter, a fim de que você se pareça cada vez mais com Cristo”. 

Creio que este é um bom conselho, quer nos encontremos fazendo parte da diretoria de uma corporação, trabalhando num cubículo, fazendo apresentação de vendas, formulando um orçamento anual ou lidando com questões domésticas e familiares. 

Próxima semana tem mais!


quinta-feira, 8 de março de 2012

DEUS E AS MULHERES

Se voltarmos no tempo, não muito distante de hoje, ao Israel antigo; vamos ter uma ideia clara de como as mulheres eram vistas antes de Jesus. Os judeus tinham uma visão depreciativa sobre a mulher. Na verdade, desde a queda da humanidade, as mulheres têm sido consideradas pessoas de segunda classe - inferiores aos homens.
As mulheres judias não estavam autorizadas a receberem uma educação adequada. Elas eram analfabetas na sua grande maioria, muitas viviam sem conhecimentos escolares básicos. Suas atividades se resumiam apenas nos afazeres domésticos e na criação dos filhos.

O “dono” da mulher era o seu pai, e era ele quem decidia com quem e quando ela iria se casar. Depois de casada, a mulher passava ser propriedade do seu marido, ela não tinha voz no seu casamento. A mulher não poderia se divorciar de seu marido sob qualquer condição, somente um homem poderia iniciar o divórcio.
Para sair de casa, a mulher judia precisava da autorização do seu pai ou do seu marido, e na rua os homens não deveriam falar com ela em público. Foi até criada uma pena no antigo Israel para punir o homem que conversava com uma mulher em público. Consequentemente, a maioria das mulheres saia pouquíssimo de casa.

Muitos homens da época tratavam suas mulheres como “propriedade”, dando a elas a mesma importância que o gado e os escravos. Eles chegavam agradecer a Deus por terem nascido Judeus, mas por não terem nascido mulher.
Esta era a visão que os homens tinham das mulheres no primeiro século em Israel, mas não pense que era apenas lá, essa visão não era muito melhor em outras culturas. No entanto aconteceu algo que mudou tudo isso.

A MUDANÇA
Essa era a visão que a sociedade machista e autoritária tinha da mulher, mas Deus nunca pensou assim.
Em Jesus Cristo encontramos a visão real de Deus sobre a mulher, não a visão do homem, da religião ou de alguns povos. Mas a visão de Deus. Jesus personifica todas as opiniões de Deus. Ele era a expressão visível de Deus em todas as suas ações e suas palavras, e a opinião de Cristo sobre a mulher era totalmente contrária à opinião dominante dos seus dias.
Quando Deus decidiu entrar na terra ele escolheu uma mulher para dar à luz. A vida de Deus foi primeiramente colocada no útero de uma mulher, muito antes de chegar para você, para mim e para o mundo inteiro ele chegou para uma mulher. E Deus se alegrou com isso.

Quando Jesus falava, ele acabava com todas as convenções sociais que foram lançadas contra as mulheres. Em uma ocasião, ele se levantou em defesa de uma mulher apanhada em adultério. Ele tornou-se seu advogado perante todos os homens que a acusavam e salvou sua vida com uma atitude de perdão e amor. E Deus se alegrou com isso.

Jesus estava entre as prostitutas e os cobradores de impostos, com quem os religiosos não queriam estar. Cristo falava em público com as mulheres; mas não apenas com mulheres comuns, ele falava com mulheres divorciadas, adúlteras, prostitutas que viviam ativamente na prática da prostituição. Jesus falava inclusive com mulheres samaritanas consideradas uma “meia-raça” pelos judeus. A mulher samaritana era uma pessoa com a qual os judeus foram orientados para nunca falarem, mas Jesus conversava com elas e com todas as outras. E Deus se alegrava com isso.

Poucos profetas e religiosos usavam mulheres em suas histórias, quando falavam de uma mulher era para mostrar algum pecado ou impureza, mas Jesus tinha o costume de usar as mulheres em suas parábolas e torná-las heroínas. Ele falou sobre a mulher que procurou e encontrou sua moeda perdida. Contou também sobre uma mulher que estava na presença do juiz iníquo que honrou-a por sua persistência. Jesus falou da viúva, que deu pouco dinheiro no templo, mas deu de coração. E Deus se alegrava com isso.

Certa vez, Jesus foi jantar com um fariseu e entrou uma mulher, mas esta não era apenas uma mulher qualquer, ela era uma prostituta. Ao ver Jesus ela caiu de joelhos e fez algo incrível. Na presença de fariseus, esta mulher derramou perfume caro sobre os pés de Jesus. Uma mulher impura tocando em Jesus Cristo em público. Mas ela sabia que não iria ser julgada por ser mulher, pois estava na presença de Deus; chorou e lavou os pés de Cristo enxugando-os depois com os seus próprios cabelos, um ato escandaloso e impróprio para as pessoas daquela época. Naquele momento, os líderes religiosos perderam todo o respeito por Jesus e duvidaram que ele fosse um verdadeiro profeta. E Deus se alegrava com isso.

Mas não ache que isso é tudo, Jesus permitiu que uma mulher impura tocasse a sua roupa e ele não ficou ofendido ou envergonhado com isso. Na verdade, ele elogiou-a por isso. Ele também deu a uma mulher cananéia um dos maiores elogios que alguém poderia receber e curou a sua filha. E Deus se alegrava com isso.

Nas últimas horas do Senhor Jesus na terra, ele ficou em uma pequena vila chamada Betânia. Era lá que iria passar seus últimos dias antes do Calvário. Em Betânia, duas mulheres a quem Jesus amava estiveram com ele: Marta e Maria. Elas eram suas amigas pessoais, mesmo que os outros falassem que um homem não poderia ter amizade de uma mulher, Jesus não se importava com isso, as mulheres sempre estiveram ao lado dele em todos os momentos.E  Deus se alegrava com isso.

Nos evangelhos percebemos a referência aos doze apóstolos que viviam com Jesus por toda parte. Mas Cristo também tinha um grupo de discípulos do sexo feminino, mulheres que o seguiam por onde quer fosse e atendiam as suas necessidades. Eram elas que cuidavam dele e apoiavam financeiramente o seu ministério. As mulheres foram simplesmente indispensáveis para o ministério e a vida de Cristo. E Deus se alegrava com isso.

Quando Jesus Cristo foi levado para morrer, os doze apóstolos fugiram, mas as mulheres ficaram com ele até o fim. Elas não o deixam, seguiram Jesus do nascimento ao Calvário. E Deus se alegrava com isso.

Depois de sua morte, foi uma mulher que o visitou pela primeira vez. Mais um sinal do quanto as mulheres são preciosas para Deus. Enquanto os homens se afastaram, alguns pensando até que estaria tudo terminado, as mulheres mantiveram a sua fé. Mesmo após a morte de Cristo, elas ainda estavam seguindo-o, cuidando de Jesus.

E quando Jesus ressuscitou dos mortos, os primeiros olhos que foram lançados sobre ele foram os olhos das mulheres. E foi para elas que Deus deu o privilégio de anunciar ressurreição de Cristo para todos, mesmo que o depoimento de uma mulher na época não pudesse se sustentar em juízo, mesmo assim Deus confiou a elas essa missão, porque para Deus as mulheres são preciosas. E Deus se alegrou com isso.

E como se tudo isso não bastasse para Deus, ele foi além; resolveu chamar a sua igreja de “noiva”, sua mulher, sua vida. E Deus se alegra com isso.

Por, isso, queridas mulheres, quero desejar a vocês um excelente dia, uma excelente semana, um excelente ano, um excelente tudo!! E Deus se alegra com isso.

terça-feira, 6 de março de 2012

SENADOR CRIVELLA É O NOVO MINISTRO DA PESCA

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No dia 2/3/ 2012 tomou posse no Planalto o novo Ministro da Pesca e Aqüicultura, o Senador Marcelo Crivella.

No discurso agradeceu a presença de todos e ao PRB, seu partido político. Agradeceu a honra de ser eleito e reeleito pelo povo do estado do Rio de Janeiro e reafirmou o seu propósito de servir sempre ao seu Estado, ao seu País. Elogiou o desempenho da Presidenta Dilma no seu mandato, especialmente pela defesa dos interesses dos mais humildes.

Emocionado, fez uma homenagem a José Alencar, eterno presidente de honra do PRB. Disse que se ele estivesse presente ficaria satisfeito de ver o seu PRB assumir uma pasta ligada a um setor produtivo, lembrando que José Alencar dizia que a riqueza vem do trabalho e não da especulação financeira.

Crivella também brincou com a presidenta e arrancou risos da platéia: “Dilma, espero que não fique triste de ter um ministro que não é especialista e não sabe colocar minhoca no anzol. Colocar minhoca no anzol é fácil, pensar  nos outros sim é um pouco mais difícil”.

Citou um pensamento do Bispo Macedo; “Pensar  nos outros é pensar como Deus”.

E encerrou dizendo que muitas vezes Deus não escolhe os mais qualificados, mas sempre Deus qualifica os escolhidos. E que os peixes se multipliquem e cheguem às mesas de todos os brasileiros.

Entre os presentes lembrou sua família; sua querida esposa e companheira Sylvia Jane Hodge Crivella, sua mãe Eris Crivella e os filhos Débora, Rachel e Marcelo, e o seu netos Daniel e David, além do genro Daniel e da nora Maressa.

Lá  estavam também o Governador de Brasília, os Senadores, os Governadores, o Deputado Celso Russomano,  o agora senador Eduardo Lopes, o economista Rubens Teixeira, a deputada Rosangela Gomes,  Margarett Cabral, Mauro Macedo, Isaias Zavarine, além de quase todo o Ministério da Presidenta Dilma e colegas do Senado.

Lembranças Duradouras

Por Rick Boxx

No ano passado coordenei uma conferência dirigida a empresários e profissionais, na qual um dos oradores era Peter Herschend, co-fundador do Silver Dollar City, parque temático recreativo localizado em Branson, Missouri, EUA. Enquanto ajeitávamos o microfone que Peter usaria para sua apresentação, um homem da platéia subiu ao tablado e entregou a ele um presente. 

É absolutamente incomum que um ouvinte se levante e ofereça um presente ao orador, especialmente antes da apresentação. Assim, surpreso e com uma ponta de hesitação, Peter abriu a caixa, onde havia um álbum contendo fotos coloridas de personagens e empregados do Silver Dollar City. 

O doador explicou que o álbum representava as memórias que sua família acumulara durante os vários anos em que frequentou o centro de diversão de Peter. As fotos simbolizavam a apreciação da família por muitos momentos felizes que tinham desfrutado – eram lembranças preciosas.

Esse gesto se enquadra perfeitamente com o que Peter declara ser a missão de sua empresa: “Criar lembranças que valham a pena repetir”. O engraçado é que o gesto gentil daquele convidado produziu uma lembrança duradoura para nosso orador. 

Não deveria ser este o objetivo principal de nossas empresas, seja qual for o produto ou serviço que forneçamos: criar lembranças que valham a pena repetir? O trabalho que realizamos pode não resultar em fotos divertidas, mas precisa ter uma qualidade tal que venha a formar imagens positivas que perdurem com o passar do tempo. 

Por exemplo: o cliente de um café pode guardar lembranças de aromas e sabores agradáveis da bebida servida, além de um serviço amistoso e conversas interessantes; clientes de uma loja de varejo podem lembrar-se da cortesia e atenção dispensada pelos vendedores, ansiosos por guiá-los aos produtos que procuram; um cliente pode guardar por longo tempo, a grata lembrança dos esforços de um planejador financeiro, ao tratar de assuntos práticos que não necessariamente geraram ganhos adicionais por sua consultoria.

Claro que experiências com entretenimento – visitar um parque temático ou assistir a um evento esportivo - produzem mais facilmente lembranças duradouras, mas um comércio onde os atendentes sempre cumprimentam os clientes sorrindo e com frases agradáveis também pode ser significativo. Seja qual for o produto ou serviço, seria sábio criarmos um ambiente que, depois que clientes e fornecedores tenham trabalhado conosco possam concluir: “Estou contente por ter negociado com eles”.

Na Bíblia, Provérbios 10.7 ensina: “A memória deixada pelos justos será uma benção, mas o nome dos ímpios apodrecerá”.  Boas experiências deixam lembranças duradouras; más experiências ou são propositalmente esquecidas ou deixam sentimentos negativos e amargos que fazem com que os clientes não voltem a negociar conosco. 

As lembranças que você vai criar hoje serão uma benção ou vão desaparecer?    

Próxima semana tem mais!


segunda-feira, 5 de março de 2012

Ideias Brilhantes

Por Rick Boxx

Anos atrás, caixas de sugestões eram ferramentas comuns em muitas empresas para receber sugestões, queixas e ideias,  tanto por parte de clientes quanto de empregados.   A tecnologia em comunicações atual, porém, tornou obsoletas as tradicionais caixas de sugestões, que vêm sendo substituídas por sistemas online de gestão de ideias, de acordo com a destacada publicação de negócios, The Wall Street Journal.

Estes novos sistemas não apenas recebem ideias, como também oferecem aos empregados a oportunidade de comentar e votar em outras sugestões e sentir o quanto seus empregadores se preocupam com eles e estão dispostos a ouvir o que têm a dizer.  Muitas vezes eles apresentam uma perspectiva nova, ideias brilhantes que poderiam não ter sido consideradas pelos níveis superiores de administração. 

Por exemplo, a PricewaterhouseCoopers, empresa global de serviços profissionais sediada em Londres, Inglaterra, lançou um website de gerenciamento de ideias que gerou 3.300 novas ideias.  Embora menos de 200 dessas ideias tenham sido implementadas até o momento, as que foram colocadas em prática economizaram centenas de milhares de dólares para a companhia. 

O fato é que os empregados geralmente conhecem melhor os produtos e processos da companhia do que consultores externos, embora a maioria das organizações jamais tenha cogitado solicitar ideias de seu quadro de funcionários.  Anos atrás, os “círculos de qualidade” e outras estratégias capacitavam as empresas a relacionar ideias e percepções dos que trabalhavam em suas “trincheiras”, que lidavam diretamente com maquinaria, sistemas e práticas estabelecidas que estavam sob avaliação.  Quem melhor para oferecer ideias úteis do que as pessoas que realmente realizam o trabalho do dia a dia?  

No Antigo Testamento da Bíblia, encontramos inúmeras afirmações sobre o valor e a importância de se buscar conselhos sábios.  Provérbios 12:15 ensina:  “O caminho do insensato parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos”.  Se estivermos dispostos a receber e considerar cuidadosamente as opiniões oferecidas, mesmo daqueles nos níveis mais inferiores do quadro funcional, demonstraremos sabedoria. 

Outro versículo firma a questão de forma ainda mais vigorosa:  “Sem diretrizes a nação cai;  o que a salva é ter muitos conselheiros”  (Provérbios 11:14).  Este princípio é tão relevante para uma companhia quanto para uma nação.  E para assegurar que não esqueçamos esta recomendação, Provérbios 15:22 afirma o mesmo de maneira ligeiramente diferente:  “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros”. 

Em muitas organizações as sugestões de um consultor externo são mais valorizadas do que as ideias das pessoas em suas folhas de pagamento.   Não quero minimizar as potenciais contribuições de um consultor, porque como “estranho” ele tem a habilidade de considerar as situações com imparcialidade e uma perspectiva objetiva. 

Ao mesmo tempo, recomendo enfaticamente que você evite deixar de considerar a sabedoria coletiva do seu quadro funcional.  Se você tornar fácil e abrir a oportunidade para cada um apresentar suas “ideias brilhantes”,  descobrirá que elas poderão economizar muito dinheiro e possivelmente dar início a importantes mudanças para melhorias na produtividade e lucratividade.

Próxima semana tem mais!


sábado, 3 de março de 2012

Como vai essa gente "só"?

Celso Carvalho

Após completar o sétimo dia da criação do mundo, Deus viu que o homem não ficaria bem sozinho. Das costelas de Adão gerou uma companheira e determinou que deixassem pai e mãe para serem uma só carne. A passagem bíblica descrita no livro de Gênesis é bem conhecida; entretanto, contrapõe a realidade atual. Os brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estão se casando cada vez menos, mais tarde e se divorciando mais. O número chega a 35 milhões. Deste grupo, 20 milhões são mulheres, e 15 milhões, homens.

Nas comunidades evangélicas, os solteiros, viúvos e divorciados sofrem duas vezes, tanto pelo preconceito quanto pela falta de um trabalho direcionado a eles. Uma pesquisa inédita realizada pelo Sepal (Serviço de Evangelização para a América Latina) em parceria com o Ministério Apoio, trabalho voltado para solteiros adultos, viúvos e divorciados, entre setembro de 2005 a fevereiro de 2006, com mais de 500 pessoas do Brasil, apontou que 80% das igrejas evangélicas brasileiras não possuem um ministério com os chamados sós. As justificativas não convencem: número insuficiente de pessoas, ausência de maturidade espiritual e emocional na liderança, pastores desinteressados etc. Nesta edição, Enfoque mostra dados dessa nova pesquisa e ouve pessoas que, mesmo sozinhas, venceram as dificuldades e encontraram a felicidade.

OS SOLTEIROS E A IGREJA

Alguém pode até dizer que nos dias de hoje tem sido mais fácil encontrar o par ideal. Isso porque a tecnologia reduziu distâncias e há uma disponibilidade maior de pessoas no ambiente da internet, com sites e salas de bate-papo variados, inclusive de evangélicos. Se, por um aspecto, encontrar um companheiro deveria estar sendo mais prático, por outro não é bem assim que acontece. A mesma tecnologia que reduziu distâncias acabou tornando os relacionamentos superficiais.

A crescente fragilização das emoções, o medo da rejeição e o excesso de compromissos da vida profissional acabam fazendo com que a procura por alguém e a oportunidade de amar fiquem em terceiro plano. Esta procrastinação referente a sentimentos e relacionamentos foi registrada pelo IBGE. Os brasileiros, segundo o instituto, estão se casando por volta dos 30 anos. Bem mais tarde do que no passado, quando as mulheres se casavam com 20 anos, ou até menos.

A palavra “encalhado”, tão duramente usada por muitos para identificar aquele que está sozinho, sem formar uma configuração mais tradicional de família, ainda é usada, principalmente nas igrejas. Nesse ambiente religioso, onde questões morais são mais monitoradas, os chamados “sós” enfrentam, mas superam, os desafios. Mas será que existe uma faixa de idade para que alguém seja considerado “encalhado”?

Rosimar Machado, psicóloga, psicopedagoga, terapeuta de família e mestre em sexologia, acredita que o rótulo de “encalhado” tem mudado nos dias atuais. “Antigamente, aos 25 anos, uma moça solteira já era considerada “encalhada”, e o mesmo se dava com um rapaz por volta dos 28 anos. Hoje, essa idade tem sido ampliada, mesmo em nosso meio eclesiástico”. Nos dias atuais, já se aceita que tanto uma mulher quanto um homem chegue aos 30 anos ou mais, ainda solteiro, sem receber esse rótulo preconceituoso. “A questão da busca pela independência financeira através das conquistas profissionais tem modificado bastante essa realidade”, diz Rosimar, que também percebe a ação de um outro fator: o aumento da perspectiva de vida, que faz com que a juventude se prolongue mais. O interessante é que esse rótulo, em geral, é direcionado aos solteiros, ou seja, aqueles que nunca se casaram. O mesmo não ocorre com os divorciados ou viúvos, que geralmente são vistos como “fracassados” ou “sem sorte”. Juízos igualmente preconceituosos e equivocados.

Como prova de que os preconceitos existem, a webmaster Alessandra Oliveira, 34 anos, passou por maus momentos. Ainda solteira, ouvia de familiares e colegas que, se não “corresse atrás”, ia ficar para “titia”, ou seja, “encalhada”. Tão logo começou a procurar na rede pessoas que passavam pela mesma situação, Alessandra organizou um grupo de solteiros evangélicos em 2001 e promoveu cinco encontros entre Rio e São Paulo. Com o advento do orkut, o grupo cresceu e hoje conta com nove mil jovens que procuram um grande amor. “O medo mais comum é o de ficar sozinho, sem contar a pressão por parte da família”, argumenta a webmaster. Ela percebe que a principal reclamação das moças é a falta de homens. Deles, ouve o argumento de que as mulheres não querem compromisso sério.

O cupido eletrônico deu certo para muitos. Cinco casais se formaram através do grupo. Alessandra, porém, casou-se no início de outubro deste ano com uma pessoa que conhecera em seu próprio ambiente de trabalho. A criadora do grupo lembra que sofreu constrangimentos, mas dá seu recado para quem espera um relacionamento de verdade: “Se você está sozinho é porque não chegou o tempo de ter alguém. Não se deixe levar pelo desespero”.

Quem também passou por más experiências foi Gilzana da Silva Santos, 46 anos. Hoje casada, ela conta que passou cerca de duas décadas procurando um par. “Eu tinha um padrão de exigência muito alto para um relacionamento. Quando via que era superficial, caía fora”, justifica a razão de tanta demora. Ela enfatiza que uma das vantagens de ser solteiro é ter mais tempo para investir nos estudos. Nesse período, cursou três faculdades e chegou a morar em Roraima. “Quase entrava em depressão, pois em festas de final de ano via minhas irmãs casadas e eu sozinha”, relembra Zaninha, como é carinhosamente chamada. Gilzana mora na cidade serrana de Nova Friburgo (RJ) e é casada há seis anos com Jean – certamente uma história de final feliz.

Gary Haynes é pastor, tem 44 anos e ainda é solteiro. Ele acabou escrevendo A Bênção de Ser Solteiro (Editora Atos), no qual afirma que quando se vive este estado civil se tem mais tempo para investir no Reino. “Não defendo a renúncia do casamento. Quando se está solteiro, é possível viajar e se dedicar à obra de Deus com viagens missionárias e noites em vigílias”, argumenta Haynes, que viajou para 50 países e participou de quatro guerras civis como missionário. “Se estivesse casado, não poderia fazer essas coisas”, complementa.

Para o pastor Fausto Brasil, líder do Ministério Apoio, a sociedade e a igreja não estão errados em reforçar a necessidade do casamento, no entanto pecam na forma de tratar o assunto. Ele exorta: “Acredito que a maioria das pessoas casadas não imagina o quanto suas atitudes e palavras machucam. Ao invés disso, devemos acompanhar os sós em oração e até mesmo apresentar pessoas que poderiam interessar-lhes, mas sem forçá-los a nada”.


Para a psicóloga Rosimar Machado, estar sozinho nem sempre é uma escolha pessoal, pode ser consequência de desencontros. “A mulher ou o homem cristãos precisam ser ajudados, e não rotulados, precisam ser recebidos, não excluídos, amados, e não discriminados”

SOZINHO, MAS NÃO SOLITÁRIO

Rosimar Machado considera que é possível estar bem sozinho desde que a pessoa não se sinta solitária. “A questão da idade é importante, mas não podemos esperar que pessoas de 20, 30, 40 ou 50 anos pensem ou tenham as mesmas atitudes. Ser solteiro aos 30 é diferente de ser divorciado aos 50. As experiências são muito diferentes, principalmente se há ou não filhos nessa ‘história’, se a pessoa vivenciou ou não o sexo. Não creio que, por ter tido uma experiência sexual anterior, alguém não seja capaz de esperar para vivê-la novamente de maneira madura, adequada e santificada. Mas penso também que a questão da sexualidade ainda é tratada de maneira muito equivocada, repleta de tabus e preconceitos dentro de nossas igrejas”. A mestre em sexologia observa que os evangélicos devem buscar a sabedoria de Deus para lidar com a questão, deixando de lado a hipocrisia, o moralismo e o legalismo, sem ser vulgar. “O mundo trata as questões da sexualidade com vulgaridade; nós, geralmente, com ignorância e hipocrisia”.

O pastor Gilson Bifano, coordenador do ministério Oikos, direcionado à família, defende a posição da “felicidade single”. “Conheço muitas pessoas casadas e infelizes e muitos solteiros felizes. Para ser feliz não é preciso uma certidão de casamento”, confirma, citando que, assim como Jesus, Paulo também foi solteiro.

OS DIVORCIADOS E A FÉ

De acordo com uma pesquisa do Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), o divorciado é o que mais muda de religião. Entre eles, 52% mudaram de fé. Entre os separados judicialmente, 35%. O motivo, segundo Fausto Brasil, se deve ao fato de a igreja manter posições distintas sobre divórcio e um novo casamento. “Muitos líderes e pastores entendem que a Bíblia orienta que o casamento só termina com a morte, e que nem em caso de adultério se deve considerar a possibilidade do divórcio”. Para Brasil, não se trata de mudar de religião. Esse percentual de divorciados continua evangélico, mas fez a opção de sair de sua denominação e migrar para outra mais tolerante. “Alguns até continuam evangélicos sem freqüentar alguma igreja, ou freqüentam uma igreja sem se tornarem membros dela”, analisa, demonstrando preocupação com esse público que, para ele, não deve ser discriminado ou sequer desconsiderado.

Outro dado apontado na pesquisa feita pelo Sepal e o Ministério Apoio é que 80% das igrejas não possuem um trabalho específico para este grupo. No levantamento, 58% dos entrevistados demonstrou desejo de investir na obra de Deus e apenas 36% deles tiveram apoio emocional adequado.

Após perder o marido e aprender a superar tantas dificuldades, Ana Lúcia Fernandes sentiu-se motivada a organizar o Ministério Só...Ria. O grupo estabelecido em Campinas (SP) reúne solteiros, viúvos e divorciados que estudam a Bíblia, compartilham suas expectativas e, é claro, dividem o sorriso. “Ainda existe preconceito em relação aos sós. Contra os solteiros porque pensam estar encalhados e contra os divorciados por pensarem ter feito algo errado”, fala Ana Lúcia durante os encontros que reúnem, em média, 30 pessoas.

A missionária Débora Machado, da Igreja Luz e Vida em Balneário Camboriú (SC), é líder do Ministério Recomeçar. Ela também defende mais investimento no trabalho direcionado aos singles e uma melhor qualificação da liderança. “A igreja abandonou um tesouro valioso”, opina. Citando Marta e Maria, que em sua visão eram jovens, solteiras, adultas e felizes, Débora diz que o grupo presta assistência nutricional, física, jurídica e até sexual. “É um verdadeiro SPA de Jesus”, brinca. Para ela, a pressão sobre pessoas acima de 30 anos, sejam solteiras ou divorciadas, tende a provocar conseqüências negativas como depressão, baixa estima e relacionamentos frustrados.

É possível ser feliz, reforça Rosimar Machado, mesmo quando se faz a escolha de ter uma vida celibatária. “Entretanto, estar sozinho nem sempre é uma escolha pessoal, mas uma circunstância, ou seja, quando é conseqüência de desencontros, a mulher ou o homem cristãos precisam ser ajudados, e não rotulados. Precisam ser recebidos, e não excluídos. Precisam ser amados, e não discriminados”. Para ela, as conversas abertas e de qualidade são bons remédios para isso. No mais, como diz a própria Bíblia: “É melhor serem dois do que um...”


QUEM SÃO OS EVANGÉLICOS SÓS DENTRO DAS IGREJAS:

  • 71% têm nível superior.
    73% freqüentam igrejas onde não existe ministério específico para Solteiros, Viúvos e Divorciados (SDV).
    74% não participam de nenhum ministério com SDV.
    36% não exercem nenhuma atividade na igreja.
    56% desejam servir a Deus na obra missionária.
    52% disseram que seus pais não tiveram uma boa relação afetiva.
    78% foram criados por pai e mãe juntos.
    23% sofreram abuso ou constrangimento na infância.
    6% sentem desejo por pessoas do mesmo sexo.
    47% têm filhos. Desses, 8% são solteiros.
    92% crêem que um casamento alteraria a solidão e a tristeza.
    84% gostariam de encontrar um companheiro para se casar.
    40% afirmam que o mais difícil na vida é a solidão. Para 13%, o mais difícil são as tentações sexuais.
    43% devem sua separação à infidelidade, sendo o índice um pouco maior entre os divorciados (46%) do que entre os separados (37%). A segunda causa seria a “incompatibilidade de gênios” (13% tanto para os divorciados quanto para os separados).
    Durante a separação, os entrevistados receberam apoio da família (35%). Apenas os divorciados, separados e viúvos foram considerados nesta pergunta. Apesar disso, observou-se um alto índice de abstenção.
    Na pergunta: “Você diria que sua separação teve como maior conseqüência na sua vida...” A resposta de maior incidência foi “crescimento espiritual”.
    73% dos entrevistados disseram que quem tem compromisso com a fé cristã encontra dificuldade para encontrar um cônjuge.

Matéria extraída da Revista Enfoque - 2006

sexta-feira, 2 de março de 2012

A DIFERENÇA ENTRE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA

Em um mundo globalizado de competição acirrada, tornar-se mais produtivo é um tema corriqueiro nas organizações. E, ao falar em produtividade, inevitavelmente devemos levar em consideração os conceitos mais amplos de eficiência e eficácia.

Às vezes ocorre confusão no entendimento da diferença entre estes importantes conceitos, levando algumas pessoas a acreditar que se está falando da mesma coisa.

Assim, o propósito da coluna desta semana é explicar e diferenciar os conceitos de eficácia e eficiência.

Eficiência trata de como fazer, não do que fazer. Trata de fazer certo a coisa, e não fazer a coisa certa. Quando se fala em eficiência, está se falando em produtividade, em fazer mais com o mínimo de recursos possíveis.

Já a eficácia trata do que fazer, de fazer as coisas certas, da decisão de que caminho seguir. Eficácia está relacionada à escolha e, depois de escolhido o que fazer, fazer esta coisa de forma produtiva leva à eficiência. A eficácia é o grau em que os resultados de uma organização correspondem às necessidades e aos desejos do ambiente externo.

Tratando-se dos níveis de decisões da empresa, a eficácia está relacionada ao nível tático (gerencial, logo abaixo do estratégico), e a eficiência ao nível operacional (como realizar as operações com menos recursos - menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc.).

Para fins de analogia e exemplificação, podemos dizer que a eficiência é cavar, com perfeição técnica, um poço artesiano; eficácia é encontrar a água.

Trazendo um pouco o assunto de gestão de pessoas para o tópico, acredito que se deve ser eficaz com as pessoas. As pessoas exigem um tempo certo de relacionamento, conversa e interação. Não podemos tratar uma negociação complexa apenas cuspindo os tópicos da pauta em 15 minutos e esperando um retorno rápido.

Para finalizar, podemos citar Peter Drucker: "eficiência é fazer as coisas de maneira correta, eficácia são as coisas certas. O resultado depende de fazer certo as coisas certas".