segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Resolução de Ano Novo: Seja Real!

As inovações em comunicações têm sido espantosas. Podemos facilmente manter contato com amigos e colegas e nos reconectar com pessoas que conhecemos no passado. E-mails e mensagens de texto se tornaram a forma preferida de comunicação rápida (graças à qual o Maná da Segunda chega a centenas de milhares de pessoas em mais de 20 idiomas diferentes). 

A Internet nos possibilitou o uso de blogs com que compartilhamos experiências e opiniões. Outros recursos nos conectam face a face a milhares de quilômetros de distância. Podemos apreciar vídeos para diversão ou mensagem séria. Quando as ligações telefônicas não são atendidas, sempre há o correio de voz. 

Quem pode prever os próximos avanços em comunicações? Embora extremamente benéficos e práticos, todos carecem de uma dimensão importante: o contato pessoal. Um antigo slogan sugeria: “Alcance e toque alguém!”. Falta esse “toque” em mensagens de texto, emails, blogs ou mensagens de voz. 

Pesquisadores descobriram que somente 7% da nossa comunicação é verbal e se dá através do olhar, linguagem corporal, gestos, expressão facial, tom de voz e ritmo da fala. Por e-mail ou SMS parte da mensagem se perde. Não apenas isso, mas o toque gentil, sorriso amistoso ou piscadela só podem ser trocados pessoalmente. Em um mundo cada vez mais impessoal, essas atitudes “não verbais” nos ajudam a dizer: “Você é alguém, existe e é importante”. 

Ao olhar para 2013, uma resolução que talvez valha a pena, seria nos tornarmos "reais" e determinarmos estar presentes para outras pessoas, apesar de prazos, pressões e agendas apertadas. A Bíblia faz observações muito úteis: 

O impacto da presença pessoal. Quando estamos na presença de outros, não nos comunicamos apenas com palavras, mas enfatizamos também a mensagem que transmitimos com nosso exemplo pessoal. Jesus Cristo seguia este princípio: “(Jesus) Escolheu doze, designando-os apóstolos, para que estivessem com Ele, e os enviasse a pregar” (Marcos 3.14). 

A inspiração de estar junto. Quando estamos juntos, compartilhando o senso comum de uma missão, podemos nos estimular e inspirar mutuamente. “E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros” (Hebreus 10.24-25). 

A instrução na interação pessoal. Passando tempo uns com os outros, lado a lado no ambiente de trabalho, podemos compartilhar sabedoria, desafiar-nos uns aos outros com criatividade, ajudando-nos mutuamente a crescer profissionalmente.“Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro” (Provérbios 27.17).

Desfrute dos benefícios da comunicação eletrônica, mas lembre-se: não há substituto para interação humana face a face, olho no olho!

Próxima semana tem mais!

Por Robert J. Tamasy

sábado, 22 de dezembro de 2012

Daniel e as oportunidades

Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino.” - Dn 6.3

Jo 8:12 - “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.”

A luz apostólica é a manifestação do Espírito de Deus em nossas vidas. E essa luz, esse espírito excelente, é o que diferencia um profissional apostólico, fazendo-o enxergar as oportunidades. Daniel vivia a manifestação dessa luz, e hoje, vamos aprender com ele a enxergarmos as oportunidades que Deus tem para nós na nossa vida profissional. Oportunidade é comio um cavalo selado. Ela é única, e se você não a aproveita, o seu concorrente vem e o faz.

COMO O INIMIGO TENTA NOS IMPEDIR DE ENXERGARMOS AS OPORTUNIDADES NA NOSSA VIDA PROFISSIONAL:

1) LEVANDO-NOS A UM MERCADO DESCONHECIDO – Daniel e outros jovens são levados cativos para a Babilônia;

2) ROUBANDO NOSSA CONDIÇÃO ORIGINAL – Era um príncipe em Jerusalém e agora, um escravo em terra estrangeira;

3) DESCARACTERIZANDO-NOS E MUDANDO NOSSA IDENTIDADE – Seu nome foi mudado – de Daniel (Deus é meu Juiz) para Beltessazar (Servo de Bel, uma divindade babilônica);

4) TENTANDO–NOS A NOS CORROMPERMOS PERANTE O MERCADO – Apresentaram-lhe todas as finas iguarias do rei, comidas que eram consagradas aos deuses babilônicos.

COMO DESFRUTAR DESSA LUZ QUE NOS MOSTRA AS OPORTUNIDADES:

1) SENDO IMUTÁVEIS EM NOSSAS CONVICÇÕES – Dn 1.8 – “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.” – Convicção é tudo na vida de um profissional de sucesso. E Daniel era convicto, ele sabia o que queria. Não se permita ser roubado nas tuas convicções, pois o roubo das convicções é que faz um homem se contaminar. Quando eu deixo de saber o que eu quero, me torno uma presa fácil para Satanás.

2) GUARDANDO NOSSOS LÁBIOS PARA NÃO MURMURARMOS – Dn 7.28“Aqui, terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram, e o meu rosto se empalideceu; mas guardei estas coisas no coração.” – A despeito de tudo, Daniel jamais abriu sua boca para murmurar. Ele que era um príncipe em Israel e viu sua vida mudar da noite para o dia, que viu seus amigos serem injuriados e ele próprio perseguido em uma terra estranha, Daniel jamais abriu sua boca para murmurar contra Deus. Até mesmo diante se situações que o atemorizaram e onde parecia não haver solução! Guarde os teus questionamentos e na tua boca tenha apenas um sentimento de gratidão ao Senhor.

3) NÃO ABRINDO MÃO DA NOSSA RELAÇÃO COM DEUS – Dn 6.10 “Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer.” – Mesmo diante de uma sentença de morte, Daniel não abriu mão da sua ligação com Deus que era a oração. Existem muitos profissionais que fazem propósitos com o Senhor, mas diante da primeira luta, abrem mão de tudo.

4) SOBRESSAINDO EM MEIO À MULTIDÃO – Dn 1.20 – “Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.” - Deus te chamou para brilhar em meio ao mercado e à multidão. E quem se destaca, atrai as oportunidades.

5) PRODUZINDO EM TODO TEMPO – Dn 10.1 – No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome é Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; ele entendeu a palavra e teve a inteligência da visão.” – Nesse texto, Daniel já beirava os 70 anos, mas continua em plena produtividade. Oportunidade não tem idade, pelo contrário, aquele que sabe aproveitá-la, usa sua experiência para produzir e sair na frente.

CINCO OPORTUNIDADES QUE COMO DANIEL VOCÊ VIVERÁ:

1} OPORTUNIDADES DE PROSPERAR INDEPENDENTE DO LOCAL OU ÁREA;

2} OPORTUNIDADES PARA FAVORECIMENTO PERANTE SUPERIORES;

3} OPORTUNIDADES DE VENCER AS OPOSIÇÕES;

4} OPORTUNIDADES PARA HONRAR E GLORIFICAR A DEUS;

5} OPORTUNIDADES PERANTE OS PODEROSOS DA TERRA – OS REIS PASSARAM E DANIEL PERMANECEU;

DECLARE COM FÉ: “Eu hoje sou marcado à semelhança de Daniel, pelo Espírito excelente de Deus. Eu me abro para enxergar todas as oportunidades que o Senhor já preparou para mim! Não serei desgastado pelos tempos de provação, pela terra estranha, mas pelo contrário, prosperarei na terra da minha aflição. Hoje eu profetizo que Deus tem inúmeras oportunidades preparadas para mim e eu enxergarei e aproveitarei cada uma delas. Serei motivado pela minha promessa, pois enxergarei com os olhos da fé e da perseverança! Não me contaminarei, nem quebrarei minha relação com deus, e por causa disso, abro minha boca para dizer que eu já dei certo, em nome de Jesus. A minha carreira é um sucesso! A cada oportunidade vou conquistar para Deus, e viverei ainda esse ano, oportunidades únicas que ainda não vivi, em nome de Jesus, amém!”

Deus, o divórcio e a restauração do casamento.

O verdadeiro amor nasce, ou deveria nascer, no casamento. É onde as diferenças são expostas os comportamentos ímpares entre homens e mulheres tornam-se evidentes. Nascem as perguntas: Por que me casei? Como não percebi que éramos tão diferentes? Como pude confiar em alguém assim? Quem é a pessoa com quem me casei?

As pesquisas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) revelam uma mostra preocupante: O número de divórcios no Brasil chegou a 351.153 em 2011, um crescimento de 45,6% em relação a 2010 (241.122). Isso fez com que a taxa de divórcios atingisse o maior valor desde 1984.

Por que um casal se separa? Os motivos campeões são: traição, ciúme, dinheiro e até a “incompatibilidade de gênios”. Mas principalmente, um casal se separa, porque pode. Antes da lei do divórcio, que completa 35 anos, era mais difícil. Os motivos hoje são os mais banais, até porque, desde 2002, os processos de divórcio deixaram de conter o motivo do rompimento, o que é uma lástima, já que a melhor maneira de solucionar um problema é conhecendo a sua raiz.

Antes da lei do divórcio, de 1977, o caminho para quem estava insatisfeito era o desquite, que envolvia constrangimento social e impedia a formalização de outra união. A situação atual permite oficializar divórcios consensuais no mesmo dia.

Li recentemente uma matéria sobre estatísticas de divórcios do Reino Unido que apontavam, com base em 5.000 petições de divórcios, que a palavra “Facebook” aparecia em 33% dos processos. A motivação: “Conduta inapropriada”.

Eduardo Borges, um infeliz, que representa no Brasil a rede social canadense “Ashley Mdison”, criada para quem sonha com uma aventura extraconjugal, disse em entrevista a revista Veja de 28 de novembro que “a traição salva o casamento”. A rede é frequentada principalmente por homens casados. Mas entre os 20 e os 30 anos, a proporção entre homens e mulheres é a mesma.

Quando questionado se ele mesmo já havia usado os serviços do site, Eduar disse não precisar, pois sua namorada não lhe dá motivos — como se houvesse motivos que justifique o adultério.

Essas declarações — recorrentes em muitos casamentos — revelam o preocupante nos índices apresentados pelo IBGE. O motivo do divórcio é a convivência. O despreparo entre os cônjuges para assumirem responsabilidades, para encararem as diferenças como prova do sentimento, para serem tolerantes e assim procurarem melhorar a convivência.

A comunicação é a equação que pode salvar um casamento, compreender as diferenças é parte da solução. Buscar um conselheiro, alguém que não coloque humor em suas respostas, nem termos de psicologia incompreensíveis, seria a melhor estratégia para restaurar o romantismo em um casamento que está prestes a se tornar um divórcio.

Se os levantamentos mostram que o número de divórcios no Brasil cresce a cada ano, ainda mais depois que mudanças na legislação facilitaram bastante a dissolução de um casamento, nas igrejas evangélicas o número também cresceu. E os motivos não são tão diferentes dos seculares.

A maioria dos casais evangélicos se divorcia por “falta de amor e respeito dentro de casa”. Manter o amor vivo no casamento é um assunto muito sério e o desejo de ter um amor romântico faz parte de nossa formação psicológica.

Ao longo dos anos pastoreando e aconselhando casais frustrados que me procuraram em meu escritório pude observar que a grande maioria não está ali para falar de seu comportamento, mas sempre reclamar do comportamento do cônjuge. Considero este o primeiro erro nos relacionamentos, quando não reconhecemos nossas próprias falhas e tentamos apontar o “cisco” no olho do cônjuge.

Antes de tudo preciso destacar, principalmente para os cristãos, que o casamento é uma instituição divina insolúvel, ou seja, separar-se deve ser a última opção, quando não há mais solução. Claro que ai entra outras questões, como a fé e a onipotência de Deus, capaz de fazer tudo. Mas em um aspecto teológico o divórcio é permitido, à luz da Palavra de Deus, em duas situações: A infidelidade conjugal e, neste caso somente a parte traída poderia casar-se novamente e a segunda situação é o abandono irremediável e irreversível.

Na época anterior às Leis mosaicas era permitido que um homem abandonasse sua mulher por qualquer motivo. Moisés então permitiu dar carta de repúdio às mulheres, por causa da dureza dos corações, o que os tornava insensíveis. Moisés visou proteger as mulheres do abandono pelos maridos de coração duro, o que fazia muitas delas procurarem a prostituição para sobreviver. Já no Novo Testamento, o que nos dá base bíblica para a complexidade do divórcio, Jesus, respondendo aos fariseus, disse que “qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mateus 19.9). A palavra prostituição aparece 26 vezes no Novo Testamento, significando incastidade, fornicação, adultério, imoralidade.

Existe também o que alguns teólogos chamam de separação pedagógica, em caso de maus tratos, violência, desrespeito, etc. Os quais não devem divorciar-se, mas buscar o caminho da reconciliação através do afastamento mútuo. Essa regra tem por base os ensinamentos de 1 Coríntios 7.10 que refere-se aos casais crentes, que não devem divorciar-se.

No caso do casal em que um é cristão e o outro não, e ela consente em habitar com ele, não a deixe (1 Coríntios 7.12,13). Porém, se a convivência estiver sendo prejudicial, o desejo de separação não deve partir do fiel, mas se o cônjuge descrente quiser a separação, o crente não pode ficar “sujeito à servidão” (v.15). Assim, após o divórcio, o cristão fica livre para casar-se novamente.

Destaco também que a Bíblia nos ensina lá em 1 Pedro 3.1, que através do nosso testemunho de vida podemos “ganhar” o cônjuge para Cristo. Ou seja, pela nossa conduta honesta e respeitosa, ele pode ser transformado.

Entre os casais evangélicos o maior problema, por incrível que pareça, está na submissão. Isso mesmo! A famosa frase “o homem quem manda”, que entre os cristãos é destacada como: “a mulher deve ser submissa”, tem causado desavenças nos lares. Não só porque o homem quer mandar, mas às vezes porque a mulher quer tratar seu marido como filho, afastando ele de atividades costumeiras.

Infelizmente a maioria de nós não foi ensinada a pensar primeiro nos nossos próprios erros. Avaliar nossa própria necessidade de mudança, de transformação, para melhorar a convivência, restaurar a admiração e o respeito mútuo. Casamentos são construídos com base nesta ideia. Na capacidade que temos de produzir mudanças em nós mesmos.

A famosa frase “eu tenho o direito de ser feliz”, evidência o individualismo secular, que trata o casamento como um contrato sexual temporário e irrelevante diante dos problemas. Não é fácil aprender a lidar com os próprios erros, mas é a solução evidente diante de tamanha frustração que o divórcio pode trazer.

Infelizmente nossas igrejas não estão preparadas para lidar com este problema tão crescente. O casal que enfrenta problemas conjugais muitas vezes não tem coragem ou oportunidade de buscar aconselhamento, já que poucas igrejas dispõem de um departamento familiar, que vise o aconselhamento conjugal e o apoio às famílias. No ambiente eclesiástico estes casais sentem-se perdidos e desiludidos, até porque, muitos deles procuram o aconselhamento em amigos ou em pessoas despreparadas. O descasado na igreja chama a atenção de uma forma que não gostaria. Alguns se afastam, já que existe muita especulação sobre sua vida dos mesmos. A nova geração quer ser feliz. Se uma união não dá certo, basta procurar outro casamento. O grande desafio para a Igreja, hoje, é lidar com essa mentalidade.

Um divórcio tem muitas consequências. O divórcio dos pais afeta profundamente a vida escolar dos filhos pequenos, segundo conclusões de uma pesquisa americana. De acordo com o estudo, as crianças sofrem uma queda em seu desempenho acadêmico, além de desenvolverem dificuldade para se relacionar com os colegas.

As crianças de pais em processo de divórcio sofrem de ansiedade, solidão e tristeza. Por isso, se distanciam dos amigos e passam a ter dificuldades em acompanhar o ritmo acadêmico. Com isso, veem suas notas despencarem.

Entre as causas desse situação estão o stress causado pelo desgaste da relação entre os pais, que passam a brigar na frente dos filhos pequenos. Discussões sobre guarda e pensão também causam prejuízos sobre as crianças, dizem os pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison.

A longo prazo, as crianças terão problemas semelhantes ou não terão vontade de contrair matrimônio.

Meu conselho aos casais é que procure a liderança da igreja, um conselheiro conjugal, um psicólogo, evite tomar decisões precipitadas. Busque aconselhamento, adquira literaturas, busque informações, evite discussões e, principalmente, ore.

Aos namorados e noivos procure dialogar com seu pretendente, conversar sobre assuntos diversos. Faça cursos para casais, adquira literaturas, busque estar na igreja e, principalmente, ore.

Abner Ferreira

Abner Ferreira

Cristão, advogado, esposo, imortal da Academia Evangélica de Letras do Brasil, pastor presidente da Assembleia de Deus em Madureira – Rio de Janeiro

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

7 razões para seu dia ser um fracasso no trabalho

Descubra os vilões da produtividade no trabalho - e como limá-los da sua rotina.

Ter planejamento é um bom começo para que o seu dia não fracasse
Não há nada pior do que um dia de trabalho fracassado. Além de dar a sensação de que você não deu conta do recado, ele ainda acumula mais trabalho para o dia seguinte e faz com que todas as tarefas fiquem defasadas.
No entanto, é comum um dia não ser tão produtivo quanto o esperado. Mas existem formas de evitar que isso aconteça.
“Temos que aprender a criar metas de longo, médio e curto prazo, e então traçar um plano para chegar lá. Além disso, é muito importante desenvolver habilidades como disciplina, priorização, planejamento e foco", diz a coach Jaqueline Weigel.
Mas de nada adianta chorar o leite derramado. Se você percebeu que as metas estabelecidas para aquele dia ficaram longe de serem realizadas, restabeleça novas prioridades.
“Não entre em desespero ou tente ficar até as 2h da manhã para recuperar o tempo perdido. Reconheça que o dia não foi bom e planeje-se para o dia seguinte ou para os dias seguintes. Quem sabe para a semana? Saiba identificar os motivos do fracasso e tenha a disciplina de não permitir que eles se repitam. Foque no bom resultado e concentre-se no seu trabalho”, recomenda Dill Casella, especialista em desenvolvimento gerencial e empreendedorismo.
Isso tudo se houver um plano, é claro, porque a maioria das pessoas trabalha resolvendo pendências e fazendo o que outra pessoa poderia fazer. “Alguns profissionais imaginam que estão produzindo muito, quando na verdade estão se ocupando muito, e na maioria das vezes com tarefas irrelevantes”, ressalta  Jaqueline. Por isso, EXAME.com levantou os principais motivos que fazem com que um dia de trabalho fracasse, explicando o que você deve fazer para fugir desses casos.
1. Falta de planejamento
Para que você tenha um dia bem sucedido deve se planejar com um dia de antecedência, no mínimo. “O ideal é ter a  antecedência de 3 a 5 dias. Que tal planejar a semana na segunda feira?”, aconselha Casella. Uma dica: use aplicativos que poderão auxiliá-lo nesse planejamento. “E tenha consciência de que é preciso disciplina e compromisso com as metas”, diz Jaqueline.
2. Falta de preparo
É importante que você se aprofunde nos assuntos do seu trabalho ou daquela reunião importante, por exemplo, pois isso faz com que não perca tempo. “Seja proativo, faça antes o que poderá ser solicitado. Simule eventuais questionamentos”, salienta Casella.
3. Ter perfil “esponja”
A palavra de ordem com relação à centralização é delegação,  tanto de tarefas, como de funções e prazos para entrega das demandas. “Quem tem dificuldade em colocar limites e dizer não para solicitações fora do programa está fadado ao fracasso”, conta Jaqueline.
4. Passar o dia inteiro “apagando incêndio”
Essa é outra atividade que está ligada com o dizer não, já que muitas vezes o tal incêndio não ocorre por falha sua. “Muitos pessoas agem assim por receios descabidos, e acabam ficando improdutivas”, esclarece Jaqueline. Se há falta de comprometimento de colegas, não deixe que isso influencie no seu trabalho. “E lembre-se, também, de que não é nada bom realizar retrabalho de tarefas já consideradas finalizadas ou resolvidas”, diz Casella. Uma boa forma de fazer com que isso não aconteça é incentivar o rodízio de funções dentro da empresa, criando metas comuns para que todos se respeitem e se comprometam com suas respectivas atribuições. “Isso faz com que todos saibam da importância do seu trabalho e de suas funções. Apagar incêndio pode ser causado tanto pela falta de comprometimento de um par como pelo desconhecimento de seu próprio trabalho”, explica, ainda, o profissional.
5. Ser muito permissivo
Ok. É importante saber atender a outras demandas que surgem no meio do expediente. Mas você não pode permitir que qualquer intervenção externa interfira no seu dia. “A baixa habilidade de lidar com adversidades faz com que um dia seja fracassado”,  expõe Jaqueline. Isso inclui desde visitas inesperadas até relatórios que devem ser feitos de última hora. “Saiba filtrar essas intervenções. Algumas são realmente importantes, como o relatório que o seu superior solicitou com urgência, mas muitas delas podem ser postergadas e evitadas”, aponta Casella.
6. Não ter disciplina com horários
Aqui você deve se preocupar tanto com a hora de chegada ao trabalho, quanto com a falta de foco nas suas  atribuições. “Trabalhe nas horas em que deve produzir. Brinque em ocasiões e momentos propícios. É claro que você não precisa trabalhar como se estivesse em um quartel, mas também não pode achar que está em um parque de diversões”, recomenda Casella. Lembre-se de que trabalhar com alegria e em um ambiente descontraído não significa que a sua rotina deva ser solta e sem regras. “Não se constrói nada trabalhando de forma caótica”, ressalta Jaqueline.
7. Visitar as redes sociais com freqüência
Isso está ligado a pouca capacidade de priorização. “Tenha  alguns horários do dia estipulados para checar as redes sociais. E não esteja com elas minimizadas enquanto realiza seu trabalho principal, pois um irá interferir no outro e a produtividade do seu dia poderá ser um fracasso”, diz Casella. Isso é válido também para a caixa de e-mails. “Não fique escravo de seus contatos. Faça o dia ser mais produtivo de acordo com suas metas diárias”, finaliza.
Matéria publicada no Portal da Revista Exame – Edição de Outubro de 2012. Por  Lygia Haydée

Como Você Lida Com a Ira?

De todas as emoções que exibimos e enfrentamos durante um típico dia de trabalho, a ira é provavelmente a mais comum. Existem muitas razões para isso, mas como não sou psicólogo, não vou especular sobre as causas. Mas podemos concordar que há muitas pessoas iradas no ambiente de trabalho. Talvez você seja uma delas.

Prazos irracionais, pressões, metas não cumpridas, expectativas não alcançadas, conflitos com colegas de trabalho, especialmente aqueles cujas personalidades não se afinam com a nossa, suscitam nossa ira. Carregamos conflitos do lar para o trabalho e vice-versa, o que leva a inesperadas demonstrações de ira. Na maioria das ocasiões a exibição descontrolada de ira é prejudicial, causando danos difíceis de serem reparados. E como lidar com ela? Quando alguém esbarra no nosso balde emocional e a ira começa a derramar, o que podemos fazer? 

Recentemente li sobre um homem de negócios que pensou haver conseguido um contrato muito importante. Seria a maior transação da história de sua empresa. Mas antes que o acordo fosse formalizado, o cliente mudou de ideia e optou por outra empresa.

Ele ficou mais que desapontado: ferveu de ira e pensou em irromper no escritório do cliente e lhe dizer o quanto ele agiu mal. Se seus pensamentos irados fossem balas, muitos sairiam feridos. Entretanto, antes de seguir seus impulsos, tomou tempo para se acalmar e, por fim, decidiu permanecer quieto. Pensou que, embora essa demonstração emocional fosse catártica, ele não ganharia nada com ela.

Sendo a ira universal, a Bíblia tem muito a dizer sobre ela. Vejamos alguns exemplos: 

Resolva seus desentendimentos prontamente. Conflitos são normais, mas se permitirmos que a ira entre em ebulição, a magnitude da contenda irá além do justificável. “Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha” (Efésios 4.26).

Não deixe a ira virar amargura. Desentendimentos podem ser resolvidos, mas abrigar sentimentos irados leva à amargura, o que causa danos e destrói relacionamentos. “Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade” (Efésios 4.31). 

Ouvir, ao invés de falar, evita explosões de ira. Manter-se em silêncio e ouvir, ao invés de responder rápida e raivosamente quando provocado, é de grande ajuda. Às vezes ficamos irados simplesmente por não entender corretamente o que o outro está dizendo. Mesmo se discordarmos, discutir calmamente as diferenças é mais produtivo do que demonstrar ira. "Cada um esteja pronto para ouvir, mas demore para falar e ficar com raiva. Porque a raiva humana não produz o que Deus aprova” (Tiago 1.19-20).

Próxima semana tem mais!

Por Robert J. Tamasy

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A LUZ QUE NOS MOSTRA AS OPORTUNIDADES

“De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” Jo 8:12

“Orarás a ele, e ele te ouvirá; e pagarás os teus votos. Se projetas alguma coisa, ela te sairá bem, e a luz brilhará em teus caminhos.” Jó 22:27-28

“Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés.” Js 1.3

Conseguir enxergar as oportunidades é o que faz o profissional de sucesso ter a certeza que prossegue para viver a promessa, promessa essa que já foi conquistada por Jesus, afinal Ele é a luz do mundo.

JOSUÉ E CALEBE FORAM HOMENS QUE, MESMO EM MEIO AO DESERTO, CONSEGUIRAM ENXERGAR GRANDES OPORTUNIDADES:

1) MUITA TERRA A SER CONQUISTADA – Js. 13.1 – Inúmeras possibilidades de oportunidades.

2) DESERTO – Js 14.10 - Oportunidade de Josué e Calebe serem forjados em autoridade e poder; e

3) MONTE HEBROM – Js 14.12 - Mesmo cheio de gigantes, o Monte Hebrom era a grande oportunidade de Calebe ter sua terra, sua herança;

Satanás traz as trevas da religiosidade para fazer com que não enxerguemos a oportunidade, mas sim o gigante. Assim, ele limita o profissional aos seus próprios afetos e sentimentos humanos. A a visão dos 10 espias que estiveram vendo a terra a ser conquistada foi esta visão religiosa de trevas, daquele que não conquista e morre no deserto.

COMO O INIMIGO TENTA NOS IMPEDIR DE ENXERGARMOS A LUZ QUE NOS MOSTRA AS OPORTUNIDADES:

1) FAZENDO-NOS OLHAR PARA O TAMANHO DO GIGANTE (DESAFIO);

2) APONTANDO-NOS A IMPOSSIBILIDADE DE VENCER (FALTA DE LIQUIDEZ);

3) DEMONSTRANDO A FORÇA DO INIMIGO (CONCORRÊNCIA);

4) VALORIZANDO A NOSSA INCAPACIDADE FRENTE AO DESAFIO (DESPREPARO);

Os espias não puderam enxergar sequer a possibilidade de lutar, antes morreram no deserto sem viverem uma luta contra aqueles gigantes e posseiros, não puderam experimentar o poder de Deus, morreram pela falta de visão de oportunidades.

Nós só podemos conquistar o que enxergamos. Enxergue as oportunidades e a conquista virá!

A LUZ QUE NOS MOSTRA AS OPORTUNIDADES NOS FAZ ENXERGAR:

1) A PROMESSA QUE NOS AUTOMOTIVA - Js 14.7-8 – “e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel.” - Quando Calebe viu a promessa ele venceu o deserto porque foi auto motivado por ela, mais tarde, em Js 14 ele falou: “eu estou com mais vigor e mais disposição do que quando tinha 40 anos.” Ele agora tinha 85 anos e continuava disposto a brigar porque a cada manhã ele era alimentado e fortalecido por aquilo que estava por acontecer. O Diabo rouba muito gente fazendo-os olhar para aquilo que não aconteceu. A sua esperança não será confundida, haverá bom futuro, você vai habitar na terra da sua conquista.

2) COM OS OLHOS DA FÉ E DA PERSEVERANÇA - Tg 1.25“Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” -Há muitas pessoas se “estressam” espiritualmente, gente que do dia para a noite se desencantou com Deus. Foi cegado pelo Inimigo e já não enxerga qualquer oportunidade. Um profissional de fé não cai, mas ele enxerga oportunidades porque crê! Ele se alimenta da fé, porque tem a convicção das coisas que não vê, tem certeza das coisas que está esperando.

3) APENAS AS OPORTUNIDADES E NÃO O INSUCESSO - Jó 3.25 “Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece.” - Muita gente não dá certo e fracassa porque teme o insucesso. É o famoso “...e se não der certo?” O resultado não é seu, o resultado é do Senhor! Não tem “se”! A Deus pertence o sim e o não.

Declare: “Eu rejeito na minha vida esse sentimento de medo, se vai ou não vai dar certo, pois é um sentimento demoníaco! Para mim, já deu certo em nome de Jesus. Todos os empreendimentos que Deus me colocar já deram certo! Minha vida profissional e meus negócios já deram certo, Meu ministério já deu certo; meu casamento já deu certo; tudo o que eu fizer prosperará. Eu já dei certo em nome de Jesus! Pois eu enxergo as oportunidades e não o insucesso, em nome de Jesus!

4) OPORTUNIDADES ILIMITADAS PARA CONQUISTAR PARA DEUS - Fp 4.13 – “tudo posso nAquele que me fortalece.” - Deus coloca energia de vida dentro de nós, pois o que Ele tem para nós é vida e vida em abundância! Quem era Josué? Um profissional com espírito apostólico, um sentimento, que traz a visão de conquistas e que o impulsionava a desafiar o impossível! De igual modo, vamos enxergar oportunidades e viver experiências de poder com o Senhor!

SETE OPORTUNIDADES QUE O SENHOR JESUS, A LUZ DO MUNDO, TE FARÁ ENXERGAR:

1} OPORTUNIDADES PROFISSIONAIS;

2} OPORTUNIDADES PARA EXALTAÇÃO;

3} OPORTUNIDADES DE QUITAÇÕES DE DÍVIDAS;

4} OPORTUNIDADES MINISTERIAIS;

5} OPORTUNIDADES DE FORMAÇÃO ACADÊMICA;

6} OPORTUNIDADES DE COMPRAS E AQUISIÇÕES; e

7} OPORTUNIDADES NA VIDA SENTIMENTAL

DECLARE COM FÉ: “Eu hoje sou marcado pelo poder de Jesus, a luz do mundo. À semelhança de Josué e Calebe, me abro para enxergar todas as oportunidades que o Senhor já preparou para mim! Não serei desgastado pelos tempos de provação, pelo deserto, mas pelo contrário, farei do meu deserto um tempo de aprendizado. Hoje eu profetizo que Deus tem inúmeras oportunidades preparadas para mim e eu enxergarei e aproveitarei cada uma delas. Serei motivado pela minha promessa, pois enxergarei com os olhos da fé e da perseverança! Eu venço todo medo e abro minha boca para dizer que eu já dei certo, em nome de Jesus. A minha carreira é um sucesso! A cada oportunidade vou conquistar para Deus, e viverei ainda esse ano, oportunidades únicas que ainda não vivi, em nome de Jesus, amém!”

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Seja Um Hereford

Um velho vaqueiro passou anos trabalhando em fazendas de gado, onde tempestades de inverno cobravam tributo pesado do rebanho, devido às gélidas chuvas e ventos ferozes que faziam a neve se acumular em enormes montes. As temperaturas geralmente desciam abaixo de zero. A maioria dos animais voltava as costas para as lufadas de gelo e lentamente caminhava a favor do vento, até que a cerca os detivesse e ali acabava morrendo.

Mas a raça hereford agia de modo diferente. Animais desta raça instintivamente voltavam-se contra o vento, posicionando-se lado a lado, enfrentando as rajadas da tempestade, cabeças abaixadas contra a violência do ataque. O resultado era a sobrevivência do rebanho. Que lição valiosa a ser aprendida: "Enfrente as tempestades da vida de frente" !

É preciso entender os ventos da adversidade. Lembro-me de tempos extremamente difíceis quando me sentia tentado a “jogar a toalha”, enfiar a cabeça na areia ou esperar soar o gongo e encerrar o combate. Meu bom amigo e escritor Jerry Bridges apresentou algumas boas respostas para mim em seu livro, “Trusting God Even When Life Hurts” (Confiando em Deus Mesmo Quando a Vida o Fere”, especialmente no capítulo, “Growing Through Adversity” (Crescendo na  Adversidade). Também memorizei o Salmo 46.1 e encontrei socorro nas horas de crise: “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade”.

O escritor e orador Napoleon Hill declarou: “Cada adversidade, cada fracasso, cada sofrimento carrega em si a semente de um benefício igual ou maior”. Que semente é essa da qual ele fala? Na Bíblia encontramos vários exemplos:

· Abraão, no livro de Gênesis, passou muitos anos aprendendo como obedecer, a quem obedecer e quando obedecer. Ao longo do processo ele encontrou desvios, disputas e decepções, mas Deus recompensou sua fé e obediência, mesmo em face da adversidade e incerteza.

· Jó, no livro que leva seu nome, viveu anos de prosperidade, felicidade e sucesso. Depois, o teto desabou sobre sua vida, as paredes ruíram e ele se tornou um total fracasso. Perdeu família, fortuna, fama e saúde. Compreensivelmente ele lamentou: “Deus me esmaga com uma tempestade e sem motivo aumenta as minhas feridas”(Jó 9.17). Foi então que ele descobriu a importância de esperar, semanas ou meses. Aprendeu o valor da paciência na adversidade. Jó declarou: “Mesmo que Ele me mate, Nele confiarei”. Quando a promessa parecia falhar, descobriu que sempre se pode confiar Naquele que faz a promessa.

· José, também em Gênesis, viveu em uma montanha-russa 24 horas por dia durante anos. Em instantes passou de favorito do pai para o fundo do poço; de posição de destaque para prisão; da cela para o palácio; da penúria para o posto de primeiro-ministro. E foi capaz de declarar aos irmãos traidores:“Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem” (Gênesis 50.20).

A Bíblia ensina o que poderíamos chamar de “lei do aumento”. “Ouçam com atenção: a menos que um grão de trigo seja enterrado no solo e  morra para o mundo, nunca será nada mais do que um grão de trigo. Mas se é enterrado, ele germina e se reproduz muitas vezes” (João 12.24). Às vezes, aparência de morte é simplesmente prenúncio de vida!

Quando a adversidade surgir – e ela surgirá – lembre-se e firme-se nesta verdade: “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade” (Salmo 46.1). 

Próxima semana tem mais!


Texto da autoria de Robert D. Foster

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dízimo. Bênção de Deus!

“Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.” Ml 3.6-12
Deus instituiu o dízimo, com a finalidade de proteger e abençoar o seu povo, pois o Senhor sabia que o Diabo usaria o dinheiro para escravizar a muitos. O dinheiro é um ótimo escravo, mas um péssimo senhor. Entretanto, Deus antes do nosso dízimo, quer que tenhamos entendimento do que ele representa. O dízimo:
1) FECHA A BOCA DO DEVORADOR – ou seja, traz proteção àquele que o entrega, contra toda a perda. O gafanhoto não come a tua colheita;
2) ABENÇOA O POVO – Abre as janelas dos céus e traz sobre uma benção sem medida;
3) TRAZ PRODUTIVIDADE – a nossa vide no campo não será estéril, ou seja, veremos o fruto do nosso trabalho;
4) NOS FAZ SERMOS O POVO MAIS FELIZ DA TERRA – seremos chamados de felizes e seremos uma terra deleitosa.
Para que tudo isso aconteça, Deus que é Senhor de todas as coisas, nos ensina a como submetermos o dinheiro debaixo da nossa autoridade – através do dízimo. Pois ou vamos dar o nosso dízimo a Deus ou então a Satanás.
Satanás é um ser implacável, e ele se vale de uma lei espiritual. Quando a pessoa não entrega o seu dízimo, ela não está indo contra o pastor, ou contra a Igreja, a instituição. Mas ela está se colocando contra Deus, pois foi o Senhor quem o instituiu.
O inimigo copia as coisas de Deus traçando um paralelo no mundo espiritual. Quando eu entrego meu dízimo, eu me alianço a Deus e desabilito então o paralelo do Inimigo.
E o povo, muitas vezes não entende isso e é roubado pelo Inimigo. Por isso, precisamos fazer o papel de atalaias, para que Satanás não encha o coração do povo, como fez com Ananias e Safira, um casal que estava na Igreja, mas que se deixou roubar, entretanto em concordância para isso. Precisamos ensinar o povo a vencer essa malignidade e não se alimentar daquilo que é de Deus. O sacrifício precisa ser completo. Não posso votar algo a Deus e depois desistir no meio do caminho. Quando o sacrifício se completa, vem a ressurreição.
Entrega não pode ser motivada pela troca, mas sempre como uma habilitação, pois o desejo de Deus é que sejamos ricos. Sua glória se espelha nas nossas vidas. Ele não é parceiro da tua miséria!
A oferta precisa ser a habilitação!
Como sacerdotes, precisamos exercer o papel de Mordecai – Et 10.3 – “Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo, e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência.”
1) Procurarmos o bem do povo – a prosperidade dele é a nossa felicidade;
2) Proclamarmos a prosperidade dele!
Ou seja, o nosso coração precisa estar aberto a construir para o Senhor e trabalhar pela prosperidade do povo. Um sacerdote que não se importa com o povo fere o princípio de Deus, é como Hofni e Finéias. Quando olhamos para Jesus, vemos que ele sempre se doou e esse precisa ser o nosso papel.
Vamos ministrar o povo e levá-los a uma mudança de mente, uma libertação da miséria e a prosperidade virá!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cinco coisas para fazer por sua carreira…

Especialistas listam quais as ações essenciais para fazer nesta reta final do ano pela sua carreira

E, finalmente, novembro chegou ao fim. Daqui até a contagem regressiva para a meia noite do dia 31 de dezembro, aposte, vai ser um pulo. Mas o espaço diminuto de tempo não pode ser justificativa para deixar as resoluções de carreira pra depois (do ano novo, do carnaval, do próximo ano novo).

“Não é preciso esperar o ano que vem. O novo pode acontecer na hora que você definir”, diz a consultora organizacional Meiry Kamia. Confira quais são as atividades indispensáveis para fazer antes que o ano dê sua badalada final:

1 Tome as rédeas do tempo

“Quando o tempo é curto, é preciso focar nos urgentes”, afirma Meiry. Por isso, administração do tempodeve ser palavra de ordem neste período. Dica de ouro nesta contagem regressiva para o fim do ano: liste quais são as atividades prioritárias e corra atrás delas.

2 Dê um gás

Passadas as festas de fim de ano, começa a maratona das avaliações de desempenho para muitas empresas. Por isso, a dica é focar ao máximo nos resultados neste período, de acordo com Renan Demarchi Sinachi, da Leme Consultoria. “As pessoas têm memória curta. Esta é a hora de caprichar na execução do seu trabalho”, afirma.

3 Converse com seu chefe

Aproveite este período também para conversar com seu chefe sobre os planos da empresa para o próximo ano – e, como consequência, para a sua carreira.

4 Questione-se

Coloque sua atuação em 2012 na berlinda. O primeiro passo para isso, segundo Mariella Gallo, é mapear quais os projetos você esteve envolvido, quais resultados você entregou, quais competências adquiriu e em que pontos ainda precisa melhorar. Com base nisso, “o profissional pode investigar qual o tipo de habilidade será exigida dele no próximo ano”, afirma a especialista.

5 Fique um passo à frente no seu plano de desenvolvimento

Para além da lista de desejos que teima em rodear nossa cabeça nesta época do ano, elabore um plano de ação para o desenvolvimento da sua carreira e procure estar um passo a frente das demandas.

“As pessoas fazem muita coisa para responder às demandas e nunca antecipam as tendências”, afirma Sinachi. “A escolha é sua: você pode se posicionar junto à manada ou atuar no desvio padrão”.

Em outros termos: seja proativo na hora de planejar sua carreira para 2013. Não foque apenas naquilo que a empresa precisa, mas, principalmente, nos objetivos que você quer para a sua vida profissional. “É essencial programar a nossa vida pensando no curto, médio e longo prazo”, diz Meiry.

Mas, na mesma medida, segundo o especialista da Leme Consultoria, é essencial ter planos do tamanho do seu bolso – ou do tamanho que ele pode chegar. Por isso, fazer um planejamento financeiro para 2013 também deve estar nas prioridades da sua carreira nestes últimos suspiros de 2012.

Talita Abrantes, na Exame

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Romper com as barreiras do comodismo

Tive um sonho, que me espantou; e, quando estava no meu leito, os pensamentos e as visões da minha cabeça me turbaram. Por isso, expedi um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios da Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho. Então, entraram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros, e lhes contei o sonho; mas não me fizeram saber a sua interpretação. Por fim, se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo: Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil; eis as visões do sonho que eu tive; dize-me a sua interpretação. Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por algum tempo, e os seus pensamentos o turbavam. Então, lhe falou o rei e disse: Beltessazar, não te perturbe o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos.” Dn 4:5-9, 19

Uma das marcas de Daniel era o poder do pensamento. Declare com fé: “A partir de hoje, os meus pensamentos serão mudados! Eu receberei uma marca, a marca de Daniel e tudo o que gerava o comodismo na minha vida, através da transformação do pensamento vai mudar! Eu viverei um tempo novo de Deus!”

Daniel estava vivendo em um cativeiro, era outro ambiente. Ele que um dia fora um príncipe em Israel, agora era um escravo na Babilônia. Seu nome havia sido trocado, para que houvesse uma descaracterização nele próprio. Muitas vezes sofremos pelos ataques mentais, por aquilo que pensamos diante das lutas. E são nesses momentos que fazemos opções e declaramos o rumo que vamos tomar. Nesses momentos, não podemos permitir o ataque de um espírito que assola muitas vidas. O espírito do comodismo. É preciso entender a origem deste sentimento, o comodismo:

ENTENDENDO O QUE É O SENTIMENTO DO COMODISMO:

1) É UM SENTIMENTO DE SATISFAÇÃO PELA CONFORMAÇÃO - Por aquilo que eu estou passando, eu me conformo. O comodismo nos faz sentirmos satisfeitos. É preciso discernir o que é a vontade de Deus para mim e o que é a acomodação. Naquilo que eu não sei explicar, é mais fácil eu me acomodar e justificar que “isso é o meu carma...”

2) É UM SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA MENTAL QUE INIBE O DESEJO DE EVOLUIR, IMPEDINDO UMA AÇÃO OU INICIATIVA - É um espírito que faz com que a pessoa não tenha desejo de mudar a situação. É uma impotência que se manifesta em várias áreas das nossas vidas. É um sentimento de impotência na capacidade de reagir. Perde-se o desejo pelo melhor, pelas coisas boas. A mente do homem se adequa àquilo que ele vive e ele já não deseja mais o elhor, pois já incorporou a mesmice em que vive e está sem forças para reagir.

3) SIGNIFICA E TAMBÉM GERA APATIA E INDIFERENÇA – É a condição do “Tanto fez, tanto faz”, a morte da nossa ambição. É o sentimento que nos leva a tomarmos a forma do problema e acharmos que está tudo bem. Ninguém prospera nessa condição, pois a palavra nos ensina que o melhor da terra é para aquele que deseja - Is 1.18-19 – Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra.” Precisamos ser ambiciosos no melhor sentido da palavra, ou seja, desejarmos o que é bom para nossas vidas.

O COMODISMO COMEÇA NA NOSSA MENTE, NO NOSSO PENSAMENTO – Pv 23.7 – “Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo.”

TRÊS OBSTÁCULOS QUE PRECISAMOS DERRUBAR PARA ROMPER AS BARREIRAS DO COMODISMO:

1) O OBSTÁCULO DO PENSAMENTO INDUZIDO - Pense com liberdade e não seja induzido, pois muitas vezes, somos induzidos pelos costumes da terra. Cristo faz a tua cabeça e o teu coração e mais ninguém vai te induzir. Declare: “Tudo aquilo que eu permiti que entrasse na minha mente e que inviabilizava as minhas vitórias e me levava ao comodismo, eu quebro hoje pelo poder desta palavra!”

2) O OBSTÁCULO DO PENSAMENTO CONFORMISTA - Não se conforme, transforme. Deus quer que você tenha uma capacidade poderosa de transformar. Transformar situações e transforma a você mesmo - Rm 12.2 – “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Deus tem coisas boas pra você, Ele tem o melhor, mas muitas vezes as nossas mentes nos fazem sermos conformistas. Você é uma bênção. Não se acomode, não tome a forma da luta, você é uma bênção e você já deu certo!

3) O OBSTÁCULO DO PENSAMENTO NEGATIVO – Ninguém tem uma vida positiva tendo uma mente negativa. O comodismo faz com a mente do ser humano se torne negativa. Ex. O cerco à Samaria, uma situação crítica em II Rs 7.2 – “porém o capitão em cujo braço o rei se apoiava respondeu ao homem de Deus e disse: Ainda que o Senhor fizesse janelas no céu, poderia isso suceder? Disse Eliseu: Eis que o verás com os teus olhos, porém não comeras.”. É preciso ter fé. Eliseu profetizou que no dia seguinte haveria prosperidade para todos e o capitão da guarda duvidou, por isso não viveu o sobrenatural de Deus. Abra a porta do teu entendimento, diga o que você quer, o que você deseja. Você não será atropelado pelos pensamentos que querem te paralisar.

Declare com fé: “Hoje eu vou me curar de todos os pensamentos que inviabilizam as minhas vitórias, o meu progresso e a minha prosperidade!”

E QUANDO EU ME POSICIONO CONTRA O COMODISMO, EU RECEBO:

1) MOTIVAÇÃO E VONTADE DE PROSPERAR;

2) PENSAMENTOS DE CRIATIVIDADE E CAPACITAÇÃO;

3) PENSAMENTOS DE AVANÇO E DE CRESCIMENTO. VOU AVANÇAR INDEPENDENTE DA LUTA;

4) PENSAMENTOS DE REALIZAÇÃO DAS MINHAS PROMESSAS; e

5) PENSAMENTOS DE UM ESPÍRITO VITORIOSO - FL 4.13

DECLARE COM FÉ: “Eu hoje, renovo a minha mente, rejeitando todo e qualquer pensamento de comodismo. Eu vou realizar e já começo a realizar na minha mente, pois a boca fala daquilo que o coração está cheio. Vencerei esse vale e esse deserto e prosperarei. Todo comodismo, inibição e paralisia, eu rejeito na minha vida, agora! Abro espaço para o Espírito de Deus e sou transformado na minha mente e na minha história. Hoje, eu profetizo na minha vida e declaro que a minha boca será a boca que declarará a benção de Deus. Eu recebo o poder de superação, venço todo o comodismo e me preparo para a vitória, em nome de Jesus, amém!”

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PARA QUEM SERÁ?

Jesus Cristo contou uma história muito interessante, que está registrada em Lucas 12:16-21: “Um homem muito rico tinha uma fazenda que deu boas colheitas. Com isso seus depósitos ficaram cheios – e ele não podia colocar tudo lá dentro. O homem, então, decidiu derrubar os antigos depósitos e construir outros maiores, a fim de ter espaço para guardar tudo. Pensou: - “Agora posso descansar, pois guardei o suficiente para os anos futuros. Posso, finalmente, comer, beber e me divertir à vontade!” À noite, quando foi dormir, ouviu a voz de Deus que lhe disse: “Louco! Você morrerá esta noite. Para quem será a sua alma? Quem ficará com tudo isso que você ajuntou anos a fio?” Jesus completou: “Sim, todo homem é um louco, quando pensa só na vida material e se esquece da espiritual”. Depois disso, Jesus ensinou que os Seus discípulos devem confiar nos cuidados de Deus em todos os sentidos, pois o Pai está sempre atento às necessidades de Seus filhos.

Estamos enfrentando dias difíceis. E, de acordo com o que está escrito na Bíblia, eles se tornarão ainda mais difíceis. Pobres daqueles que colocarem a sua confiança em seus bens materiais, ou nos homens! Para qualquer ambiente que venhamos a olhar, veremos crises e mais crises. É o caos reinante, o caos que vai dominar o mundo. Jesus mesmo disse: “Quando vocês ouvirem de guerras que começam, isso ainda não é sinal de minha volta; elas devem vir, mas ainda não é o fim. As nações e os reinos da Terra se levantarão uns contra os outros; haverá fome e terremotos em muitos lugares, porém tudo isso será apenas o princípio dos horrores futuros. E aparecerão falsos profetas que desviarão a muitos. O pecado andará solto por toda a parte, e o amor de muitos esfriará. Mas aqueles que ficarem firmes até o fim serão salvos”. (Mateus 24:1-13) O que é a nossa vida? A epístola de Tiago diz que é como uma neblina que aparece por um instante e logo se dissipa. (Tiago 4:14) Não sabemos o que acontecerá amanhã, a não ser aquilo que o próprio Deus deixou revelado em Sua Palavra. Um fato é certo - temos que estar preparados para nos encontrarmos com Deus? A nossa condição espiritual importa muito. De nada adianta ganhar o mundo todo e perder a alma. Hoje é o dia de dizer “sim” para Deus; hoje é o dia da salvação – “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hebreus 3:15)

(Sueli Barão Rocha de Souza, evangélica, professora, cunhada do Bp. Laerte Lafayett)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

TER O PODER DE DECISÃO

“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.” - Dn 1.8

Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.” - Dt 11.26-28

Hoje você vai receber o poder da decisão, pois um homem é aquilo que ele decide ser. Por isso, pare de culpar tudo e todos e não terceirize as tuas responsabilidades e os teus complexos! Ninguém é tão mais responsável pela tua vida do que você. No mundo dos negócios, posicionamento é tudo. Uma decisão comportamental muda tudo na tua vida. Daniel, mesmo sendo escravo, tomou uma decisão que foi o grande diferencial para a sua vida. Ele decidiu não se contaminar. E para você, hoje é a noite da tua decisão! É tempo de decidir o que vai entrar no teu coração, de decidir de que forma você vai andar, de decidir a quem você vai servir. Hoje você vai deixar de ser “caco de vidro”! Você sairá de cima do muro! Muitas vezes deixamos de ser o que Deus tem para nós, pela nossa falta de posicionamento, pela nossa falta de escolha. A vida com Deus não é imperativa, pois Deus coloca diante de nós dois caminhos – o da Bênção ou o caminho da Maldição. O caminho da bênção é quando resolvermos andar com Ele, resolvemos obdece-lO. O da maldição, é o caminho que escolhemos trilhar longe da vontade do Senhor. E Satanás é sutil em suas estratégias, procurando ocasião para nos tirar da presença de Deus. Muitos seguem uma religião, mas não seguem a Deus. Logo, se afastam da aliança com Deus. Daniel, a despeito das circunstâncias, ali na Babilônia, ele firmemente se posiciona e Deus o diferencia. Deus quer te diferenciar. Ml 3.18“Haverá diferença entre o que serve e o que não serve...” Os nossos olhos nos enganam nos momentos de tomar decisões, e a palavra de Deus nos ensina que não podemos servir a dois senhores. Nosso sucesso, no sentido amplo, depende das escolhas que fazemos. Tudo é consequência da prioridade que você dá para a tua vida.

QUAIS SÃO AS FRAGILIDADES QUE IMPEDEM O SUCESSO DO HOMEM:

1) A INDECISÃO DE SAUL

A indecisão é a casa da derrota. Saul tinha um exército ao seu comando, mas na sua alma ele tinha uma deficiência, a indecisão. Que mulher entra em uma loja de sapatos ou de roupas e escolhe “de primeira” o que vai levar? Quem já perdeu uma oportunidade pela indecisão, ou pelo medo de decidir. É preciso tratar espiritualmente esta deformação. Declare: “Eu tenho o poder da decisão.” Aprenda a ser uma pessoa de decisão, pois você precisa saber o que você quer, aonde você quer chegar. Não se deixe manipular pela indecisão, pois o Senhor te colocou por cabeça e não por cauda.

2) A INSEGURANÇA DE PEDRO

Quando Jesus veio andando sobre as águas, Pedro disse: “posso ir aí também?” Jesus respondeu: “Venha!” Pois Jesus era decidido e não ficou pensando se Pedro poderia ou não poderia ir. Pedro, então começa a caminhar sobre as águas, mas foi tomado pela insegurança e principiou a afundar. Questionamentos que vem à tua mente trazem ansiedade ao teu coração. É o sentimento antecipado de um mal que não esta acontecendo. A tua insegurança te faz projetar o que não existe. Insegurança é você não confiar no teu potencial. Deus te fez capaz e abençoado, tenha segurança desta palavra e não perca as oportunidades na tua vida.

3) A INSTABILIDADE DE SALOMÃO

O ser humano é instável. Um dia quer uma coisa, no outro dia nem se lembra de mais nada e quer outra. Salomão tinha mil mulheres. Cada uma tinha um deus, um comportamento. A instabilidade de Salomão fez com que ele perdesse o seu foco, o seu objetivo. O instável não chega a lugar nenhum.

Repita: “Toda indecisão, toda insegurança, toda instabilidade vai sair da minha vida, eu tenho uma estrutura espiritual. Eu sei que a vontade de Deus para minha vida é boa, perfeita e agradável e a minha decisão é viver a vontade de Deus, em nome de Jesus”.

PARA EXERCER O PODER DE DECISÃO E CONSTRUIR O TEU SUCESSO É PRECISO TER:

1) Um coração firme - Sl 112.7-8 - “Não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no SENHOR. O seu coração, bem firmado, não teme, até ver cumprido, nos seus adversários, o seu desejo.”

O coração bem firmado não se atemoriza com a má notícia. Tende bom ânimo, Jesus venceu todas as situações difíceis e nós também vamos vencer. O teu coração é firmado nas promessas e na vontade de Deus.

2) A marca da segurança no meu espírito - Sl 125.1“Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre.”

Segurança é o que Jó tinha. Ele era a mesma pessoa quando tinha tudo e mesmo quando não tinha nada. Muitas vezes revelamos a insegurança do coração pelas coisas matérias. Tudo o que é material vai passar, mas a bênção de Deus não vai passar. Você não é o dinheiro que você tem e muito menos o dinheiro que você não tem. A nossa segurança é o que eu tenho no meu espírito, não o que eu tenho no bolso.

3) A força da direção – iS 43.19Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo.”

Deus vai te dar um caminho e uma direção. Foi o que Ele deu para Josué. Tem muita coisa para você alcançar ainda. Deus abre caminhos onde não existe.

E HOJE, EU DECIDO:

1. PROSPERAR ATRAVÉS DO MEU TRABALHO – ISAQUE – Gn 26.12

2. PERSEVERAR E NÃO DESISTIR – CALEBE – Js 14.8

3. CRER E JAMAIS DUVIDAR – ABRAÃO – Rm 4.20

4. PROSPERAREI E NÃO ME LIMITAREI – DAVI – II Sm 5.10

5. FAZER ALIANÇA COM O DEUS DE PODER – EZEQUIAS II Cr 29.10

DECLARE COM FÉ: “Eu recebo no meu espírito a força espiritual através da firmeza, através da segurança e através da direção! Assim como Ezequias, vou tomar decisões para ser abençoado. Eu decido trabalhar, como Isaque, e não me acomodar. Decido perseverar e não desistir como Calebe, vou tomar posse das minhas promessas, não sou daqueles que retrocedem. Decido como Abraão acreditar e jamais duvidar. Vou crer contra a esperança. Vou viver por fé. Decido como Davi prosperar e não me limitar. Não deixarei que os meus afetos me limitem. Decido ser vencedor e não me acovardar. Não deixarei que a covardia me vença! O poder de decisão está sobre a minha vida, em nome de Jesus, amém!”

Não Morda a Mão Que o Alimenta

Parece haver certa insensibilidade e comportamento desrespeitoso no ambiente de trabalho. E por mais estranho que pareça, tais atitudes, muitas vezes, não sofrem nenhuma penalidade. Às vezes chegam mesmo a ser recompensadas.

De acordo com um estudo mencionado em artigo do "Wall Street Journal", frequentemente empregadores pagam mais para empregados "rudes e desagradáveis". O estudo descobriu que empregados com os quais é difícil trabalhar, ganham em média 18% mais do que seus colegas mais "amáveis". Imagine só investir em salários, impostos, benefícios, treinamentos e tempo com colaboradores e vê-los se tornarem desrespeitosos, gritar com você durante uma reunião ou bater a porta ao sair?!

A despeito do impacto potencialmente fragmentador dentro da organização, executivos permitem ser manipulados por membros intimidadores e arrogantes de suas equipes. Qual o custo disso? Colaboradores desagradáveis, de acordo com outro estudo, podem representar custo ainda maior para a organização. Comportamento grosseiro resulta em maior rotatividade. Outros colaboradores se sentem inquietos pelos conflitos contínuos. Perdem respeito pelos líderes, que deixam de exigir deles um comportamento aceitável. 

“Não morda a mão que o alimenta”, é um antigo ditado que precisa ser revisitado. Empregadores têm todo o direito de deixar claro que trabalhar para suas empresas é privilégio e não direito, e que modo de falar e comportamento desrespeitoso não serão tolerados. 

Se você é  empregador, saiba que contratar pessoas agradáveis, que respeitem os outros é o melhor caminho. Precisam tomar consciência do risco de se deixar intimidar, e pagar mais do que devem, por comportamentos grosseiros, mesmo quando estejam em jogo talentos e habilidades valiosos, que tenham contribuído para o sucesso da empresa. Sujeitar-se a empregados desagregadores, que não mostram respeito pelos outros, especialmente com quem trabalham, pode ser destrutivo para todos os envolvidos.

Ao contratar novos colaboradores ou realizar avaliações periódicas, enfatizar a importância de respeito e da cooperação, deve ser parte vital do processo. Um supervisor sábio procura e promove aqueles que respeitam e demonstram humildade ao interagir com outros. Vejamos alguns princípios apresentados na Bíblia:  

Respeito deve existir sempre. Demonstrar consideração e compreensão para com os outros deve ser uma prática universal, seja qual for a posição ou senso de “merecimento” a ser considerado. “Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei” (1Pedro 2.17). 

Respeito pela autoridade não é opção, mas regra. Alguns dizem: “Vou respeitar apenas quem conquistar o meu respeito”. Pela perspectiva bíblica, porém, respeito deve ser demonstrado não importando o que a outra pessoa faça. “Escravos, sujeitem-se a seus senhores com todo o respeito, não apenas aos bons e amáveis, mas também aos maus. Porque é louvável que, por motivo de sua consciência para com Deus, alguém suporte aflições sofrendo injustamente” (1Pedro 2.18-19). A palavra “escravos” pode soar deslocada no ambiente de trabalho do século XXI, mas o relacionamento a que a Bíblia se refere se aplica entre patrão e empregado.

Por Rick Boxx

Próxima semana tem mais!


domingo, 2 de dezembro de 2012

O NOVO DE DEUS

Há acontecimentos em nossas vidas que gostaríamos de apagar da nossa memória. São lembranças tristes que nos fazem sofrer. Mas as lembranças desagradáveis não precisam ser motivo de derrota. Todos nós, se quisermos, podemos tirar do baú lembranças de momentos difíceis que enfrentamos. Chegamos a pensar que não superaríamos tanta dor. No entanto, Deus foi nosso ajudador, e tudo passou. Vamos nos deter por alguns momentos na vida de José do Egito. Ele só tinha 17 anos, quando foi jogado na cisterna por seus irmãos e começou sua longa jornada de aflição. Nada parecia justo nem produtivo durante os anos difíceis de tribulação. José tinha 30 anos, quando ficou diante de Faraó, e as coisas começaram a mudar em sua vida. Não foi do dia para a noite. Foram 13 longos anos de sofrimento! Quanto você aguentaria? Já teria chegado ao limite? Já teria desistido de tudo? José era um homem que vivia acima do desânimo e muito acima de suas circunstâncias. Seu longo período de aflição não o desencorajou. Enfim, Deus mudara a sorte dele. Por que viver nas águas pantanosas das más lembranças? Para a consolação total de José, Deus lhe deu uma esposa e dois filhos. Ao dar nome aos filhos, José estava proclamando abertamente que Deus o fizera esquecer o passado; inclusive, a rejeição por parte de seus irmãos. O primeiro filho se chamou Manassés, que significa: “Deus me fez esquecer”. Ao segundo filho deu o nome de Efraim, cujo significado é “Deus me deu dupla frutificação”.(Gênesis 41:50-52)

Há lugares em nosso cérebro onde as lembranças ficam gravadas permanentemente. Não nos esquecemos de nada, na verdade. As lembranças do sofrimento de José continuavam lá, mas quando o alívio, finalmente, veio, Deus o fez ter alegria novamente. Essa é uma lição para todos nós. Não podemos viver o novo de Deus, se não nos despojarmos do velho, representado pelo nosso passado. Alimentar nossa mente de pensamentos negativos, pensando em dar o troco àqueles que nos ofenderam, nos roubaram e nos atormentaram com atos perversos e palavras más nos impede de avançar. Só depois de pedirmos ao Senhor Deus que apague os aguilhões de nossa memória é que poderá surgir “Efraim”, para lembrar como Deus nos abençoou abundantemente. Podemos escolher o que nos transforma em reféns. Mesmo que tenhamos um depósito de lembranças penosas, não podemos viver remoendo essas lembranças. Existem pessoas que se tornam vilãs da própria felicidade. Estão sempre tentando colocar remendo novo em roupa velha. É até possível. Mas com isso não se obtém o melhor resultado. É preciso tirar todo o ranço do passado, para que venham coisas novas!

(Sueli Barão Rocha de Souza, evangélica, professora e cunhda do Bispo Laerte Lafayett)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Somar competências

Da união do empreendedor com o gestor surge um novo perfil de liderança

Ao longo dos meus vários anos atuando em gestão de pessoas, e observando os diferentes estilos de liderança, tive um insight do que, na minha modesta maneira de ver, deveria ser o líder ideal para uma empresa.

Inicialmente, comecei a descrever o que eu acho muito crítico, especialmente nos dias de hoje, o papel do líder como empreendedor. As empresas precisam sobreviver, crescer e se perpetuar. Todo empresário deseja isso. Para que esse sonho seja possível, se faz necessário desenvolver lideranças que tenham a capacidade de coordenar e integrar forças individuais e coletivas para alcançar os objetivos de negócios. Essa descrição sumarizada nos remete a uma definição de indivíduo com alta capacidade de empreender um negócio. Esse termo já foi até usado no passado com o nome de intrepeneur, que seria o empreendedor dentro das organizações. Qual seria o perfil desse líder empreendedor? Vejamos, então:


> Ter disposição de aceitar o desafio de trabalhar de forma intensa e sob pressão;
> Ter vontade de crescer por meio do desempenho;
> Ter disponibilidade de integrar uma equipe diversificada e dotada;
> Ter iniciativa para enfrentar o desconhecido e produzir soluções, visando fazer acontecer;
> Ter habilidade para discernir e compatibilizar os vários interesses de clientes, líderes, acionistas;
> Ter a sensação de que estão sendo compensados da forma devida emocionalmente, e em termos profissionais e econômicos por seu resultado e dedicação.

De fato, esse tipo de liderança apresenta certas características muito particulares que o fazem um líder mais voltado para o negócio ou para o empreendimento. Esse líder tem um foco muito mais aguçado com relação ao negócio, bem como em relação à formação de pessoas para poder ajudá-lo no empreendimento. Nesse sentido, poderíamos dizer que:

> O líder empreendedor deve dominar seu negócio e satisfazer simultaneamente cliente e acionista;
> O desenvolvimento é indissociável do empreendimento;
> A organização como um todo deve sempre focar os resultados;
> O ser humano tem direito a compartilhar os resultados que gera;
> O líder deve estar sempre pronto para reconhecer e corrigir os seus erros;
> Tem de focar o seu negócio baseado na satisfação do cliente e no bem-estar da comunidade;
> Todos são responsáveis por promover uma organização sustentável no sentido mais amplo.

Em resumo, poderíamos dizer que o líder empreendedor cria estratégias de negócios, organiza os recursos e busca os resultados com alto nível de disciplina e dedicação. Deve ser um profissional altamente focado na estratégia e no negócio, para tudo isso fazer sentido. Entretanto, quando olhamos para as organizações, notamos que só esse perfil de liderança não é suficiente para fazer uma companhia ser bem-sucedida e sustentável no médio e longo prazo.

Essa reflexão me fez concluir que estava faltando para o líder empreendedor ser também um bom líder gestor. Não basta esse profissional ter uma alta competência para empreender se ele também não tiver uma alta competência como "gestor" do empreendimento. Então, vejamos algumas características desse líder gestor. Ele tem a capacidade de transformar a estratégia do negócio em ações práticas, planejando as etapas a serem implementadas, gerenciando a execução dos trabalhos a serem realizados por meio das pessoas. Ou seja, ele tem a capacidade de organizar as ações e os recursos para que a execução da estratégia seja bem feita. Existem muitas literaturas de management que retratam empresas que fracassaram nos seus negócios, embora tivessem uma excelente estratégia - o que aconteceu a elas foi que não souberam executá-las (as estratégias) adequadamente.

O que caracteriza o perfil do líder gestor e a sua capacidade de traduzir as estratégias de negócios em ações práticas e concretas são algumas características necessárias que ele deve possuir e exercer:


> Saber traduzir as estratégias de negócios em planos de ação;
> Dar o direcionamento para a equipe em busca dos objetivos definidos;
> Promover o alinhamento das pessoas e das equipes em prol de uma meta
comum;
> Desenvolver pessoas e equipes nas competências necessárias;
> Estimular o desempenho e apoiar os times a utilizarem o máximo do seu potencial;
> Agir com integridade e ética no cumprimento dos objetivos.

Ora, se pensarmos um pouco nos desafios que as empresas enfrentam nos dias de hoje, chegaremos à conclusão de que o tipo ideal de liderança é aquele que junta o perfil do empreendedor com o do gestor. Isso explica o termo: líder
empreengestor. Ou seja, uma combinação desses dois perfis.

Poderíamos, assim, definir esse profissional da seguinte forma:


> O líder empreengestor tem alta capacidade de focar os objetivos de médio e longo prazo, combinados com as ações e execuções de curto prazo.

Do ponto de vista de organização e planejamento, esse líder:

> Busca acompanhar o trabalho das equipes e apoiá-las no atingimento dos objetivos;
> Disponibiliza recursos para assegurar a execução dos planos conforme os objetivos definidos;
> Desenvolve um bom balanço entre a gestão do negócio/empreendimento e a gestão de pessoas.

Em resumo, ele desenvolve nas organizações uma cultura e um ambiente de colaboração e cooperação. Como líder empreendedor, identifica necessidades e sonhos de pessoas e grupos. Sua ação transforma a visão da empresa em uma ideia a ser perseguida, desejada, querida por aqueles que nela atuam. É um estrategista por excelência. Como líder gestor, cria formas de implementação da visão, de como o desejado pode ser alcançado. Desenvolve os planos, as etapas, metas e envolve as pessoas na execução. Como líder
empreengestor, combina os dois perfis e cria no seu time a paixão por resultado.

E celebra com todos.

*Felipe Westin é - diretor da Westin Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
Matéria publicada no Portal da Revista Gestão Melhor de Pessoas – Edição Novembro de 2012

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Gratidão ou Comparação

Quase todas as culturas têm uma data para celebrar a colheita e dar graças a Deus pela provisão de mais um ano. Nos Estados Unidos, o "Dia de Ação de Graças" remete aos tempos coloniais. Embora a maioria não seja de agricultores, milhões de pessoas ainda separam tempo para expressar gratidão a Deus por prover suas necessidades.

Mas há algo curioso acerca dessa data: é fácil confundir gratidão com comparação. Não é incomum ouvir: "Sou grato por tudo que tenho, porque muitos não têm o mesmo que eu”. Ou: "Sou grato por ter um emprego, porque há muita gente que está desempregada”.

Embora essas afirmações sejam expressões de gratidão, parecem um jogo de comparações. 

Ser grato não tem nada a ver com o quanto estamos em melhor situação que outras pessoas. Ao contrário, deveria dizer respeito à disposição de estarmos satisfeitos e felizes com o que somos, seja qual for a situação, e não em comparação com alguém. 

Tem a ver com gratidão pelas pequenas coisas que fazem com que valha a pena viver. Não apenas coisas materiais, mas na saúde (tendo paz e esperança mesmo com saúde deficiente); amigos e familiares que amamos, habilidades e talentos inatos que possuímos e podemos usar para benefício de outros. Olhar para alguém menos ou mais afortunado nunca é saudável.

Gratidão tem mais a ver com satisfação do que com a procura por alguém que seja menos afortunado. O apóstolo Paulo afirmou isso da seguinte maneira: “Aprendi a estar satisfeito com o que tenho. Sei o que é estar necessitado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo de me sentir contente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado ou com fome, quer tenha muito ou tenha pouco” (Filipenses 4.11-12). 

Compreendi que “satisfação” é considerado palavrão em alguns círculos. Afinal de contas, não devemos sempre buscar mais? Não necessariamente! Jesus disse a Seus seguidores: “Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza, porque a verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas” (Lucas 12.15). 

Por outro lado, satisfação não deve ser confundido com complacência. Outros sinônimos para satisfação são felicidade ou paz de espírito. Tem a ver com conhecimento de nós mesmos, avaliação honesta de quem somos e do que somos capazes de fazer, sabendo que fazemos o que se espera que façamos. 

Para alguns esta é uma afirmação dura, muito embora essencial. Devemos aceitar quem somos e onde estamos, sermos felizes por estar vivos e mostrar gratidão por cada respiração.

Gratidão deve ser uma pausa para expressar gratidão a Deus e ter habilidade para amar e cuidar uns dos outros. 

Por Jim Mathis

Próxima semana tem mais!


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PACIÊNCIA NAS PROVAÇÕES

Por trinta anos, Rosa Parks se arrepiou com as desigualdades ao seu redor. Por ser negra, ela tinha de viajar no fundo do ônibus. De volta para casa do trabalho em 1955, em Montgomery, Alabama, Rosa entrou no ônibus e sentou-se num lugar vago. Ela estava exausta. Seu pescoço, ombros e costas doíam depois de costurar o dia inteiro. Algumas pessoas brancas subiram para o ônibus depois de Rosa, e todos acharam lugares, exceto um homem branco. O motorista do ônibus pediu que alguém desse lugar ao homem branco. Todos olharam para Rosa, que se recusou a ceder seu lugar. Por causa disso, foi presa por dois policiais. A prisão de Rosa agitou a comunidade negra. As pessoas estavam indignadas por forçarem uma mulher negra a ceder seu lugar num ônibus para um homem branco só por causa da cor de sua pele. As pessoas se reuniram numa igreja para organizar um boicote aos ônibus, o qual marcou a história e trouxe Martin Luther King ao cenário nacional. Os 381 dias de boicote exigiram muita paciência e perseverança, enquanto os organizadores arranjavam transporte de carros para os trabalhadores que dependiam de transporte coletivo. O boicote obteve êxito quando os ônibus de Montgomery terminaram com a segregação racial em 1956. Os negros não precisariam mais ceder o seu lugar aos brancos. Por causa da paciência e luta de Rosa Parks e dos líderes do movimento, os negros americanos conquistaram seus direitos civis mais tarde.

Uma dotação generosa de paciência é essencial a todos nós. Crisóstomo chamava a paciência de rainha das virtudes. Paciência, como vimos na história de Rosa Parks, não significa, de modo algum, sentar-se de braços cruzados para simplesmente aguentar coisas más. Significa, sim, resistência vitoriosa, constância máscula sob provação. É a habilidade corajosa e triunfante para suportar males, a qual capacita a pessoa a ultrapassar o ponto de quebra, sem quebrar, a saudar o imprevisto com alegria e boa vontade. Paciência não significa aquiescência passiva, nem submissão à derrota. Quando lidamos com situações difíceis e, aparentemente, insolúveis, precisamos da paciência vinda de Deus para não desmoronar.

O povo hebreu no deserto, sob a liderança de Moisés, não foi paciente. Deus mandava o maná, que dava para moer, fazer farinha e bolos. Mas o povo não estava contente com a provisão que Deus estava mandando. Eles queriam as carnes, os pepinos, melões, alhos e cebolas do Egito. Começaram a chorar como crianças. Tal atitude do povo levou Moisés ao desespero. “- Onde é que ele iria conseguir carne para todo aquele povo?!” Moisés chegou a pedir a Deus que lhe tirasse a vida, caso não resolvesse aquela situação calamitosa. Deus, então, mandou um vento que trouxe codornas do mar, e elas caíram em volta do acampamento. O povo comeu carne, até que esta lhes saísse pelo nariz. Muitos morreram em razão de uma praga provocada pela ingestão daquele alimento. Deus tinha prometido uma terra maravilhosa, porém eles não tiveram paciência, quando enfrentaram problemas. Por isso perderam a bênção. (Números 11:1-35) O Salmo 40:1 diz: “Esperei com paciência no Senhor, e Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro”.

(Por Sueli Barão Rocha de Souza, evangélica, professora e minha cunhada…)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Caráter ou Reputação: Você Escolhe!

Se tivesse de escolher um advogado, novo contador, outro fornecedor ou zelador para seu prédio, como avaliaria os candidatos? Consultando amigos e pessoas de confiança, dentro da abordagem de “cliente satisfeito”? Ou recorreria ao PROCON para saber se há registro de reclamação contra essas pessoas ou empresas? 

Para contratar um novo empregado adotamos a mesma estratégia. Contatamos as referências para solicitar informações, dentro da permissão legal. Procurando novos serviços ou admitindo novos funcionários, queremos conhecer a sua reputação.

Será que reputação é sempre um indicador real do que podemos esperar? Ouvimos falar de líderes profissionais e empresariais e autoridades eleitas que detinham reputações impecáveis, mas foram destruídos quando seus segredos de fracassos morais e éticos foram revelados. Por que isso acontece?

Alguém disse que, “Caráter é o que você realmente é. Reputação é o que as pessoas pensam que você é.”  Em outras palavras, o que vemos externamente nem sempre é o que recebemos. Posso pensar em oradores públicos que aprecio, imaginando o quanto seria agradável tê-los como amigos. Em diversas ocasiões, porém, descobri que embora fossem excelentes discursando publicamente, privadamente suas personalidades e comportamentos eram muito diferentes.

No mercado de trabalho a distinção entre caráter e reputação é muito importante. Em marketing a ênfase está na imagem. Ás vezes nos referimos a isso como “marca”. O objetivo é convencer consumidores e clientes que somos o que eles pensam que somos. Infelizmente às vezes as pessoas usam máscaras, disfarçando-se e ocultando o que realmente são interiormente. 

Podem existir razões válidas para isso: vergonha, embaraço, sentimento de não ser “bom o bastante”. Mas se nossas “máscaras” forem tentativas deliberadas de enganar, o problema é sério e a verdade se torna evidente com o tempo. Bom caráter quase sempre resulta em boa reputação, mas boa reputação nem sempre assegura bom caráter, individual ou corporativamente. Considere o que a Bíblia diz: 

Tenha cuidado com a aparência exterior. Tendemos a julgar as pessoas de acordo com percepções – o que vemos e ouvimos. Mas o que percebemos pode não ser exato. 1Samuel 16.7 ensina: “O Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”. Provérbios 16.2 acrescenta: “Todos os caminhos do homem são limpos aos seus olhos, mas o Senhor pesa os espíritos”. 

Atente para suas próprias motivações. Nós mesmos podemos ser culpados da tentativa de enganar, dando falsa impressão de quem somos. Porém, se quisermos ser íntegros, temos que ser honestos com a imagem que projetamos. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida” (Provérbios 4.23). 

A pessoa ideal tem boa reputação construída sobre o fundamento de um bom caráter. João descreveu alguém assim: “Todos falam bem de Demétrio, e a própria verdade fala bem dele”(3João 12).

Próxima semana tem mais!

Por Robert J. Tamasy


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

COMO SAIR DA COVA DOS LEÕES

Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei e foi com pressa à cova dos leões. Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel com voz triste; disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões? Então, Daniel falou ao rei: Ó rei, vive eternamente! O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum. Então, o rei se alegrou sobremaneira e mandou tirar a Daniel da cova; assim, foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus. Ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova, e já os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos. Então, o rei Dario escreveu aos povos, nações e homens de todas as línguas que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada! Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim. Ele livra, e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou a Daniel do poder dos leões. Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario e no reinado de Ciro, o persa.Dn 6.19-28
A pergunta que muitas vezes fazemos é: “Porque que Deus permitiu que as coisas chegassem a esse ponto?” Agora, imagine para Daniel, pois ele orava, era fiel, mas as coisas chegaram ao ponto dele saber que no dia seguinte pela manhã estaria na cova dos leões. O rei até tentou livrá-lo, mas havia uma lei que determinava aquela situação e ele não poderia voltar a trás.
ENTÃO FICA A PERGUNTA: QUAL É SUA COVA DOS LEÕES? TALVEZ SEJA:
1. Sua incapacidade de ter feito alguma coisa dar certo;
2. Já possui certa idade e nunca conseguiu fazer algo que prosperasse;
3. O medo até de morrer, pois não possui nem dinheiro para o seu próprio enterro.
Muitas vezes achamos que a culpa é de Deus ou que dependemos dEle para sairmos da nossa cova de leões. Seja qual for a cova, seja qual for a nossa situação, para sair dela nós dependemos apenas de nós mesmos. - Js 1.9B"então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.”
PARA VENCERMOS A COVA DOS LEÕES É PRECISO:
1. NÃO MURMURAR – Jamais permita abrir a tua boca para murmurar, pois a murmuração rompe a nossa relação com Deus. Independente do que esteja acontecendo em sua vida, nunca rompa sua relação com Ele, pois no momento que achamos que não aguentamos mais, Ele sempre envia um refrigério, multiplica nossas forças, interfere em nossas vidas e muda nossa sorte. Flávio Josefo, grande historiador, relata que nunca foi encontrado na Bíblia ou em qualquer outro manuscrito, nenhum texto que mostre que Daniel murmurou ou reclamou. Aquele que murmura é o que não consegue entender o processo de Deus. 1Co 10.10“Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador.”
2. NÃO PATINAR - Assim foi com Pedro quando Jesus o alertou que ele iria traí-lo antes do galo cantar. Pedro achou aquilo um absurdo, pois estava possuído de uma alta suficiência sem uma base sólida de convicção, pois era apenas um discurso sem conteúdo. E antes do cantar do galo, ele traiu a Jesus. É claro que nós temos a tendência ao julgamento, mas isso é uma lição para cada um de nós, então fica a pergunta: “Será que eu trairia a Jesus?” Pedro estava em uma situação desconfortável, estava em profunda pressão e tudo lhe era contrário e desfavorável, Jesus havia sido preso e seria levado a morte, o clima não estava bom e então ele acabou traindo. Assim também é conosco, pois muitas vezes não desejamos, mas acabamos traindo Jesus por não suportar a situação que estamos passando. Então Pedro lembrou que Jesus o havia alertado que ele o trairia. Mas Jesus fez algo tremendo, pois o olhou nos olhos e o fez resgatar sua integridade, fez com que voltasse a suas convicções. Nós só podemos passar pela cova dos leões e vencermos se a nossa convicção for maior que os nossos problemas. Firme-se em convicções plenas e absolutas.
3. SABER QUE DEUS ESTÁ CONOSCO E NÃO NOS ABANDONA – Mt 28.20“Eis que Eu estou covosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Deus jamais nos abandonará, pois Ele é fiel, ainda que nossa mente e todas as evidências nos digam o contrário! Daniel entrou na cova, mas tinha certeza que o Senhor era com ele. Na cova dos leões ou no vale da morte, não temeremos, o Senhor é conosco!
4. TER A CERTEZA DE QUE CONOSCO SERÁ DIFERENTE - Ml 3.18“Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve.” – Conosco acontecerá o que ninguém espera. O óbvio para Daniel naquele contexto era ele ser devorado pelos leões. E assim também conosco, quando, em muitas situações para nós o óbvio seria escorregar e cair. Mas conosco acontecerá o óbvio de Deus!
5. TER A CONSCIENCIA DE QUEM SOMOS – Devemos pedir perdão a Deus por todas as vezes que já abrimos nossa boca para murmurar e atribuímos a Ele nossos aparentes fracassos. Devemos também pedir perdão a nós mesmos, pois muitas vezes, nós mesmos destruímos nossa auto imagem e duvidamos de nós. Mas temos que manter nosso posicionamento e saber que somos superiores às situações contrárias. Termos o cuidado também de não nos tornarmos pessoas superficiais, com um interior vazio e não causar nada nas pessoas, mas temos que ter um conteúdo do Espírito Santo de Deus e aonde chegarmos faremos a diferença. Não sejamos como o biscoitinho chinês (que só traz sorte para quem o fabrica, pois quem come é enganado, pois é vazio e com uma palavra de enganação)
6. SER LIBERTOS DO SENTIMENTO DE FUGA – Que nos levam a fugir de duas maneiras:
· Fazendo com que nos omitamos de nossas culpas, atribuindo-as a outros (ao azar, aos parceiros e até mesmo ao Diabo). Precisamos parar de fugir e admitir que somos responsáveis por nossos insucessos. Devemos saber reagir diante das adversidades.
· Indo para a caverna – dar espaço ao medo e aos sentimentos. Elias viveu e fez coisas grandiosas, mas quando se sentiu ameaçado, fugiu. O medo o fez esquecer tudo o que Deus fez na vida dele, o fez esquecer quem ele era.
7. ENTENDER QUE A COVA NÃO É PARA NOS DESTRUIR, MAS PARA NOS APERFEIÇOAR – Deus pode até nos colocar numa fria, mas jamais nos deixará congelados. Rm 8.28“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Guardemos as nossas convicções com habilidade espiritual, pois Deus tem coisas grandiosas para nós.
E QUANDO NÓS SAÍMOS DA COVA DOS LEÕES, NÓS:
1. SOMOS COLOCADOS POR DEUS EM COISAS GRANDES E NOVAS – NOVIDADE DE VIDA;
2. TEMOS GRANDES NEGÓCIOS VINDO AO NOSSO ENCONTRO – OPORTUNIDADES;
3. EXPERIMENTAMOS A MARCA DO GRANDE LIVRAMENTO – HABILITAÇÃO;
4. SAIREMOS DE TODAS AS SITUAÇÕES DIFÍCEIS – HONRA;
5. VEREMOS TODOS PASSAREM, MAS NÓS PERMANECEREMOS - PROSPERIDADE
DECLARE COM FÉ: “Hoje, eu recebo a habilitação para sair de toda e qualquer cova dos leões. Eu venço toda inveja e política humana e declaro que não me prostrarei diante dos problemas. Não murmurarei, mas profetizarei a minha vitória. Minha confiança não será abalada, pois eu sei em quem tenho crido. Eu rejeito todo sentimento de fuga da minha carne e profetizo a palavra de Romanos 8.28 – tudo concorre para o meu bem, até a cova dos leões. Como Daniel, sairei em honra e verei os meus adversários derrotados, e o nome do Senhor será glorificado! Em meio a tribulação não me encolherei, mas crescerei e viverei a vitória, em nome de Jesus, amém!