domingo, 25 de outubro de 2009

A UNIDADE ORGÂNCIA DA IGREJA – A Aliança que nos dá vitória contra o Inimigo

O texto de 1 Co 12.12-27, que trata da unidade orgânica da Igreja, nos possibilita a compreensão de verdades essenciais para a transformação da nossa maneira de ser, pensar, falar e agir sobre este organismo vivo e espiritual no qual estamos inseridos, do qual fazemos parte.

1. Fomos todos batizados em um corpo (v. 13a)

Em termos orgânicos e espirituais, a Igreja não é formada de "corpos", antes, é um corpo formado de "membros". Os verdadeiros cristãos, independente de onde estejam, separados por barreiras denominacionais, doutrinárias, ideológicas, conceituais, geográficas, sociais ou qualquer outra, são membros "colocados" para dentro de um único corpo.

2. Bebemos todos de um só Espírito (v. 13b)

O Espírito é a fonte de onde emana vida espiritual. Pelo Espírito somos saciados e nutridos com a vida de Deus. Todo o corpo com os seus membros podem funcionar perfeitamente, pois não haverá escassez desta água renovadora. Todos podem beber, pois não há acepção de órgãos. Não privilégios apenas para alguns. A fonte é abundante e inesgotável.

3. Temos sentido de ser e fazer apenas na relação com o outro (v. 14-23)

A interdependência é a tônica que rege os órgãos do corpo. Um órgão não tem sentido sem o outro, pois só existe para servir, não é um mero adereço no corpo. Nenhum órgão subsiste naturalmente fora do corpo. Só no corpo ele "é", e apenas no corpo ele "faz", se realizando numa relação de reciprocidade de serviço e de utilidade. Ser órgão é ser "parte de", e não "ser em si".

4. Precisamos ter cuidado com o que pensamos e dizemos (v. 15, 16 e 21)

O pensamento precede a fala. A boca fala daquilo que o coração está cheio. A fala manifesta os segredos da alma. O fato de achar e dizer que não somos do corpo não nos tiram do corpo. Afirmar que não precisamos um outro, além de manifestar arrogância, revela também o nosso auto-engano. Precisamos sim um dos outros. Não podemos negar isto com ações ou palavras. Sozinhos não iremos longe. Sozinhos morreremos.

5. Contentemo-nos com a posição que ocupamos no corpo (v. 18 e 24)

É necessário saber que é Deus quem dispõem, coloca, coordena e concede lugares, funções e honras no corpo. Não é simplesmente uma escolha pessoal, antes, se trata de uma determinação soberana e graciosa. Soberana, pois tudo é de Deus, e graciosa, pois não é meritória, não é fruto de nossas obras ou méritos pessoais ocupar este ou aquele lugar, esta ou aquela função, receber esta ou aquela honra. Tudo é dele e para Ele.

6. Cuidemos uns dos outros com igual cuidado (v. 25)

É preciso entender que somos como membros do mesmo corpo, cuidadores. Cuidar implica em nutrir, suster, socorrer, ajudar, ouvir, apoiar e outras ações. Mas, não devemos apenas ser cuidadores. Precisamos cuidar de todos sem acepção, sem preferencialismo. É fazer o bem sem ver a quem. Trata-se de ação misericordiosa e desinteressada. Cuidar é amar. Cuidar é fazer o que deve ser feito, norteado pelos mais nobres sentimentos e objetivos.

7. Soframos com o sofrimento alheio (v. 26a)

A indiferença para com o sofrimento dos outros órgãos do corpo, por suas disfunções, enfermidades, carências ou doenças, não é uma atitude esperada ou desejada de quem está comprometido com o todo. Chorai com os que choram. Se coloque no lugar do outro. Tente perceber suas dores, medos, temores, ansiedades, angústias e frustrações.

8. Alegremo-nos com a alegria alheia (v. 26b)

A inveja, conceituada como "profunda tristeza com o sucesso, conquistas, vitórias, bênçãos e felicidade dos outros" pode impedir, de alegrarmo-nos com a alegria do no nosso irmão, do outro membro. Celebremos, festejemos, regozijemo-nos, alegremo-nos quantas vezes for necessário com a forma de Deus honrar o nosso próximo.

9. Tenhamos uma visão geral do corpo (v. 27a)

Uma visão geral nos possibilita uma compreensão macro da unidade, da comunhão, da interdependência, da grandeza, da beleza, da magnitude, da força, da vitalidade, do crescimento, da força, da inteireza de ser corpo de Cristo. Trata-se de uma visão onde o "eu" se funde com o "tu" formando um "nós".

10. Tenhamos uma visão sistêmica do corpo (v. 27b)

Tal visão nos proporciona uma percepção mais apurada e individualizada da multiplicidade de funções (multifuncionalidade) dos órgãos e membros, das suas particularidades, atribuições e interligações. Das nossas possibilidades de agregar valor ao corpo, e do valor que os demais membros agregam a este corpo.

Uma compreensão da unidade orgânica do corpo é vital para o seu próprio crescimento, para a manutenção de sua saúde e funcionalidade, tanto numa perspectiva do todo, como na perspectiva de cada membro deste corpo.

Cresçamos cada vez mais em unidade para a glória de Deus. Essa é a aliança que nos dá vitória contra Satanás e seus demônios.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sucesso: Sorte ou Trabalho Duro??

Por Robert D. Foster

Alguns conhecem a história do falecido Dave Thomas, fundador de uma bem-sucedida cadeia de restaurantes, que disse: "Parece que quanto mais duramente eu trabalho, mais sorte tenho". Um dos meus colunistas preferidos, Harvey Mackay, adota visão diferente: "Sorte? Não! Bom negócio. Assumir riscos, ser criativo e reagir prontamente ao mercado é o que prevalece sobre a sorte  todos os dias. Fique certo disto." 

Será que foi sorte que transformou a Coca-Cola de um remédio insignificante contra dor de cabeça em uma bebida internacionalmente conhecida e líder de vendas? O conceito dos "jeans Levi's" que passou a utilizar rebites em vez de botões, foi uma decisão de sorte em resposta à necessidade que os mineradores tinham? 

Esteve a sorte ou o acaso envolvidos na determinação da Swanson Company quanto ao que fazer com 260 toneladas de sobras de peru? A idéia inovadora de "TV Dinners" (refeições prontas), partiu de um vendedor da Swanson, que se lembrou dos dias em que servia o exército e das bandejas com três divisões em que eram servidas as refeições. O resultado de aplicar um costume militar ao problema de toneladas de sobras de alimento - pratos congelados compostos de peru e dois acompanhamentos - rapidamente se transformou num conceito inovador para servir refeições rápidas e que foi de encontro às necessidades de uma sociedade superatarefada e em transformação.

Como Dave Thomas e Harvey Mackay observaram, sorte nos negócios ou em qualquer empreendimento, decorre de trabalho duro, criatividade, percepção e obstinada determinação de tirar proveito das oportunidades que se apresentam. A Bíblia menciona notáveis circunstâncias que apóiam esta opinião: 

Foi pura sorte um cordeiro estar preso aos arbustos no alto do monte Moriá para que ele – e não Isaque – fosse oferecido por Abraão como sacrifício a Deus? (Gênesis 22.13).

Foi por mero acaso que José se tornou primeiro-ministro do Egito, posição que lhe permitiu intervir em favor do povo de Israel durante o período de fome? (Gênesis 45.8).

Foi sorte – estar no lugar certo, na hora certa – as águas se deterem formando um paredão para que os filhos de Deus pudessem passar em terra seca? (Êxodo 14.22). 

Instinto, senso de oportunidade, condições de mercado e trabalho duro, tudo isso faz parte da fórmula do sucesso. Mas gostaria de sugerir uma consideração adicional: o papel da Divina Direção ou "Providência", expressão preferida dos Pilgrims, os primeiros colonos puritanos, que ousaram empreender a jornada da Inglaterra ao litoral do Novo Mundo. 

Alguém escreveu: "Deus, Único Soberano, que Teus eternos propósitos sejam revelados, moldem todos os eventos, tanto moral quanto físicos." Podemos não compreender completamente, mas a Providência de Deus está de tal modo combinada com a liberdade humana, que não admite fatalismo. Ela precisa estar ligada à Sua justiça, poder e benevolência.  

Considere esta certeza extraída das Escrituras: "Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito" (Romanos 8.28).


 

sábado, 17 de outubro de 2009

O Valor da Amizade

Por Jim Mathis

 Descobri cedo em minha carreira profissional que, como quase tudo na vida, negócios giram em torno de relacionamentos. Quando abri minha empresa no ramo fotográfico em 1973, um senhor mais velho, de nome Elgin Smith, acolheu-me e apresentou-me às pessoas que eu precisava conhecer. Desde então, sempre tenho feito negócios com amigos e raramente com estranhos.

Acredito que amizade, ou o potencial para amizade, deveria ter prioridade máxima. Tudo se resume em quem você conhece e quem conhece você.

 Alguém disse que os melhores amigos são aqueles que fazem surgir em nós o que há de melhor. Procurar pessoas que possam me encorajar, com as quais eu possa aprender e que também queiram o melhor para si mesmas e para as que as cercam, me parece critério sólido para avaliar e estabelecer novos relacionamentos. Para ser alguém que outros gostam de ter ao lado é mais do que ter um conjunto de habilidades. Por exemplo, os músicos que conseguem os melhores trabalhos não são os que têm maior capacitação vocal ou instrumental, mas aqueles com quem as pessoas gostam de estar. Isso é também verdade, em vários níveis, para outras profissões.  

 Se quer ter amigos, seja amigo. Se quer que as pessoas se interessem por você, mostre interesse por elas. Este é um tópico que a Bíblia considera importante e sobre o qual tem muito a dizer.

 Amizade exige que sejamos amigos. A verdadeira amizade é um relacionamento mutuamente benéfico, tanto nos negócios como na vida pessoal.  Devemos estar dispostos a dar de nós mesmos o que exigimos dos outros."O homem que tem amigos deve, ele próprio, ser amistoso..." (Provérbios 18.24 – tradução livre).  

 Amizade pode ser mais íntimo que relacionamentos familiares. Nossos relacionamentos com membros da família- pais, irmãos, irmãs, primos e avós - são importantes, mas às vezes, por causa da proximidade, do tempo passado juntos, interesses mútuos e lutas compartilhadas, os laços de amizade podem vir a ser ainda mais fortes. O restante do versículo anterior afirma: "...Mas existe amigo mais apegado que um irmão" (Provérbios 18.24).  

 Amizade é consistente. Qualquer um pode agir como amigo quando os tempos são agradáveis e as coisas vão bem. O verdadeiro amigo, porém, permanece junto mesmo durante tempos difíceis e graves. "O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade" (Provérbios 17.17).  

 Amizade exige sacrifícios. O verdadeiro amigo dá de si mesmo, ainda que isso não lhe seja conveniente ou mesmo lhe seja custoso. O exemplo maior disso encontramos em Jesus Cristo, que disse: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos" (João 15.13).

 Próxima semana tem mais!


 

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Natal vem chegando...

Daqui há pouco, chegará o Natal... e no dia 24 do mês de Dezembro, por volta da meia noite, muitas pessoas vão estar ao redor de suas mesas fartas... Nozes, avelãs, figos, pernil, bacalhau, peru, rabanada, pudim de leite condensado, salada de frutas e refrigerantes de qualidade.... Seus filhos, já adultos, estarão com seus meninos e meninas, com os olhos cintilantes de felicidade, aguardando ansiosos a abertura dos presentes pendurados na enorme árvore de Natal... O "dono da casa", orgulhoso e feliz, anda prá lá e prá cá, com o copo de bebida à mão, aprovando os últimos detalhes, vendo sua inocente esposa à pendurar os últimos enfeites na arvore e ajeitar os presente sob a mesma.

Lá na periferia, haverá gente também comemorando o Natal... O humilde trabalhador vem da Loja de R$ 1,99, trazendo três ou quatro pacotes e os coloca sobre a humilde arvorezinha. À mesa, uma toalha de plástico hospeda a também humilde ceia: Frango assado, farofa de lingüiça e uma garrafa pet de "refrigereco" 2 litros. Debaixo da pia tem uma garrafa de plástico de cachaça, aguardando para completar a cena natalina da família.

Na hora do agradecimento a Deus, por toda fartura e satisfação que muitas vezes existe na nossa casa, não podemos nos esquecer da situação de muitos que viverão a segunda cena dessa crônica.

Que tenhamos um Natal diferenciado.... Ainda que eu não possa acabar com toda injustiça humana, tem muito que eu posso fazer para que muitos tenham um Natal melhor. Então, arregacemos as mangas e mãos à obra! Ainda há tempo para que possamos ajudar a transformar o Natal de muitos. Talvez seja necessário uma palavra de animo, talvez seja necessário compartilharmos aquilo que temos.... Ainda dá tempo para que possamos ajudar a muitos a terem um FELIZ NATAL!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Regra de Ouro

Por Robert J. Tamasy

O mundo dos negócios poderia ser descrito como incansável "busca por ganhar": ganhar clientes, market-share, vantagem competitiva. Relatórios diários mostram "ganhos e perdas". Como a crise econômica global se estende, muitos são os que deixam de ganhar. Talvez seja boa ocasião para profissionais e empresários recuperarem a chamada "Regra de Ouro". Ela apareceu originalmente na Bíblia, quando o apóstolo Paulo citou esta afirmação de Jesus: "Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber" (Atos 20.35). 

Embora alguns cínicos digam que hoje a "Regra de Ouro" sofreu nova conceituação, significando "quem tem o ouro dita as regras", o princípio, contudo, permanece verdadeiro mesmo em dias em que o materialismo e o consumismo têm exercido forte poder sobre nossa sociedade.

Generosidade é mais uma exceção do que regra, embora haja algo de curioso, até paradoxal, indicando que dar é mais benéfico e gratificante do que receber. Quando damos não apenas outros recebem, mas nós também recebemos satisfação de sermos canais para que a ajuda chegasse até eles. Ou seja, quando damos, ganhamos!

Há também a compreensão de que não alcançamos nossas conquistas sozinhos, mas "ganhamos" ajuda de outros ao longo do caminho. Oferecer ajuda em forma de recursos tangíveis, tempo, conselhos ou encorajamento é uma maneira de retribuir a generosidade de que fomos alvo. A Bíblia fala muito sobre "dar" e "generosidade". Eis alguns exemplos: 

Generosidade é o caminho certo. No mercado de trabalho frequentemente se discute sobre "o que é certo". Fazer o bem a outros quando se tem oportunidade é o certo e este investimento paga bons dividendos. "O desejo dos justos resulta em bem; a esperança dos ímpios, em ira. Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá" (Provérbios 11.23-25).  

Generosidade promove o bem. Dar com generosidade estabelece forte exemplo positivo a ser seguido."Feliz é o homem que empresta com generosidade e que com honestidade conduz os seus negócios... Reparte generosamente com os pobres; a sua justiça dura para sempre" (Salmos 112.5, 9).  

Generosidade honra a Deus. Amor e compaixão são o centro do caráter de Deus. Haveria maneira melhor de refletir Seu caráter do que dar dos recursos que Ele nos permitiu acumular? "Oprimir o pobre é ultrajar o seu Criador, mas tratar com bondade o necessitado é honrar a Deus" (Provérbios 14.31). 

Generosidade reflete nossa esperança. Nossa confiança está depositada em coisas que se perdem facilmente ou em Deus, fonte primeira de tudo quanto temos? "Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação. Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir. Dessa forma, eles acumularão um tesouro para si mesmos, um firme fundamento para a era que há de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida"  (I Timóteo 6.17-19).  

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Beijo para Suami...


Quero te mandar um beijo,
Cheio de amor e de desejo,
De saudades e paixão...
Junto com este beijo
Eu te mando minha alma,
Te mando meu coração...

T Amo!