quarta-feira, 31 de agosto de 2011

DISTRAÇÕES QUE ROUBAM A FÉ

Tenho investido bastante meu tempo com pessoas que se afastaram da presença de Deus, enfim, ao Ministério Volta Logo. Vidas preciosas para Deus! "Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados" Tiago 5:19,20.  E conversando com algumas delas, percebo que muitas vezes elas não sabem exatamente o que fez com que se afastassem do evangelho. Mas, na maioria dos casos, os afazeres da vida moderna são o motivo do afastamento.
Vivemos em um mundo que evoluiu muito economicamente e tecnologicamente falando. Enfim, são muitos os atrativos, são muitas as distrações. Sempre, na hora de ir ao culto, aparece algo para se fazer. É a ida ao Shopping, a visita inesperada, o programa da TV super especial que só é transmitido naquele dia, o cinema, o trabalho, o futebol, o salão de beleza, o cansaço, entre outras situações. E de repente, a pessoa está distante de Deus, achando que é normal não estar na Igreja, afinal de contas, Jesus está em meu coração, dizem a maioria. Uns até dizem, eu sou o "Templo de Deus", não preciso de Igreja.
Mas esta é uma grande mentira que Satanás tem usado para desviar as vidas do evangelho. Precisamos sim da Igreja! Precisamos sim estar em comunhão! Precisamos sim da cobertura do Corpo de Cristo! Jesus não saia do Templo "E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os" (Mateus 21:14) Os discípulos da Igreja Primitiva viviam no Templo "E aconteceu que, tornando eu para Jerusalém, quando orava no templo, fui arrebatado para fora de mim" (Atos 22:17). Os justos florescem no Templo "Os que estão plantados na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus" (Salmo 92:13).
Creio que estamos próximos da vinda do Senhor Jesus Cristo e o amor de muitos têm se esfriado, como diz a Palavra, não somente por causa do aumento da iniquidade, mas especialmente por pura distração, ou melhor, as preocupações que impediam a Marta, irmã de Maria, estão suflando a nossa fé. "E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária" (Lucas 10:41). Por este motivo, precisamos estar atentos, entendendo e valorizando a parte que é realmente necessária, a busca incessante ao Senhor, enquanto podemos achá-lo (Isaías 55:6).

Pra. Ioná Loureiro

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bispa Sonia lançará seu novo livro na Bienal do Rio



iGospel - Bispa Sonia lançará seu novo livro na Bienal do Rio

“A bispa Sonia Hernandes lançará seu mais novo trabalho editorial na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no próximo dia 10 de Setembro. A nova obra, chamada Vivendo de Bem com a Vida, marca o início da parceria entre a autora e a editora Thomas Nelson Brasil e chegará às livrarias de todo o país nos próximos dois meses.

Trata-se de um trabalho diferente do seu primeiro livro; desta vez, a bispa conta histórias reais da sua vida. O livro traz relatos da trajetória da mulher Sonia Hernandes, que abre o coração e mostra que todas as pessoas estão sujeitas a passar pelas mesmas dificuldades, dores, perdas, traições e frustrações.



A autora inicia os eventos de lançamento do livro na 15º Bienal do Livro do RJ, que acontece entre os dias 1 e 11 de setembro no Riocentro. No dia 10, penúltimo dia do evento, a bispa Sonia Hernandes vai autografar os livros das 14h30 às 16h30.


Depois do RJ, o lançamento acontecerá em livrarias da cidade de São Paulo, além de outra tarde de autógrafos na ExpoCristã (SP), no dia 24 de setembro. A autora também viajará com o livro pelas demais capitais do país.”






Livro: Vivendo de Bem com a Vida
Lançamento: Dia 10 de setembro, sábado, das 14h30 às 16h30
Bienal do Livro do Rio 2011 - Riocentro – Av. Salvador Allende, 6.555 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ


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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SISTEMA OPERACIONAL DO CASAMENTO

Prezado Técnico, 


Há um ano e meio troquei o programa [Noiva 1.0] pelo [Esposa 1.0] e verifiquei que o Programa gerou um aplicativo inesperado chamado [ Bebê.exe ] que ocupa muito espaço no HD.
Por outro lado, o [Esposa1.0] se auto-instala em todos os outros programas é carregado automaticamente assim que eu abro qualquer aplicativo.
Aplicativos como [Cerveja_Com_A_Turma 0.3], [Noite_De_Farra 2.5] ou [Domingo_De_Futebol 2.8], não funcionam mais, e o sistema trava assim que eu tento carregá-los novamente.
Além disso, de tempos em tempos um executável oculto (vírus) chamado [Sogra 1.0] aparece, encerrando Abruptamente a execução de um comando.
Não consigo desinstalar este programa. Também não consigo diminuir o espaço ocupado pelo [Esposa 1.0] quando estou rodando meus aplicativos preferidos.  
Sem falar também que o programa [Sexo 5.1] sumiu do HD.
Eu gostaria de voltar ao programa que eu usava antes, o [Noiva 1.0], mas o comando [Uninstall.exe] não funciona adequadamente.
Poderia ajudar-me? Por favor!  

Ass: Usuário Arrependido 

RESPOSTA:

Prezado Usuário,

Sua queixa é muito comum entre os usuários, mas é devido, na maioria das vezes, a um erro básico de conceito: muitos usuários migram de qualquer versão [Noiva 1.0] para [Esposa 1.0] com a falsa idéia de que se trata de um aplicativo de entretenimento e utilitário.
Entretanto, o [Esposa 1.0] é muito mais do que isso: 
É um sistema operacional completo, criado para  controlar todo o sistema!
É quase impossível desinstalar [Esposa 1.0] e voltar para uma versão [Noiva 1.0], porque há aplicativos criados pelo [Esposa 1.0], como o [Filhos.dll], que não poderiam ser deletados, também ocupam muito espaço, e não rodam sem o [Esposa 1.0].
É impossível desinstalar, deletar ou esvaziar os arquivos dos programas depois de instalados. Você não pode voltar ao [Noiva 1.0] porque [Esposa 1.0] não foi programado para isso.  
Alguns usuários tentaram formatar todo o sistema para em seguida instalar a [Noiva Plus]
ou o [Esposa 2.0], mas passaram a ter mais problemas do que antes.
Leia os capítulos 'Cuidados Gerais' referente a   ' Pensões Alimentícias' e ' Guarda das crianças' do software [CASAMENTO].
Uma das melhores soluções é o comando [DESCULPAR.EXE /flores/all] assim que aparecer o menor problema ou se travar o programa. Evite o uso excessivo da tecla [ESC] (escapar).
Para melhorar a rentabilidade do [Esposa 1.0], aconselho o uso de [Flores 5.1], [Férias_No_Caribe 3.2] ou [Jóias 3.3].
Os resultados são bem interessantes!
Mas nunca instale [Secretária_De_Minissaia 3.3], [Antiga_Namorada 2.6] ou [Turma_Do_Chopp 4.6 ], pois não funcionam depois de ter sido instalado o [Esposa 1.0]
e podem causar problemas irreparáveis ao sistema.
Com relação ao programa [Sexo 5.1], esqueça! Esse roda quando quer.
Se você tivesse procurado o suporte técnico antes de instalar o [ Esposa1.0] a orientação seria: NUNCA INSTALE O [ESPOSA 1.0] sem ter a certeza de que é capaz de usá-lo! 

DISCIPULADO - R12 (COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS)

Pra. Ioná Loureiro

Queridos, estou vivendo um momento muito especial no R12. Estou com um grupo completíssimo. E às vezes, até ultrapassa este número.

O R12 é uma grande benção, enfim, uma visão genuína do discipulado para sedimentação de vidas. O R12 cria raízes, estabelece vínculos de amizade à luz da Palavra de Deus e contribui, conseqüentemente, para o crescimento do Corpo de Cristo.

Compartilho, a seguir, algumas dicas que utilizo para na implantação de grupos de R12.

  1. O primeiro passo. Tem muitos que deixam de ministrar um grupo de R12 porque entendem que precisam começar com 12. O importante é começar, nem que seja com um. Quando somos fiéis no pouco, o Senhor nos honra com o muito. Portanto, não fique esperando os 12 aparecer. Vá a procura de uma a um, como fez Jesus, que aos poucos foi chamando os seus discípulos para seguí-lo.
  2. Credibilidade e pontualidade. Uma vez ministrando o R12, faça de tudo para não deixar de fazer as reuniões. E se por um acaso você tiver de faltar, avise com antecedência. R12 é um compromisso e compromissos devem ser honrados, inclusive, no tocante ao horário. Quando não se observa este aspecto, se perde a credibilidade e as pessoas começam a abandonar as reuniões.
  3. O convite. O convite é muito importante! Convide pessoas e se possível, no dia da reunião, envie um torpedo lembrando da reunião do R12. Hoje em dia temos diversas prestadoras de telefonia celular que oferecem pacotes de torpedos por preços bem acessíveis. Ou seja, se esforce em convidar pessoas para seu grupo e envie sempre um lembrete a respeito das reuniões para que ninguém falte, pois um empurrãozinho é sempre bom.
  4. A criatividade. As ministrações de R12 não devem ser monótonas, pois não se trata de um culto e sim um grupo onde, através de experiências compartilhadas, se assimila a Palavra de Deus. Um dia desses, por exemplo, levei uma gravura para eles comentarem antes de começar à ministração. Num outro dia, quando ministrava sobre os dons, levei gravuras de super-heróis e pedi para que cada um indicasse o personagem de sua preferência. Partindo deste pressuposto, falei sobre a importância dos dons, que são poderes especiais que Deus nos dá para fazer a sua obra e cumprimos o nosso chamado. Às vezes, levo textos e artigos para suplementar o tópico discutido. Enfim, é preciso aguçar o interesse dos integrantes do grupo com muito dinamismo e criatividade.
  5. A interação. É necessário que haja o incentivo à participação dos integrantes do grupo. Ou seja, durante os cultos, eles só ouvem a Palavra. No R12 é a vez deles falarem. É uma oportunidade que eles têm para expor os seus sentimentos. Para não se perder o foco, comece a ministrar o tema e depois dê espaço para eles falarem e utilize as suas próprias experiências para sedimentar o conteúdo que está sendo ministrado. Estimule a participação deles, pois eles precisam interagir com o grupo.
  6. A seleção. Sabemos que a ordem natural da formação dos grupos de R12 é Bispos ministrarem pastores, pastores ministrarem presbíteros e daí em diante. Este critério pode ser adotado, entretanto, o importante é que grupo seja formado por pessoas que tenham o interesse de serem ministradas. Eu meu grupo, por exemplo, tem aspirantes, presbíteros, novos convertidos. Enfim, uma miscelânea. Os novatos na fé acabam aprendendo com os que estão mais maduros havendo, deste modo, um compartilhar de conhecimentos e experiências cristãs.
  7. A oração. Sempre reserve um tempo para orar com eles, de preferência antes e ao término na reunião. Peça, inclusive, que eles orem e compartilhem as suas necessidades. O R12 é uma oportunidade de mostrar a eles o valor da oração. A oração é indispensável em qualquer reunião de discipulado e irá proporcionar o amadurecimento do grupo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

HOSPITAL PSIQUIÁTRICO - O teste da banheira.

Balde, colher ou copo?

Durante a visita a um hospital psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao diretor:
- Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?
O diretor respondeu:


- Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie. De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não.
- Ah! Entendi. - disse o visitante. Uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher.

- Não! - respondeu o diretor - uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que o senhor prefere?? Pergunta o Diretor do Hospital: Quarto particular ou enfermaria?

-E GRITA!!  - ENFERMEIRAAAA, TRAZ A CAMISA DE FORÇA .

Controlar ou Ignorar

Por Robert D. Foster

Eu me deparei, algum tempo atrás, com essas observações escritas por um autor desconhecido. Embora eu não possa dar o crédito devido, esta percepção atemporal é digna de consideração. Leia cada pensamento e depois medite sobre eles e aplique as ideias às suas circunstâncias pessoais e profissionais:

· “Não podemos controlar a extensão de nossa vida, mas podemos controlar sua profundidade e amplitude. 

· Não podemos controlar o clima, mas podemos controlar a atmosfera moral que está ao seu redor.

· Não podemos controlar os contornos de nossa fisionomia, mas podemos controlar nossas expressões e aquilo que elas comunicam aos outros.

· Não podemos controlar as oportunidades de outras pessoas, mas podemos assegurar-se de agarrar cada oportunidade que surja em nosso caminho.

· Não podemos controlar os altos rendimentos que alguns de nossos amigos recebem, mas podemos administrar com sabedoria nossos próprios ganhos modestos.

· Não podemos controlar os erros ou hábitos irritantes de outros indivíduos, mas podemos ficar atentos para não desenvolver ou abrigar tendências que possam servir de irritação para outros. 

· Não podemos controlar tempos difíceis ou de necessidades, mas podemos poupar recursos agora que nos farão atravessar tempos de adversidade e carência.

· Não podemos controlar a distância que nossa cabeça vai se elevar acima do solo, mas podemos controlar o quão elevado será o conteúdo dentro dela. 

Assim, por que se preocupar com coisas que não podemos controlar? Ocupemo-nos controlando aquelas que dependem de nós! Não nos preocupemos com circunstâncias que não podemos mudar. Concentremo-nos em atitudes que podemos mudar!” - Autor desconhecido.

Aqui estão alguns pensamentos similares que Deus nos dá em Seu Manual de Vida, a Bíblia: 

“Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem Ele chamou de acordo com o Seu plano” (Romanos 8.28).

“Se é o Senhor quem dirige os nossos passos, como poderemos entender a nossa vida” Provérbios 20.24)

Próxima semana tem mais!


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Liderança Viável e Acessível

por Rick Boxx

Um editorial do destacado jornal de negócios, The Wall Street Journal, citou uma surpreendente tendência que está sendo praticada por executivos muito atarefados.  De acordo com o relato eles estão contratando diretores de recursos humanos (“chief of staff”) – alguém para lidar diretamente com os funcionários, liberando os CEO’s para tratar de responsabilidades mais amplas no âmbito corporativo.

Parece significativo que no momento em que muitos CEO’s já se encontram bastante isolados de seus funcionários tenham agora lançado mão do recurso de designar outro guardião – uma nova camada de isolamento com seus empregados. Obviamente isso torna cada vez mais difícil que um funcionário tenha acesso direto aos superiores. Também leva a grande frustração entre aqueles que acreditam que suas necessidade s não estão sendo ouvidas e suas contribuições não estão sendo reconhecidas. 

O gerenciamento de tempo é fundamental e desconfio que seja uma das razões para essa recente tática. Entretanto, liderança verdadeiramente eficiente tem a ver com servir pessoas e não evitá-las. Quando encaramos o lidar com pessoas como problema em vez de privilégio, nossas prioridades estão seriamente fora de alinhamento.

Existem muitas fontes de consulta no que diz respeito à importância dos líderes estarem em estreito contato com seus liderados. Mas os melhores exemplos são encontrados na Bíblia. No Novo Testamento lemos: “Alguns traziam crianças a Jesus para que Ele tocasse nelas, mas os discípulos os repreendiam. Quando Jesus viu isso, ficou indignado e lhes disse: ‘Deixem vir a Mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas’” (Marcos 10.13-14). 

Um conhecedor da vida de Jesus sabe que Ele tinha uma missão muito clara e dispunha de pouco tempo para cumpri-la. Ainda assim Ele sempre encontrava tempo para atender às pessoas que reclamavam Sua atenção, como na passagem acima. Se o Filho de Deus Se mostrava acessível às crianças, que naquela época nem eram consideradas pessoas, não deveríamos nós ser mais acessíveis aos nossos colaboradores? Eis outros exemplos extraídos da Bíblia:

Monitore regularmente o pulso da sua equipe. Como você vai saber se algum problema importante está para surgir se não se comunicar de forma consistente e próxima com seus empregados? Ignorar questões significativas pode colocar em perigo sua organização. “Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos... os cordeiros lhe fornecerão roupa, e os bodes lhe renderão o preço de um campo” (Provérbios 27.23,26). 

Conheça e se interesse por sua equipe. Quando as pessoas acreditam que seus líderes as conhecem e olham por seus interesses, elas se sentem estimuladas a fazer o melhor possível. “Quando a nação tem líderes inteligentes e sensatos, ela se torna forte e firme; mas quando a nação peca, ela muda de governo a toda hora” (Provérbios 28.2).

Dê a mesma atenção e cuidado que gostaria de receber. Quando temos necessidades prementes queremos comunicá-las a quem possa oferecer-nos assistência. Como líderes, devemos ser igualmente compreensivos com aqueles que se reportam a nós. “Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês” (Lucas 6.31). 

Próxima semana tem mais!


Sobre Estar Sozinho

Dr.  Flávio Gikovate

Não foi apenas o avanço tecnológico que marcou o início  deste milênio. As relações afetivas também estão  passando por profundas  transformações e revolucionando  o conceito de amor.
O  que se busca hoje  é uma relação compatível com os tempos modernos,  na qual exista individualidade,respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma  relação de dependência,  em que um responsabiliza  o outro pelo seu  bem-estar.
A  idéia de uma pessoa  ser o remédio para  nossa felicidade, que  nasceu com o romantismo  está fadada a desaparecer  neste início de século. 
O amor romântico parte  da premissa de que  somos uma fração e  precisamos encontrar nossa  outra metade para nos  sentirmos completos.

Muitas  vezes ocorre até um  processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher;  ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.

A  teoria da ligação  entre opostos também vem dessa raiz: o  outro tem de fazer  o que eu não sei.  Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática  de sobrevivência, e  pouco romântica, por  sinal.

A  palavra de ordem deste  século é parceria.
Estamos  trocando o amor de
necessidade, pelo amor  de desejo. Eu gosto  e desejo a companhia,  mas não preciso, o  que é muito diferente.

Com  o avanço tecnológico, que exige mais tempo  individual, as pessoas  estão perdendo o pavor  de ficar sozinhas, e  aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando  a perceber que se  sentem fração, mas são inteiras.

O  outro, com o qual  se estabelece um elo,  também se sente uma  fração. Não é príncipe ou salvador de coisa  nenhuma. É apenas um  companheiro de viagem.

O  homem é um animal  que vai mudando o  mundo, e depois tem  de ir se reciclando,  para se adaptar ao  mundo que fabricou.  Estamos entrando na  era da individualidade,  o que não tem  nada a ver com  egoísmo.

O  egoísta não tem energia própria; ele se alimenta  da energia que vem  do outro, seja ela  financeira ou moral.

A  nova forma de amor,  ou mais amor, tem  nova feição e significado.  Visa à aproximação  de dois inteiros, e  não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.  Quanto mais o indivíduo  for competente para  viver sozinho, mais  preparado estará para  uma boa relação afetiva.

A  solidão é boa, ficar  sozinho não é vergonhoso.  Ao contrário, dá dignidade  à pessoa.

As  boas relações afetivas  são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.

Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas  vezes, pensamos que  o outro é nossa  alma gêmea e, na  verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso  gosto.

Todas  as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez  em quando, para estabelecer  um diálogo interno  e descobrir sua força  pessoal.

Na  solidão, o indivíduo  entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas
dentro dele mesmo, e não a partir do outro.

Ao  perceber isso, ele se  torna menos crítico  e mais compreensivo  quanto às diferenças,  respeitando a maneira  de ser de cada  um.

O  amor de duas pessoas  inteiras é bem mais  saudável.

Nesse  tipo de ligação, há  o aconchego, o prazer  da companhia e o  respeito pelo ser amado.

Nem  sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você  tem de aprender a perdoar a si mesmo...

Mantendo a Motivação

Por Rick Warren

Existe um ditado geralmente aplicado a eventos esportivos, mas que também é adequado a qualquer empreendimento na vida diária, inclusive ao mercado de trabalho:“Não importa como você começa, mas sim como termina”. Ao iniciar uma nova atividade, como o lançamento de um produto inovador, uma estratégia de marketing criativa ou a implementação de nova tecnologia, geralmente experimentamos altos níveis de entusiasmo. As expectativas são elevadas e as esperanças voam alto antecipando resultados promissores. 

Entretanto, esses picos de energia e empolgação raramente são sustentados. Não é raro as pessoas se sentirem decepcionadas, desanimadas e fatigadas na metade do caminho rumo a um difícil desafio, não importa quanto o objetivo valha a pena. As emoções se acalmam e a realidade se manifesta no trabalho árduo e enfadonho exigido para levar um projeto até o fim. 

Em tempos assim, ajuda muito manter perspectiva apropriada sobre o assunto. Quando começo a sentir cansaço, olho para passagens como Provérbios 25. Ela é ótima para lembrar-me que meus sentimentos não são uma medida confiável sobre como as coisas estão se desenrolando. Provérbios 25:28 nos diz que, “Quem não sabe se controlar é tão sem defesa como uma cidade sem muralhas”. Os sentimentos podem elevar-se e dar voltas, portanto, não podemos confiar em emoções se quisermos concluir com sucesso aquilo que começamos. 

Nossos sentimentos se originam numa variedade de fontes passadas, presentes e futuras. Mas a verdade é que eles geralmente mentem; nem sempre são um reflexo da realidade. E não apenas isso, mas a vida também é complexa e vivemos em meio a uma mistura de sentimentos. “Mesmo no riso o coração pode sofrer, e a alegria pode terminar em tristeza” (Provérbios 14.13). Ou, como alguém já disse, “Às vezes eu rio para não chorar”. 

As pessoas geralmente comparam a vida com uma montanha-russa, repleta de uma combinação de montanhas e vales. Mas na realidade, a vida é mais parecida com os dois trilhos de uma ferrovia. Um trilho representa as coisas boas e positivas da sua vida; o outro, representa os elementos ruins e dolorosos. 

Precisamos reconhecer uma simples verdade: nós vamos sempre nos deparar com o bom e o ruim ao mesmo tempo! Sempre haverá algo de bom e sempre haverá algo ruim acontecendo na sua vida. Não podemos esperar que em um mês tudo esteja bom, e em outro tudo ruim. Sempre teremos uma mistura de ambos, uma mescla entre o amargo e o doce. Embora não possamos separar o bom do ruim em nossa vida, seja no trabalho ou no lar, podemos escolher onde focar e que atitudes adotar quando os eventos acontecem:“Alegrem-se com os que se alegram e chorem com os que choram” (Romanos 12.15). 

Por isso confiar em Deus é fundamental para resistir às tempestades da vida, bem como as surpresas agradáveis. Provérbios 3.5 nos instrui que devemos confiar em Deus de todo o coração e não nos fiarmos em nossas próprias percepções. Estas podem subir e baixar como a maré numa praia. Deus, porém, permanece fiel e constante. 

Próxima semana tem mais!


Problema por Falta de Problemas

Por Robert J. Tamasy

Quem não gostaria de uma semana – ou um único dia - sem ter que enfrentar problemas ou desafios? Parece que não podemos sair da cama pela manhã sem ter que lidar com algum tipo de problema: acordar com um resfriado daqueles; a caminho do trabalho começa a chover e o guarda-chuva ficou em casa; determinados a concluir importante tarefa antes do prazo e descobrir que o colega deixou de fazer sua parte na proposta.

Alguns dias parecem confirmar a Lei de Murphy: tudo o que pode acontecer de errado vai acontecer. Por que não podemos desfrutar das delícias de uma existência livre de problemas? Uma resposta é óbvia: somos apenas humanos. Cometer erros faz parte da “lista de tarefas” dos seres humanos. Vivendo num mundo imperfeito e imprevisível, problemas são inevitáveis.

Mas talvez exista uma razão maior, mais imperativa, para a existência dos problemas. Quem sabe até mesmo um benefício. Vemos exemplos na natureza. A lagarta forma o casulo por instinto. Mas para que seja bem-sucedida e se transforme em borboleta precisa enfrentar um problema: lutar para sair do casulo. Artesãos podem confirmar que a madeira é mais rija e útil quando produzida em ambientes difíceis, onde condições climáticas adversas (problemas) levam a árvore a crescer mais lentamente; mas ao mesmo tempo, mais forte.

No ambiente de trabalhodescobrimosuma realidade: aprendemos mais através do fracassodo quedo sucesso. “Não trabalhei com o empenho devido”;“Omitidetalhe fundamental”;“Subestimei a concorrência (ousuperestimei o mercado)”.Aoexperimentar osucesso podemos não saber se foi decorrência de boa fortuna– estar no lugar certo, na hora certa – ou defatores fora do nossocontrole.

Problemas têm um jeito peculiar de moldar nosso caráter, ainda que o processo exija humildade ou mesmo humilhação. A Bíblia nos exorta:“Não se achem melhores do que realmente são...” (Romanos12.3). Problemas nos lembram nossas limitações, dissipando nossas pretensões de auto-suficiência. Seja em questões de saúde ou financeiras, lutando com decisões além da nossa capacidade, acabamos por tomar consciência que precisamos de ajuda. Assim, ao se deparar com problemas que o deixam angustiado, considere:

Problemas devem ser encarados de forma positiva. Ao invés de murmurar, devemos aceitar os problemas e procurar colher valores positivos ao trabalhar para resolvê-los.“Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança” (Romanos 5.3-4).

Problemas estimulam o senso de equipe. Um grupo de bois trabalhando em conjunto move mais peso do que cada animal sozinho. Problemas atestam que podemos realizar mais coletivamente do que individualmente. “Dois homens podem resistir a um ataque que derrotaria um deles se estivesse sozinho. Uma corda de três cordões é difícil de arrebentar” (Eclesiastes 4.12).

Problemas podem nos levar para Deus. Sem problemas cremos que podemos lidar com qualquer coisa. Mas ao enfrentar circunstâncias difíceis, nossa inadequação torna-se evidente, levando-nos a recordar que necessitamos da intervenção de Deus. “A minha graça é tudo o que você precisa, pois o Meu poder é mais forte quando você está fraco” (2 Coríntios 12.9).

Próxima semana tem mais!


Depósitos e Saques

por Robert J. Tamasy

Receitas e despesas. Créditos e débitos. Ativos e passivos. Depósitos e saques. Esses termos são usados no mundo profissional e empresarial para medir o que comumente chamamos de “lucros ou perdas”. Se você puder manter seus rendimentos acima de suas despesas, acumular mais créditos do que débitos e deter mais ativos do que passivos, seu negócio provavelmente estará em grande forma. 

Depósitos e saques são terminologia bancária, mas também podem ser usadas em termos de relacionamentos, no lar ou no ambiente de trabalho. Todos temos o que os psicólogos chamam de “depósito emocional”, e quando esse “depósito” fica cheio, nos sentimos satisfeitos e confortáveis; quando fica vazio, nos sentimos insatisfeitos e estressados. 

Existem inúmeras maneiras de fazer depósitos no celeiro emocional de outra pessoa, tal como oferecer tempo e atenção. Às vezes um toque carinhoso e adequado pode também ajudar. Mas um dos melhores métodos para se encher o depósito emocional de outra pessoa se dá através do uso oportuno e cuidadoso das palavras. Por outro lado, palavras fora de hora e descuidadas podem diminuir os suprimentos emocionais com a mesma facilidade. 

Lembro-me de ter tido chefes que faziam as duas coisas. Um era habilidoso para me encorajar, especialmente quando eu tinha deixado de satisfazer as suas ou as minhas expectativas. Ele sempre tinha um jeito de me assegurar, “Você se sairá melhor na próxima vez”.  O outro, porém, raramente tinha algo positivo para me dizer. “Se você não quiser ser repreendido por mim, assuma para que tudo esteja satisfatório”, ele me disse certa vez. O problema é que eu sempre era repreendido por ele, quer as coisas estivessem ou não “satisfatórias”. 

A necessidade de apoio emocional e de afirmação difere de pessoa para pessoa, mas todos nós apreciamos palavras positivas de tempos em tempos, já que enfrentamos as negativas diariamente. Em outros Manás discutimos o poder e o impacto da língua – prós e contra – e é útil revisitar periodicamente esse aspecto nos relacionamentos de trabalho. Em especial, considere a percepção que nos é dada pelo atemporal “manual de negócios” – a Bíblia: 

Edificar e não demolir. Sob pressão, sempre é mais fácil acusar do que aprovar. Porém, a marca dos grandes líderes é a capacidade de desenvolver e edificar aqueles que se reportam a eles, equipando-os para desafios ainda maiores. Para obter êxito nisso, precisamos aprender a “flagrar alguém fazendo alguma coisa certa”. “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês dizem façam bem aos que ouvem” (Efésios 4.29).

Se esforce para encorajar e não desanimar. Anos atrás quando estava sendo considerado para um trabalho numa organização sem fins lucrativos, eu era relativamente um aprendiz. Faltavam-me experiências valiosas, mas as pessoas que entrevistavam os candidatos viram em mim um “diamante bruto”, alguém em cujo potencial valia a pena investir. Quando fui contratado meus superiores me orientaram e ensinaram a partir desta perspectiva, e no devido tempo se sentiram recompensados em sua confiança. “O que você diz pode salvar ou destruir uma vida;  portanto, use bem as suas palavras e você será recompensado” (Provérbios 18.21). 

Responda com gentileza e não com ira. Quando enfrentamos prazos fatais ou as dificuldades normais de um dia de trabalho, podemos sem pensar falar de forma áspera e prejudicial para outras pessoas. Porém, exercitando paciência e compaixão, podemos transformar uma situação tensa em um momento de aprendizado positivo. “A resposta delicada acalma o furor, mas a palavra dura aumenta a raiva” (Provérbios 15.1). 

Próxima semana tem mais!


Liberdade no Mercado de Trabalho

Robert J. Tamasy

Nesta data, 04 de julho, para muitos é apenas mais um dia comum. Entretanto, como você deve saber, no dia 4 de julho nos Estados Unidos celebra-se o “Dia da Independência”, quando em 1776, as “colônias” se declararam livres do governo e soberania da Grã-Bretanha. 

O que liberdade significa para você? Alguns dizem que significa poder fazer tudo o que se desejar. Para outros significa libertar-se da opressão ou do controle excessivo. Dicitionary.com define a palavra como “o estado de sentir-se livre ou liberto, e não confinado ou sob limitação física; isento de controle, interferência ou regulamentos externos; poder para determinar uma ação sem restrições”. 

Liberdade é algo apreciado no mundo profissional e empresarial, especialmente por pessoas com inclinação para o empreendedorismo. Elas apreciam fazer o tipo de trabalho que gostam, onde, quando e como desejarem. Evidentemente um componente importante é dispor de recursos necessários para ir em busca dos desejos vocacionais.  

Quando penso em liberdade uma ideia que me ocorre é a da intersecção entre o trabalho (ou carreira) de alguém e sua fé. Existem aqueles que argumentam que o ambiente pragmático do mercado de trabalho, orientado por perdas e ganhos, não deixa espaço para a fé. Eu discordo. Na verdade, creio que a Bíblia nos oferece diretrizes claras para nos tornarmos nos empresários e profissionais que deveríamos ser. Considere o seguinte: 

Liberdade para sermos o que foi planejado para nós. O motivo de não vermos um Volkswagen competindo numa corrida de Fórmula Um é que ele não  foi projetado para isso. De igual modo, se queremos um veículo confortável e econômico para viajar não vamos escolher um carro de corrida. Assim, cada um de nós foi projetado com exclusividade, com personalidade, interesses, habilidades e talentos dados por Deus, que nos distinguem dos demais. Reconhecer isto nos liberta para descobrir nossa realização profissional. “Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Cristo Jesus, Ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que Ele já havia preparado para nós” (Efésios 2.10). 

Liberdade para fazer o que é correto. No exigente e competitivo mercado de trabalho do século XXI, são muitas as tentações para sacrificarmos nossos princípios e transigirmos com nossas convicções a fim de alcançarmos sucesso. Mas a confiança em Deus – e não nas circunstâncias externas – nos liberta para nos aferrarmos aos valores que produzem honestidade e integridade que, por sua vez, alimentam a confiança. “Cristo nos libertou para que nós sejamos realmente livres. ...Vocês, irmãos, foram chamados para serem livres. Mas não deixem que esta liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocês. Pelo contrário, que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros” (Gálatas 5.1,13).

Liberdade para apropriar-se dos recursos de Deus. Se você está iniciando um novo negócio, seria útil contar com o auxílio de um benfeitor rico. A Bíblia diz que Deus é o dono de todas as coisas e Ele generosamente oferece Seus recursos para nosso uso. Se estivermos fazendo o que Ele quer, Ele promete prover nossas necessidades. “E o meu Deus, por meio das gloriosas riquezas que Ele tem para oferecer por meio de Cristo Jesus, lhes dará tudo o que vocês precisam” (Filipenses 4.19). 

Próxima semana tem mais!


Facilitadores da Tentação

Robert J. Tamasy

Quais são as maiores tentações em sua vida – as áreas em que você é mais vulnerável a transigir com seus valores e padrões pessoais e profissionais? Para alguns, a ira é um castigo sempre presente. Tendências irritáveis podem se transformar em explosão à menor provocação. Para outros é a tentação de distorcer a verdade – ou simplesmente mentir – especialmente quando se trata de obter vantagem em negócios, fechar venda ou atrair um cliente. Outros lutam com cobiça ou inveja, nunca satisfeitos com o que possuem ou conquistaram. Existe sempre o desejo de ter mais. Outros ainda lutam com tentações de ordem sexual em suas mais variadas formas, no ambiente de trabalho e outros lugares. Para estes, a luxúria nunca é satisfeita.

Um amigo falou-me há tempos acerca de uma sigla que ajuda a explicar porque nossas tentações parecem mais fortes em diferentes momentos de nossas vidas. A sigla é FISC, ou seja: faminto, irado, solitário e cansado. Cada uma dessas condições pode tornar nossas respectivas áreas de fraqueza ainda mais difíceis de administrar ou controlar.

Por exemplo, quando estou faminto minha inclinação natural para a impaciência fica ainda mais forte. Ao dirigir, resmungo impaciente contra os motoristas que impedem meu avanço. Se estiver num restaurante esperando que minha comida chegue, me descubro menos cortês e compreensivo com a demora. Eu quero o que quero – e já!

Recentemente estava me sentindo irado com uma situação totalmente fora do meu controle. Sentia-me irado por causa da minha incapacidade de fazer algo e fiquei tentado a redirecionar aquela ira para os membros da família.

Todos nós já ouvimos histórias a respeito de – ou nós mesmos experimentamos –  estar só durante uma viagem de negócios e nos sentirmos solitários. Em ocasiões assim, buscamos estabelecer conversações casuais ou até companheirismo aparentemente inocente e, de repente, nos defrontamos com uma situação verdadeiramente comprometedora.

Após um dia particularmente estafante ou depois de concluída uma tarefa difícil que consumiu muito tempo, estar cansado pode rapidamente injetar conflito num relacionamento que normalmente apreciaríamos. Sendo assim, o que fazer quando encontramos tentações ou um desses elementos FISC? Considere os conselhos sobre isso extraídos de um livro venerável, a Bíblia:

Não confunda tentação com mau procedimento. Ser tentado não significa falhar, pelo menos, não ainda. A tentação é apresentada como oportunidade para a má ação, o que a Bíblia define como “pecado”. Até mesmo Jesus foi tentado. “O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou” (Hebreus 4.15). 

Quando tentado devemos buscar ajuda. Alguém disse: “Posso resistir à tudo, menos à tentação”. Muitas vezes a resposta correta à tentação não é tentar com mais empenho resistir. É preciso reconhecer nossa fraqueza e pedir a Deus forças para vencer. “E agora Jesus pode ajudar os que são tentados, pois Ele mesmo foi tentado e sofreu” (Hebreus 2.18).

Tentações demandam escolha consciente. Um comediante usava a expressão, “O diabo me fez fazer isto”, para explicar um comportamento errado.  Entretanto, ninguém pode nos forçar a fazer o que é errado. Nós consideramos e depois determinamos se agimos ou não segundo a tentação. “Mas as pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos” (Tiago 1.14).

Próxima semana tem mais!


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dicas para um locutor de rádio

Cyro César

Não existem fórmulas mágicas para se formar um bom locutor, existem recursos que, quando bem aproveitados, facilitam na locução.

O Locutor e o Microfone

Alguns anos atrás os microfones não possuíam a tecnologia de hoje. Com o desenvolvimento dos atuais, temos condições de ampliar a voz humana a extraordinários limites. A voz passou a ser mais bem detectada, ganhando um colorido todo especial. Da mesma forma que a voz passou a ser amplificada, com a nova tecnologia, surgiram também alguns requisitos básicos a serem observador pelos locutores quanto à sua utilização:

  • ANTES DE USAR UM MICROFONE, DEVE-SE TESTÁ-LO JUNTO AO EQUIPAMENTO.
    Atitude: Coloque a chave do microfone ou o canal em que ele está acoplado à mesa em áudio, e teste-o de forma a saber se está como o funcionamento normal. Via de regra sempre fazemos o teste antes de entrarmos no ar.
  • POSICIONE O MICROFONE DE FORMA CORRETA JUNTO A VOCÊ.
    Atitude: Os microfone são acoplados às "girafas", ou seja, a pedestais metálicos, reguláveis na altura e na distância. Certifique-se de que o microfone esteja desligado e regule-o de forma a ficar em distância e altura compatíveis ao seu trabalho.
  • DISTÂNCIA CORRETA.
    Atitude: Conforme o microfone variam-se as distâncias. Existem microfones mais sensíveis, que devem ficar a pelo menos 1 metro de distância do locutor, devido sua multidireção de captação sonora. É o chamado microfone multidirecional.
    O Shure, Leson e outros de semelhantes características são chamados de unidirecionais, por captarem os sons da voz com qualidade, somente na posição frontal e, neste caso, devem ficar a uma distância de 10 a 20 cm do locutor. Pois do contrário, em distância provocaríamos os famosos "pufs" no ar, que nada mais são do que a saturação na capacidade de captação do mesmo.
  • MAU FUNCIONAMENTO DO MICROFONE.
    Atitude: Se o microfone começar a funcionar mal, não vacile em substituí-lo por outro. Normalmente mau funcionamento do equipamento se dá pelo desgaste do material, por quedas e fortes batidas no mesmo e ainda por mau contato dos cabos e conectores do microfone junto à mesa.
  • CUIDADO COM A RESPIRAÇÃO, POIS O MICROFONE VAI CAPTÁ-LA E AMPLIFICÁ-LA.
    Atitude: Uma das coisas que mais demonstram que um locutor é iniciante é a forma pela qual são feitas as tomas de ar antes de se falar. O microfone amplifica os sibilados da voz
    e os ruídos provocados pela boca. É extremamente desagradável ouvirmos alguns tipos de ruídos provocados pela língua, dentro da boca, durante a locução. Cuide para isto não acontecer.
  • NÃO DÊ APARTES PRÓXIMO AO MICROFONE, A SUA FALA SERÁ CAPTADA E AMPLIFICADA.
    Atitude: Muitas vezes o microfone é deixado aberto no ar, por esquecimento ou propositadamente, quando na passagem rápida de um segmento a outro do programa. Neste momento devemos cuidar para que não provoquemos sons detectáveis junto a ele, tais como: Úfa, Que calor, Vá mais pra lá, etc.
  • SE ESTIVER LENDO NÃO VIRE AS FOLHAS DIANTE DO MICROFONE, VIRE-AS FORA DE SEU ÂMBITO DE ALCANCE.
    Atitude: Procure dispor de forma ordenada as folhas dos noticiários ou da programação. Desta forma, quando você entrar no ar, não correrá o risco de perder-se diante delas.
O Locutor e o Ouvinte

Você deve se identificar com o ouvinte e não o ouvinte se identificar com você. Diante desta colocação. Talvez um pouco contraditória à primeira vista, existe a necessidade de você ser intensamente agradável no ar. Pois, são milhares de ouvintes a presenciarem a sua forma de se comunicar. O ser humano, pela sua própria necessidade de se agrupar, procura se identificar com todas as coisas que o rodeiam e ao mesmo tempo se sentir identificados por elas.

Saiba como cativar os seus ouvintes
  • Tome conhecimento de tudo o que estiver acontece no na emissora, quanto a promoções a serem realizadas no ar, bem como toda e qualquer alteração dentro da programação.
  • Certifique-se de que todo equipamento esteja funcionando normalmente.
  • Confira a programação musical, o roteiro comercial.
Ao ler observe os seguintes detalhes:
  1. Fique atento aos sinais do operador, quando houver, é dele que sai o comando técnico
  2. Interpretar corretamente o texto, para não correr o risco de ser alegre em notícias tristes, ou vice-versa.
  3. O tom precisa ser convincente, de quem acredita no que está falando.
  4. Pronuncie bem as palavras, não esquecendo os finais com "S" ou com "R".
  5. Articule bem o final das frases e realce as frases finais do texto.
  6. Não deixe qualquer ruído atrapalhar a audição do ouvinte. Evite tossir, pigarrear, espirrar ou bater com o lápis ou caneta na mesa. Se acaso acontecer, aja com naturalidade.
O Locutor durante a locução

Quando estiver comandando a programação no ar, não esqueça das regras fundamentais de sincronia e criatividade. O jogo bem elabora, entre as vinhetas e viradas de uma música para outra, traz à sua locução um colorido especial. Procure evitar a falta de concentração no seu trabalho fazendo outras coisas ao mesmo tempo, isto provoca erros.
A concentração é fundamental para a execução perfeita da operação de mesa, quando se trata de um locutor-operador (FM) e ainda é indispensável à sincronia entre o locutor e o operador de áudio (AM). A postura é muito importante, ela revela respeito à programação e ao ouvinte.

O Locutor e a Voz

A voz é o instrumento de trabalho do locutor e através dela muitos conseguem criar uma magia em volta de si. Uma bela voz não é aquela, tão-somente, grave e aveludada; precisamos ainda de uma boa dicção, articulação e interpretação a tudo que falarmos ao microfone.
Existem alguns cuidados para se manter um bom padrão vocal:

  1. Evite tomar líquidos gelados.
  2. Gargarejos com água morna, acompanhados de meio copo de suco de limão pela manhã. Agem como preventivos das infecções da garganta, prejudiciais ao locutor.

(Extraído do livro - Como Falar no Rádio - Editora Ibrasa)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

12 Bênçãos para o Mês de Agosto

 
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“Temos a honra apostólica do Senhor”

Na Ceia de agosto, apóstolo Estevam Hernandes fala do resgate da glória e honra do povo de Deus!

Deus quer mudar a história das nossas vidas, Ele quer que vivamos verdadeiramente a honra apostólica que vem do Senhor, ministrou o apóstolo Estevam Hernandes na noite de sábado (06.08), durante a Ceia de Oficiais do mês de agosto. “Deus cobriu Abraão de honra em todos os seus caminhos. Ele precisava sair de um estado de miséria pessoal e espiritual. Ele vivia em meio à idolatria da casa do seu pai. Seu nome era apenas um título, ele era casado e não tinha filhos, era estéril. Mas Deus queria dar a ele muito mais que isso, queria dar a ele a honra apostólica”, disse ele após ler o texto que está em Isaías 43.

Quando falamos que alguém vai ser honrado, logo pensamos em coisas materiais, prosseguiu. “Mas a honra do Senhor é algo muito mais profundo! Quando observamos João Batista, vemos que ele se alimentava de gafanhotos, mas sua honra espiritual era grandiosa. Todos olhavam para ele e se espantavam. Em Mateus 11.11, a palavra diz que ninguém gerado na terra teve mais poder e autoridade que João Batista. Ele tinha a plenitude da honra espiritual!”, disse ele.  “Esta honra espiritual está sobre a sua vida, os pensamentos que Ele tem a seu respeito são pensamentos grandes!”.

Em Hebreus, vemos que o escritor fala que não devemos ter um coração enganoso como o de Esaú, que por um prato de lentilhas trocou seu direito de primogenitura, disse o apóstolo. “Deus é Deus de alianças! Ele criou o homem para viver em aliança. Deus não é homem para que se arrependa! Satanás te tira da posição de honra, quando, por exemplo, você quebra a aliança com sua família e com o seu ministério. Ele faz as pessoas quebrarem a aliança do casamento. Ele sabe que quando a aliança é quebrada, a honra é retirada”, afirmou.

Ele explicou que Satanás tenta transformar a obra do Espírito Santo em obra de demônio. “Quando cometemos este pecado, ferimos o Espírito Santo e aí não há perdão. A honra é tirada e a pessoa fica em farrapos espiritualmente, Satanás o entrega a uma disposição contrária.”

O apóstolo disse ainda que perdemos a honra espiritual quando não temos temor e nos levantamos contra um ungido de Deus. “Vamos ler 2 Timóteo 2.15-16. Temos que nos apresentar a Deus aprovado. Evite falatórios inúteis, não julgue a obra de Deus, como está em Mateus 7, não julgueis para não ser julgado. Toda vez que trato de forma leviana a obra, estou me despindo da honra de Deus”, disse ele.

O grande câncer é o poder da língua, como Tiago fala no capítulo 1º., a quebra da honra tira o poder do chamado, da escolha e a unção das nossas vidas, alertou o apóstolo. “Quando você troca a honra do Senhor, você recebe o que o diabo tinha para sua vida, como aconteceu com o rei Saul. Ele abriu mão da honra de Deus para ter a honra humana.”

Quando Deus chamou a Abraão, Ele disse que ia mudar seu caminho, afirmou. “Quando Deus olhou para você, Ele disse que ia mudar a história da sua vida! Agora Ele quer que você seja digno a receber a honra de filho. Chegou um tempo em que essa palavra revelada vai fazer a diferença sobre a terra.”

O apóstolo falou ainda da diferença de posicionamento entre Saul e Paulo. “Saul desejou a glória humana e fez aliança com os reis da terra, mas Paulo despiu-se das vestes de Satanás. Deus quer tirar toda descaracterização da sua vida, você tem uma eleição e uma escolha! Deus mudou a história de Abraão mudando seu nome, ele não teria mais um título, mas um nome que significava sua constituição.”

Os erros também não nos impedem de ter honra, disse ele, basta haver arrependimento. “Deus nos dá honra naquilo que erramos, quando nos arrependemos verdadeiramente... Precisamos acabar com a hipocrisia religiosa de desejar o mau para o irmão e reconhecer que precisamos da honra do Senhor! Deus vai te honrar naquilo que você errou, Ele vai dar uma nova oportunidade porque é um Deus de amor.”

Deus quer te coroar de honra e glória, elas pertecem à Igreja do Senhor Jesus, disse ele. “Em Cristo, somos revestidos desta honra e glória e você não é mais um ser humano desprezível! Nós não temos os valores desprezíveis do mundo! Não queremos a glória de Satanás e sim da glória de Deus! Vamos receber a restituição da honra e da glória do Senhor... Receba as vestes santas, que te preparam para um novo tempo!”.

Veja a seguir como Deus derrama a sua honra:

1. “Ele nos envolve com plenitude de honra. Ele coloca um manto sobre nós e nos envolve (Isaías 60.14). Seremos envolvidos e adornados para ser santuário. Virão até nós todos os que nos odiaram, nos desdenharam e nos chamarão cidade do Deus Vivo. O Senhor vai envolver a nossa vida. Comeremos as riquezas das nações e na sua glória eu me gloriarei.”

2. “O Senhor vai abrir um nível superior de relacionamento. Quero subir degraus no meu relacionamento com Deus. As vestes do sacerdote estão sendo colocada sobre as nossas vidas. As vestes de Arão nos dão um novo nível de relacionamento com o nosso Deus. O diabo tem tirado a honra da Igreja, mas hoje o Senhor está restituindo sobre a nossa vida.”

3. “O Senhor vai nos levar para subir no monte (Marcos 9.3). Ali os discípulos viram a glória do Senhor. Ali eles foram preparados para receber a honra do Senhor. As nossas vestes vão brilhar! Estamos subindo no monte. Há um tempo de Deus que ainda não vivemos... As nossas vestes vão resplandecer. Será que eu estou preocupado com a honra que o homem vai me dar? O Senhor está dizendo que vai nos dar dupla honra.”

“Aquilo que eu nunca fui como ímpio, eu sou hoje como ungido do Senhor. O Senhor está me trazendo numa dimensão daquilo que Deus trouxe para Mordecai. Sairei daqui com a honra do Senhor sobre a minha vida”, completou o apóstolo Estevam.

Veja o que Deus faz com o homem a quem quer honrar:

1. Ele coloca a capa. Seremos a unção ambulante de Deus. A nossa vida será de honra.

2. Ele recebe a coroa do rei. A honra de Jesus é nossa, nos pertence.

3. Ele dá o seu cavalo para que nos assentemos e para que todos se curvem e reconheçam que você é honrado pelo rei.

Vamos colocar o nosso ministério acima de todas coisas, completou ele. “Está chegando o tempo de Deus sobre a nossa casa, a nossa família. Estamos abandonando os degraus e nos assentando nas regiões celestiais com Jesus Cristo. O Rei está dizendo, recebe o cetro de poder e autoridade para expulsar demônios, falar em nossas línguas, para ganhar o Brasil para o Senhor Jesus, para ganhar milhares de vidas.”

Divertindo-se Com Nossas Limitações

Por Robert D. Foster

De todas as fobias - medos que nos fazem estremecer - para muitos, a maior de todas é o medo de envelhecer. Há alguns meses atingi a marca de 91 anos! Embora alguns considerem que essa é a idade de um “velho”, eu a encaro como o último estágio da grande aventura que tem sido a minha vida. Pense nisto: O último quarto de uma partida de basquetebol é o mais empolgante; por que isso não seria verdadeiro também para a vida? 

Já me disseram que existem três fases na vida: juventude, meia idade e “Puxa! Você parece ótimo!” Muitos, porém, deixam de atingir esta terceira fase, pelo menos de  maneira significativa e produtiva. Um de meus amigos por exemplo, viu sua vida chegar ao fim aos 50 anos de idade. Pelos padrões atuais ele era relativamente jovem. Outro amigo deixou de viver produtivamente aos 65 anos, virando as costas para uma vida respeitável e uma reputação construída ao longo de seis décadas. Ele estava na altura do “fios-de-prata-por-entre-o-ouro” (uma canção gravada durante o Século XX que fala da alegria de envelhecer com graça e altivez). Apesar do seu legado ainda não estar totalmente constituído, ele desistiu!   Velho demais, cansado demais, ele disse. 

Envelhecimento não precisa ser visto como desvantagem, uma deficiência pessoal. “Ser um jovem de 70 anos”, escreveu o estimado jurista Oliver Wendell Holmes, “algumas vezes é mais empolgante e auspicioso do que ter 40”. 

E é claro, envelhecimento é apenas uma das inúmeras circunstâncias que podem ser percebidas como desvantagem ou como oportunidade. Eis alguns exemplos de pessoas que venceram suas limitações para realizar grandes coisas na vida, indivíduos que recusaram as muletas de suas pretensas “desvantagens”: 

· O escritor Robert Louis Stevenson esteve inválido durante a maior parte de sua vida.

· O poeta Lord Byron tinha um pé deformado.

· O governante romano Júlio César sofria de epilepsia.

· O compositor Ludwig Von Beethoven era surdo.

· O político e líder militar Napoleão Bonaparte era de estatura muito baixa.

· O compositor Wolfgang Amadeus Mozart sofria de uma doença devastadora, hoje conhecida como tuberculose.

· O presidente americano Franklin Delano Roosevelt foi vítima da paralisia infantil.

· A escritora, ativista política e preletora Helen Keller era cega e surda desde a infância. 

Na Bíblia, o apóstolo Paulo resumiu em II Coríntios 12.7-9 sua visão da atitude correta diante das fraquezas e limitações: “Recebi a dádiva de um obstáculo (desvantagem) que me mantém em constante contato com minhas limitações. Três vezes pedi a Deus que o removesse, e Ele me disse: ‘Minha graça é o suficiente; é tudo o que você precisa. Minha força se aperfeiçoa em sua fraqueza’. Depois de ouvir isto, alegrei-me porque Ele deixou que isso acontecesse. Deixei de concentrar-me no obstáculo e passei a apreciar a dádiva. Agora enfrento as limitações com calma, sem hesitação e com bom ânimo” (Tradução livre).   

Seríamos sábios se vivêssemos com essa atitude. Nunca use suas limitações como desculpas para o seu fracasso. 

Próxima semana tem mais!


Crescendo Ajundando Outros a Crescer

Por Rick Boxx

Ao pesquisar sobre “Liderança que Serve”, me deparei com uma citação atribuída a uma professora de seminário cujo nome é J. Carla Northcut, que afirma: “O objetivo de muitos líderes é levar as pessoas a pensar de forma mais elevada do que o próprio líder. O objetivo de um grande líder é ajudar as pessoas a pensar mais alto do que eles próprios”. Pense sobre isso por um momento. 

Às vezes parece que se a expressão “liderança que serve” é de alguma forma considerada na maioria dos ambientes profissionais e empresariais da atualidade, ela é basicamente compreendida desta maneira: “Eu sou o líder, você é o servo. Agora, faça o que eu mando você fazer”. Como a Dra. Northcut ressaltou, a marca de um líder efetivo não é o que ele realiza por si mesmo, mas o que ele predispõe e capacita outros a fazer. 

É preciso um indivíduo forte para se sentir pessoalmente seguro o bastante para ajudar outros a progredir em sua carreira. Um verdadeiro líder que serve busca constantemente por oportunidades de cuidar e encorajar os outros, assistindo seus liderados em sua jornada pessoal e profissional. 

Muitos líderes, incertos acerca de sua própria posição e temerosos que alguém esteja trabalhando para tomar seu emprego, concentram o foco sobre o que outras pessoas podem fazer para exaltar sua própria imagem. “Seu trabalho é fazer com que  eu apareça bem” – foi o que ouvi certo líder dizer à sua equipe. Mas será que essa forma de pensar egoísta contribui para maximizar o desempenho de todos? É possível tornar-se grande ajudando outros também a crescer? 

A Bíblia fala sobre este conceito em inúmeros contextos. Paulo, um dos principais líderes da igreja primitiva, entendeu este princípio. Em I Coríntios 10.24 ele alertou seus seguidores: “Ninguém deve buscar os seus próprios interesses e sim os interesses dos outros”. Este parece ser um excelente ideal a se aspirar, mas será realista para o mercado de trabalho global, guiado pela ideia do tipo “o que você tem feito por mim ultimamente”?  

Embora a Bíblia tenha sido escrita há mais de 2.000 anos, ele argumenta que este é mais do que um ideal nobre e deveria realmente ser um dos objetivos principais de um líder. Por exemplo, em outra parte o apóstolo Paulo escreveu: “Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros” (Filipenses 2.3-4). 

Pedro, um dos primeiros seguidores de Jesus, fez eco a essas convicções quando ofereceu esta admoestação: “Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que Ele os honre no tempo certo” (I Pedro 5.6). Em outras palavras, se você deseja se tornar um grande líder, procure maneiras de servir e exaltar os que estão ao seu redor. No processo, seu próprio patamar se elevará por meio das realizações daqueles que você está liderando.  

O maior de todos os líderes, Jesus Cristo, não apenas expressou Sua crença numa liderança que serve, como também a demonstrou da maneira mais profunda:  “Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para salvar muita gente” (Marcos 10.45). 

Se esse princípio era importante para Jesus, deveria ser igualmente importante para nós. 

Próxima semana tem mais!


Missão, Visão, Valores

Por Rick Boxx

Perguntaram ao meu amigo Estevão: “Se você tivesse que começar seu negócio de novo, o que faria de forma diferente? “ Estevão respondeu rápida e decididamente: “Imediatamente eu esclareceria a visão, missão e valores da empresa e os comunicaria constantemente ao quadro de funcionários”.

Ao longo do tempo Estevão descobriu que, quando a equipe obteve compreensão clara de quem eles eram e entraram em acordo em relação para onde estavam indo, a empresa tornou-se muito mais eficiente. Em essência, eles obtiveram respostas para três perguntas fundamentais: (1) Para onde estamos indo? (2) Como chegaremos lá? (3) Como saberemos que já chegamos?

Max DePree, ex-CEO de uma empresa de móveis para escritório e autor de vários livros, observou que comunicação clara em uma organização é essencial para que ela opere com sua capacidade máxima. Ele disse: “Relacionamentos nas corporações melhoram quando a informação é compartilhada com exatidão e livremente”. 

Esse princípio é verdadeiro para qualquer empreendimento na vida, quer planejando atividades da família, indo para guerra ou desenvolvendo iniciativas beneficentes. Porém, no mundo profissional e empresarial, onde indivíduos únicos se misturam oferecendo variedade de habilidades, interesses e experiências, a necessidade de clareza da visão, missão e valores não pode ser superestimada. Para assegurar o sucesso não pode existir confusão a respeito de planos, metas, expectativas, responsabilidades ou papéis. E essa comunicação não pode ser esporádica: é preciso que seja contínua e completa. 

Por essa razão, empresas exibem fisicamente declarações de missão e visão por todas as suas instalações e escritórios. Escrever tais documentos seria de pouco valor, caso fossem arquivados em gavetas e esquecidos. Quando são periodicamente revistas em reuniões, permanecem em primeiro plano na mente de todos. 

Na Bíblia, o melhor manual de negócios jamais compilado, vemos exemplos em que a necessidade da expressão clara de visão e missão são ressaltadas. Por exemplo, Deus instruiu o profeta Habacuque: “Escreva em tábuas a visão que você vai ter, escreva com clareza o que vou lhe mostrar, para que possa ser lido com facilidade. Ainda não chegou o tempo certo para que a visão se cumpra; porém ela se cumprirá sem falta...” (Habacuque 2.2-3). 

Ao final de Seu ministério terreno, Jesus Cristo fez uma clara afirmação de missão e visão para Sua “equipe”: “Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam Meus seguidores... ensinando-as a obedecer tudo o que tenho ordenado a vocês...” (Mateus 28.19-20). Nessa diretriz concisa, Jesus afirmou a Seus seguidores quem eram, para onde deveriam ir e o que teriam que fazer.  

Trazendo esse conceito para a esfera do mercado de trabalho, torna-se difícil para qualquer equipe ser produtiva, se seus membros não sabem para onde estão seguindo. Sendo assim, lembre-se de delinear sua visão com regularidade e consistência. 

Próxima semana tem mais!